pela incompetência de Confúcio, o estado está na iminência de perder 700 milhões de reais (que terá de retornar aos cofres da União) destinados à rede de expansão de água tratada no estado.
TERRA DO FAZ DE CONTAS
O assunto foi a manchete de ontem do jornalão do senador (sem votos) aliado do governador Confúcio. O tal veículo tascou em tipos garrafais: “Rondônia tem projeto inovador”: Que projeto, cara pálida? Ora, o jornal responde na suíte: “Estado é o primeiro a ter certificação para cadeias produtivas de frutas”. Certamente, assim o jornalão expôs sua finalidade de manter o governo Confúcio blindado até o fim.
Ora, perguntaria o leitor mais atento a detalhes: “Vai certificar o que cara pálida?” O estado não produz em volume para o comércio fruta nenhuma. Se você for num supermercado, nas feiras ou no mercadinho jamais encontrará uma fruta nativa da região. Se der sorte, poderá até encontrar algumas frutas de época, como o biriba, mas coisa pouca, da chamada agricultura familiar.
Isso vem de longe e não deverá mudar enquanto o estado for comandado por políticos tão chinfrins. Essa é a terra do faz de contas.
NAS COXAS
Faz-se de contas que o Aeroporto é internacional. Faz-se de contas que a via expressa (prolongamento da Jorge Teixeira ao mesmo Aeroporto do Belmont) seja tratada como estrada estadual (pelo menos um leitor garante que a obra que não tem justificativa de prioridade, em construção do canteiro central daquela via é de responsabilidade do estado. Até parece que a importante avenida foi estadualizada, sem ninguém saber).
Faz de contas que Porto Velho tem o seu “Parque da Cidade”, um espaço menor do que quintal de algumas mansões de bairros nobres nas grandes capitais do país, localizado atrás do Shopping, sem arborização, sem equipamentos de convivência (como míseros bancos, com sombra, onde as pessoas poderiam se socializar).
A cidade faz de contas que tem uma rodoviária que, na verdade não passa de um muquifo. Aliás, Porto Velho faz de contas que tem – e isso há muito tempo – um prefeito. Mas, como todo mundo sabe, só faz de contas.
IMPORTANTE
Doença caracterizada por uma lesão no nervo óptico, o glaucoma é causado pelo aumento da pressão ocular. Trata-se de uma doença silenciosa, que afeta milhões de pessoas e é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. O tipo mais comum, o glaucoma crônico de ângulo aberto, ocorre em cerca de 80% dos casos e pode levar à perda total da visão. Em grande parte dos casos, o glaucoma não apresenta sintomas e, por isso, o diagnóstico geralmente acontece quando doença se encontra em um estágio avançado e irreversível.
DE CHAPÉU
Essa é uma terra onde o chapéu acabou virando um ícone por causa de políticos como Ivo Cassol (condenado pela Justiça e com risco de perder o mandato de senador), Alex Testoni (ele prefere boné), o prefeito licenciado de Ouro Preto do Oeste, que acabou colocando o acessório na indumentária do parlamento estadual e, o mais recente, o deputado Adriano Boadeiro, também afastado do mandato por ter se misturado num esquema de corrupção.
Na “Festa do Chapéu” o acessório será o ponto alto. A festa, completamente diferente do cancã francês, está marcada para sábado. É só para mulheres interessadas em ouvir Sarah Silva falando sobre “A mulher no mundo de hoje”. Para participar é preciso comprar um chapéu. Maiores informações pelos fones: 9263-4980 – Diva ou 9249-8982 – Brasil.
A MAIS SERVIDA
Rondônia já figurou como grande produtor de café. Gente como Toninho do Alho, da Rolim de Moura, chegou a virar uma celebridade entre produtores do conilon. Hoje a situação é bem diferente. Não há mais política de fomento à produção dessa que ainda é a bebida mais servida do país.
Os brasileiros são tão apaixonados por café que a bebida tem uma data exclusiva para ser comemorada: 24 de Maio – Dia Nacional do Café. Incorporada ao Calendário Brasileiro de Eventos. O mercado brasileiro de café é um dos que mais crescem no mundo. O país é o segundo maior consumidor, após os Estados Unidos, e o consumo da bebida no País tem crescido ano a ano. Segundo o IBGE, 79% das pessoas tomam a bebida.
Em Rondônia a data, como virou praxe nos últimos governos, vai passar em branco.
NA MOLEIRA
Neste período pré-eleitoral o governador Confúcio Moura virou o saco de pancadas preferido pelos deputados. Nem quem sempre foi de sua base está aliviando. E são críticas capazes de jogar o que ainda resta da autoproclamada capacidade de gestão (pelo menos na publicidade) por terra.
A paulada mais tronitroante foi dada pelo petista Claudio Carvalho. Após cumprir a pena de suspensão do mandato, o deputado da bancada petista disse que, pela incompetência de Confúcio, o estado está na iminência de perder 700 milhões de reais (que terá de retornar aos cofres da União) destinados à rede de expansão de água tratada no estado.
E enquanto isso a dívida da mastandôntica Caerd só sobe para os píncaros. E nem assim há um ponto final nas sinecuras que acabam aumentando astronomicamente a folha dos servidores da estatal, especialmente da casta que recebe enormes estipêndios.
Até o deputado demista, Adelino Follador, andou descendo o cacete no governo, como se não estivesse em sua base de sustentação. O deputado, como a maioria dos moradores de Porto Velho não aguenta mais o descaso com que Confúcio trata a capital.
O foco da crítica do parlamentar foi o abandono em que é mantido o Estádio Aluizio Ferreira, o mais importante do Estado. Ele é a clara demonstração de como esse governo passou praticamente o mandato inteiro desprezando o desporte rondoniense que, claro, não consegue se tornar competitivo especialmente pela falta de praças esportivas decentes.
SURREAL
Somos um estado surreal. Nossos representantes (agora, depois da enorme enchente do Madeira) já começam a falar que cobrarão das usinas (num prazo rápido) a apresentação de um plano para recuperar os trechos erodidos pela tsunâmica cheia do rio. Deverão, claro, usar essa conversa nas campanhas eleitorais.
Ora, se as barragens foram construídas sem um plano que previsse essa cheia atípica, imagina se agora políticos do estado vão conseguir alguma coisa desse povo. No máximo, veremos alguém fazendo quebra-galhos e mesmo assim, com muita demora. Continua achando que tanto o prefeito da capital como o governo do estão são autênticos vexames para quem esperava avanços na qualidade de vida da população.
É O POVO
O ponto maior de estrangulamento de Porto Velho são seus políticos, com raríssimas exceções. Eles não fazem a sua parte. A gente não tem um Ceasa, um centro de convenções, uma área de lazer decente, um anel viário, quase nada de infraestrutura. A cidade está chegando perto de seu centenário. Tudo o que tem de novidade é fruto do empenho de seu povo trabalhador.
Porto Velho se destaca pelo povo corajoso, hospitaleiro e que não se cansa de marchar em rumo ao futuro na busca de novos ideais. Creio numa cidade ainda melhor se esse nosso povo aproveitar as eleições para depurar a classe dirigente, os políticos. A cidade se pergunta que oportunidades e desafios estão postos para um projeto de desenvolvimento sustentável em nossa cidade articulado nas suas dimensões de equidade social, prosperidade econômica, sustentabilidade ambiental e governabilidade democrática.
OUTRA OPÇÃO
Mais um pré-candidato surgiu na reta de largada do processo sucessório rondoniense. É representante de um desses partidos nanicos (PTC) às vezes desconhecidos da grande maioria do eleitorado. Mas o nome tem, pelo que se fala, envergadura. Trata-se do juiz aposentado Leo Fachin, professor universitário da São Lucas. Até agora não dá para dizer qual sua bandeira, qual o significado da postulação. Mas pode ser uma alternativa viável, principalmente nesse oceano de mediocridade e falta de compromisso social e ideológico.
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