Em Linhas Gerais

Jaqueline mostra que o Rei está nu, e que deixou de ser humilde, expondo sua prepotência, soberba, egocentrismo e dissimulação- por Gessi Taborda

A FALTA DE GESTORES

Taborda4A coluna bem que poderia – para fugir dos temas mais espinhosos – dedicar-se a publicar factóides produzidos pela prefeitura de Porto Velho (Prefeitura e Consórcio firmam acordo que ajudarão a resolver problemas em distritos; Prefeitura de Porto Velho define ações que serão realizadas no “Dia C”), ficando de bem com o time do prefeito e, talvez, até agradando aos leitores que ainda não compreenderam o mal que representa para o futuro de Porto Velho esse tipo de mandatário.

SÓ FACTÓIDES

FACTOIDEA cidade entra na fase de seu primeiro centenário sem nada de impactante, de grandioso para mostrar. Os factóides fabricados na prefeitura são apenas a tentativa de tapar o sol com a peneira.

Mas eles não conseguem esconder o problema crônico: Porto Velho tem políticos, mas não tem gestores na política. Isso vem desde quando Valadares foi titular nomeado do cargo.

Mauro terminará seu mandato e a cidade seguirá pelo primeiro centenário adentro com seus problemas recorrentes. Só temos perspectivas positivas no longo prazo.

PARA ONDE

FACTOIDECom esse tipo de prefeito que não consegue sair do lugar, é difícil responder para onde vai Porto Velho. Fora os presentes da natureza, não há nenhum marco para causar forte emoção nesse primeiro centenário.

Imaginava-se que Mauro Nazif – eleito fazendo um monte de promessas – ia trazer momentos de euforia e de muita alegria para uma cidade vítima do tal Beto Ali Babá, que fez da prefeitura algo parecido com a mitológica caverna. Mas o cenário não mudou. Estamos completando o primeiro centenário e o resultado é uma realidade de frustrações e decepções.

INCOMPETÊNCIA

FACTOIDEFactóides não são nem notícias. O ex-deputado Nazif deveria ter consciência disso. Afinal, como parlamentar sempre foi um algoz incansável de vários chefes de Executivo e hoje, como é praxe na política, se alia a quem combateu sem ao menos corar.

Nazif já passou da metade de seu mandato e não conseguiu sequer cumprir determinadas obrigações legais.

Agora mesmo sofreu mais uma suspensão, pelo TCE, da licitação na área da coleta e destinação do lixo urbano. O Conselheiro Wilber Coimbra, não gostou do que viu. Certamente tinha um cágado trepado na árvore.

DESNUDADO

JAKEstou impressionado com a candidata Jaqueline Cassol. Embora nunca tenha disputado nenhum cargo eleitoral ela mostra um traquejo surpreendente.

Com sua participação nos debates e nas entrevistas, mostra de forma mais evidente que “o rei está nu”, mais nu do que o filósofo Diógenes com sua lâmpada procurando um homem honesto.

E o rei que deixou de ser humilde, expõe sua prepotência, soberba, egocentrismo e dissimulação, afundando ainda mais o abismo diante de seus pés.

É DO BARALHO

A área econômica do governo (?) Dilma Rousseff vangloria-se de que, depois de cinco meses de recessão, a produção industrial cresceu… 0,7%! E bate o bumbo.

PERGUNTA

Entre os candidatos ao governo de Rondônia quem é que tem capacidade intelectual para comandar o estado?

IMPORTANTE

GAYE quem disse que o tema do casamento gay é importante para que os candidatos expressem sua opinião? Quero ouvir dos candidatos, em todos os níveis, opiniões sobre temas mais relevantes para a atual conjuntura do Brasil.

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ASSUNTO EVITADO

redeFora à manifestação constante do deputado José Hermínio colocando a corrupção como grande preocupação política rondoniense; os candidatos majoritários praticamente não tratam desse assunto em seus programas. Preferem o caminho das promessas fáceis para a saúde, a segurança, a educação, etc, etc, etc.

Corrupção é assunto tabu. Afinal, muitos dos que concorrem ao poder rondoniense tem algum tipo de passagem por esse lado negro da política do estado.

MILHÕES PERDIDOS

redeE assim, o eleitorado continua sem saber quantos milhões Rondônia perde a cada governo pelas atividades de corrupção.

No programa gratuito (faz-me rir!) da TV ninguém topa fazer uma dissecação sobra essas somas astronômicas retiradas do orçamento e da economia estadual, por má fé ou falta de gestão.

Os crimes praticados contra o erário provocam perdas de vidas humanas na rede pública de saúde, perdas da juventude para o crime, por falta de oportunidades na educação e na geração de empregos.

Rondônia certamente estaria muito melhor se não sofresse tantos ataques do esquadrão de corruptos presentes em sua vida pública ao longo dos últimos anos. E mesmo sendo esse um sério problema do estado, nenhum candidato mostra o esboço de (se é que tem) seu programa anticorrupção.

REDE CONSOLIDADA

redeQuem acompanha o desenrolar dos fatos políticos de nosso estado e conhece bem seus personagens principais, sabe que ao longo dos últimos anos se formou uma rede de atividades corruptas que, gravitando dentro e no entorno do poder, promove negócios escusos, depreda os recursos naturais, usam firmas fantasmas em maracutaias no fornecimento de serviços e produtos para o governo.

Esses gatunos e parasitas atuam na lavagem de dinheiro e na evasão fiscal, impedindo o estado de cumprir com seu papel indutor do desenvolvimento econômico e social, pela absoluta falta de recursos.

O povo deveria fazer um pacto em seu próprio favor, não votando de jeito nenhum em candidato suspeito (pelas evidências conhecidas) de roubar os recursos públicos para si e para seu grupo. Também não deveria votar de jeito nenhum naqueles candidatos que são meros laranjas ou membros de famílias notórias na prática da corrupção.

BENEFÍCIOS

redeSe o próximo governo rondoniense assumir o compromisso de combater a corrupção, isso traria enormes benefícios para a população e até para o ambiente econômico do estado. Graças a essa tolerância com a corrupção, Rondônia sofre hoje com um volume altíssimo (que o governo esconde) de sonegação, isso sem falar nas decisões sem nexo que geram uma evasão fiscal estimada próxima do bilhão.

Se toda a receita que vai para o ralo em virtude dos escândalos de corrupção, da evasão fiscal e simples sonegação fosse aplicada em setores como Segurança, Saúde e Educação nossos cidadãos não teriam de ficar jogados em corredores de hospitais; não ficariam (como hoje) à mercê dos bandidos e nem nossas escolas ficaram sem professores num sistema de educação abaixo da crítica.

ALERTA

Olho vivoOs abutres de plantão rondam a candidatura emplumada na esperança de manterem-se para si os melhores e mais influentes cargos no próximo governo. Está chegando a hora do candidato dizer que não vai ter essa gente do seu lado. Se colocar no seu ninho esse tipo de gente, vamos ampliar a desordem sentida no estado.

 

 

 

 

 

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