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Açúcar deve ter déficit global na safra 2019/2020 – Por Sílvio Persivo

Siga os seus próprios instintos. “Seja você mesmo. Os outros já estão ocupados sendo outras pessoas” (Oscar Wilde).

IV CEDSA TEM LANÇAMENTO DE LIVRO

Acontece nesta segunda-feira, 5, a partir das 17h30, no auditório do Núcleo de Ciências Sociais Aplicadas (NUCSA) da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), o IV Ciclo de Debates do Centro de Estudos Interdisciplinares em Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (CEDSA). A programação foi dividida em duas etapas. A primeira delas está programada para às 17h30 e será o lançamento do livro “Comprometimento, práticas Agency e Community na gestão pública”, de autoria de Maria Marlúcia Lemos e Marluce Paes de Souza. Na segunda, programada para às 18h30, serão desenvolvidos debates e palestras referentes ao tema central do evento.

DECORAÇÃO NATALINA DE JI-PARANÁ COMEÇOU A SER EXECUTADA

Enquanto as ruas e avenidas de Ji-Paraná começaram a receber os enfeites da decoração natalina e, segundo a Presidente da Fundação Cultural de Ji-Paraná, Keila Barbosa, 46 espaços públicos receberão as peças feitas com material reciclado, além da iluminação que serão fixadas nas principais ruas e avenidas, em Porto Velho ainda não se sabe que decoração será feita, nem quando.

NOVO PONTO DE ÔNIBUS COM OS MESMOS VELHOS ERROS

Aliás, por falar em Prefeitura de Porto Velho, o primeiro ponto de ônibus padronizado foi instalado na recém-construída Praça dos Seringueiros, no entroncamento das avenidas Amazonas e Nações Unidas. Segundo o prefeito Hildon Chaves, a partir do modelo criado pela Semtran e executado pela Sema, em todos os pontos de ônibus onde houver necessidade de instalação de novos abrigos de passageiros, será utilizado o modelo padronizado. Uma pena. Como os antigos, o novo ponto de ônibus é horroroso para o usuário. Parece que o pessoal que planeja ponto de ônibus não toma ônibus, pois, se tomassem deveriam saber que da forma como são feitos, inclusive este novo, não protegem nada. Especialmente em dias de chuva, com os ventos que sempre a acompanham, se não houver proteções laterais os usuários continuarão a não ter abrigo.

BLACK FRIDAY DEVE IMPULSIONAR O NATAL

Segundo a promotora do evento Black Friday, a BlackFriday.com.br, este ano deve ter um faturamento 19% maior do que no ano passado, devendo ultrapassar os R$ 2,5 bilhões. O evento, que será realizado, no dia 23 de novembro, será usado como antecipação ao natal, por parte dos consumidores. Este ano com o final de semana estendido se espera que cerca de 40% dos consumidores antecipem compras de natal e faça desatar o represamento das compras por conta da incerteza econômica. Com o cenário consolidado, pela eleição de Bolsonaro, as perspectivas são melhores e se espera um maior volume de vendas. Os produtos mais vendidos durante o evento são os smartphones, seguido por televisores e eletrodomésticos.

O MERCOSUL AINDA É IMPORTANTE PARA O BRASIL

Não será tão simples, como parece, o Brasil não dar atenção ao Mercosul, como afirmou o economista Paulo Guedes, sem ter ainda uma noção clara dos pepinos que terá que enfrentar no governo. Basta ver que, com todos os problemas, o Mercosul é hoje o terceiro maior bloco do mundo, depois do Nafta (México e Estados Unidos) e da União Europeia. Seu PIB total é de US$ 2,8 trilhões (R$ 10,4 trilhões). Isto significa que, se fosse um país, o Mercosul seria a quinta maior economia do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão e Alemanha. Trata-se de uma união aduaneira, ou seja, uma zona de livre-comércio (com eliminação ou diminuição gradual das tarifas alfandegárias dos produtos comercializados), mas que também adotou uma Tarifa Externa Comum (TEC). Esta tarifa, que varia de acordo com o tipo de mercadoria, visa a taxar tudo o que vem de fora do bloco. Ou seja, torna esses produtos mais caros. Acaba sendo, portanto, um incentivo para que os países-membros comprem e vendam entre si. É o caso dos automóveis, principal item exportado pelo Brasil ao restante do Mercosul. No ano passado, nove em cada dez produtos exportados pelo Brasil ao Mercosul foram manufaturados (89%). O bloco ainda é destino de 25% de todas as exportações brasileiras. Além disto, no mesmo período, exportamos para nossos vizinhos muito mais do que importamos deles. Conclusão: nosso saldo foi de US$ 10,7 bilhões (R$ 39,7 bilhões) em 2017, o que contribuiu para fecharmos nossa balança comercial no azul. Participam do bloco como Estados-membros Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – a adesão da Bolívia ainda aguarda aprovação do Congresso brasileiro. Já a Venezuela, absorvida pelo grupo em 2012, foi suspensa em 2016. Além 

disto, o Mercosul também conta com seguintes Estados associados: Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname. Também o Mercosul é o maior mercado para cerca de 7.000 micro, pequenas e médias empresas exportadoras brasileiras: 20% das exportações têm como destino países-membros do bloco. Em retrospecto é preciso anotar que o comércio dentro do Mercosul se multiplicou mais de 8 vezes em quase 30 anos. Talvez seja preciso é modernizar porque o problema é no setor industrial, pois, só somos competitivos para dentro do bloco, mas, não para fora. É preciso incentivo para que a indústria ganhe competitividade para podermos exportar além Mercosul.

ACUÇAR DEVE TER DÉFICIT GLOBAL NA SAFRA 2019/2020

O mundo deve registrar um pequeno superávit de 1 milhão a 1,5 milhão de toneladas de açúcar na safra global 2018/19, iniciada neste mês, e um déficit de até 6 milhões de toneladas no ciclo seguinte (2019/20), projetou o diretor da trading RCMA do Brasil, Felipe Ferraz. A projeção deriva de um recuo de produção de açúcar no Brasil e previsões menos otimistas para a Índia, países que são os maiores produtores mundiais do adoçante. “Os principais fatores a observar são Índia, Brasil, Tailândia, Paquistão, China e Europa”, destacou Ferraz durante apresentação na 18ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, em São Paulo. Para o centro-sul do Brasil, principal região produtora de cana do mundo, a RCMA prevê uma fabricação de 26,5 milhões de toneladas de açúcar na temporada vigente, iniciada em abril. Caso se confirme, o volume seria cerca de 10 milhões de toneladas abaixo do registrado no ano passado.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL

PROFESSOR, JORNALISTA E ECONOMISTA

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