PARA PENSAR
“Em política não existe cedo – só tarde”. Tancredo Neves.
SALDO TRÁGICO
O governo Confúcio (mesmo com o governador cassado por decisão da Justiça Eleitoral) vai completar seis meses e o saldo é trágico. Na campanha Confúcio “vendeu” um Estado exemplar, com as contas em dia, fez mil promessas, mas foi tudo para enganar o povo com a ajuda da mídia de olho na farra da publicidade.
A segurança pública vive um completo descalabro com uma explosão de assaltos, de homicídios e toda sorte de violência. A única medida visível da gestão de Confúcio foi redução do número de policiais nas ruas como medida de economia. A Saúde funciona mal como sempre, hospitais e UPAs deixam de atender pacientes porque falta tudo.
A dívida do Estado só faz crescer, e o governador (??) sequer marca uma data para pagar as dívidas atrasadas com fornecedores. Os programas sociais criados para a eleição de filósofo ariquemense foram extintos ou mal funcionam. Funcionários terceirizados temem não receber. E em meio a essa situação dramática, para completar, o secretariado de filosófico ocupante do Poder é muito fraco. Muita gente diz que se arrepende de ter votado em Confúcio, mas agora é tarde. Vamos ter que aturar.
FALTA FAMÍLIA
O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, que já garantiu que a redução da idade penal vai estar no plenário do Legislativo federal no final deste mês ou início de julho. Na realidade, o que falta no Brasil, antes de mais nada, são ações efetivas que possam evitar o ingresso de menores na delinquência, que hoje em dia não para de tomar conta do País.
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GERAÇÃO DESVAIRADA
Infelizmente, não é de hoje que as coisas vão de mal a pior no Brasil. O fato, porém, é que não adianta combater os efeitos se as causas continuam a produzir uma geração desvairada.
O criminoso é cada vez mais jovem. Os adolescentes infratores começam cada dia mais cedo no submundo.
FORMANDO MONSTROS – Tudo isso vai evidenciando a falta que a família faz, o naufrágio da escola, a insuficiência das religiões que se multiplicam da noite para o dia. Tudo isso e mais o descaso da sociedade só pode contribuir para a formação de verdadeiros monstros.
PALIATIVOS
Enfim, simplesmente reduzir a maioridade penal, para mostrar que alguma coisa está sendo feita, não vai resolver coisa alguma. Qualquer caminho de solução exige que se encontre as raízes mais profundas da violência que envolve os menores para, então, combatê-la como se deve. Mas não para aceitar a ideia de que menores que podem votar não podem responder por crimes praticados. A solução, claro, não é deixar impune, nas ruas, quem rouba, mata, estupra e faz barbaridades que enojam a sociedade.
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É SÓ CONSTATAR
Em qualquer lugar de Porto Velho, até mesmo no centro, o cenário confirma. É um contraste muito grande, problemas tão básicos de cidade pequena aliada ao caos de cidade grande, tanto uma como outra mostram o despreparo dos nossos representantes. O que mais incomoda, principalmente, é a falta de fiscalização pela Prefeitura, em calçadas, terrenos, estabelecimentos comerciais totalmente irregulares; falta de sinalização em lombada, tartarugas, quebra-molas exagerados, excesso de semáforos, e por aí vai.
A coluna está cansada de relatar problemas, sem ver pelo menos o interesse da administração pública em buscar soluções.
E mesmo diante de tudo isso, pela falta de Oposição séria, o péssimo prefeito de nossa capital pode emplacar um novo mandato. Pobre de Porto Velho com tamanho azar…
NOVO CAMINHO
Ontem, no burburinho político da Assembleia, surgiram duas versões em torno do empresário Mário Português (leia-se Distribuidora Coimbra) e seu projeto eleitoral. Na primeira versão as especulações tinham como núcleo a questão de saúde do empresário luso que, diziam, “não voltará à política” por limitações de saúde.
No mesmo palco, outros animadores da cena política garantiam que Mário Português está na verdade procurando outra sigla para filiar-se. Ele quer garantias de legenda para disputar a prefeitura e suceder Mauro Nazif.
Não foi possível contatar, até o fechamento dessa coluna, Mário Português para ouvir suas declarações.
QUESTÃO DE CURRÍCULO
Dentro do PMDB quem se esforça para conseguir a chance de disputar mais uma vez a prefeitura da capital é o deputado federal Lindomar Garçom. Aliás, pelo sua postura oportunista, Lindomar não foi para o PMDB (onde acabou vitorioso para mais um mandato de deputado) por outro objetivo.
O problema de Lindomar é que ele tem um escândalo no currículo, respondendo ação no Judiciário que representa um risco ao seu mandato atual.
Entre os nomes com condições básicas para a disputa pela legenda do PMDB, Mário Português é um dos únicos não contaminados por escândalos. Até o senador Valdir Raupp, o morubixaba da sigla em Rondônia, foi alcançado pelo escândalo com o dinheiro da Petrobras.
ATENTOS
A recente publicação num site jornalistico rondoniense sobre gastos suspeitos na publicidade de instituições públicas motivou uma fonte das mais credíveis a afirmar que virão punições pesadas, contra os responsáveis por mais esse ralo de dinheiro dos cofres públicos.
Mesmo antes da veiculação da denúncia sobre as supostas ilegalidades cometidas com a publicidade custeada pelo erário já estava em andamento uma rigorosa investigação.
Quem usou o ralo da “publicidade” para pagar campanhas completamente desnecessárias se prepare. Vai devolver o que saiu dos cofres públicos com juros. Isto sem se falar das responsabilidades penais a que estarão sujeitos.
CPI DO ALAN
A aprovação pela Câmara Municipal da abertura de uma CPI proposta pelo vereador Alan Queiroz é uma demonstração de que o prefeito começa a perder o controle que tinha da Casa. A CPI vai tentar descobrir a realidade por trás dos gastos de quase um milhão de reais feitos pela gestão (??) de Mauro Nazif com a festa inventada para marcar o início do circuito (ou seja lá o que significa isso) junino de Porto Velho. Certamente, ao gastar essa grana toda num espetáculo de apenas uma noite, fica claro que a prefeitura deve estar nadando em dinheiro. A pergunta que se faz nas ruas: será que isso é parte da grana recebida como royalties das usinas do rio Madeira?
POR DENTRO
Agora a deputada Mariana Carvalho está a par das necessidades dos trabalhadores rondonienses e sobre o que os mesmos esperam de sua atuação em Brasília. Foi o que a própria Mariana anunciou ontem, ao revelar que se reuniu com os presidentes dos sindicatos dos Trabalhadores do Poder Judiciário (Sinjur), Francisco Roque, dos Servidores do Poder Legislativo (Sindler), Raimundo Façanha, dos Técnicos Tributários (Sintec), Joy Luiz Moneiro, dos Servidores do Ministério Público (Sinsempro), Charles Cunha, e da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Rondônia – Adunir , Luiz Carlos Cavalcanti.
Estimulada com o encontro, Mariana declarou: “Vou lutar para incluir na pauta as matérias que precisam serem votadas para beneficiar os trabalhadores”.
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