Léo Moraes e Jaime Gazola: Essa dupla arrebentou com a gestão na Saúde da Capital alerta Vereador Combate.
Os serviços prestados pela gestão da Saúde da dupla Léo Moraes e Jaime Gazola, prefeito e secretario de Saúde respectivamente de Porto Velho, só são ofertados a população em países africanos. Mas as viagens são para a Europa. Foi o que demonstrou hoje na sessão da Câmara de vereadores o vereador Independente Marcos Combate.
Vereador Marcos Combate denuncia colapso nas UPAs de Porto Velho e acusa secretário de Saúde de inação; Macário Barros pede produtividade e reforço na Atenção Básica
Parlamentares apontam filas de até sete horas, falta de médicos, problemas de infraestrutura e inação da Secretaria Municipal de Saúde, mesmo após decreto de emergência.
A situação da saúde pública voltou ao centro dos debates na Câmara Municipal nesta semana. Em discurso contundente, o vereador Marcos Combate (AGIR) denunciou superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), longas filas e falta de profissionais, acusando a Secretaria Municipal de Saúde de não adotar medidas eficazes desde que o município decretou estado de emergência no fim de fevereiro.
Segundo o parlamentar, unidades como a UPA Sul registram tempos de espera que chegam a seis ou sete horas. Ele afirmou que a escala médica é insuficiente para atender a demanda diária.
“Na UPA Sul, são quatro ou cinco médicos. Três vão para a sala vermelha quando chegam casos graves, e sobra dois para atender mais de 300 pessoas. Isso é justo com a população de Porto Velho? Questionou”
Críticas à gestão e infraestrutura precária
Combate também reclamou da falta de ações efetivas por parte da Secretaria, apesar da possibilidade de acelerar contratações durante o estado de emergência. Ele citou problemas na estrutura física das unidades, como no posto José Adelino, que estaria há mais de um mês sem ar-condicionado na recepção, comprometendo a triagem dos pacientes.
Outro ponto levantado foi o prédio alugado na região da Zona Leste, considerado pequeno e caro, incapaz de atender a demanda local. Para o vereador, essa limitação acaba sobrecarregando outras unidades, como a UPA Sul e o pronto-atendimento Ana Adelaide.
“Qual a dificuldade de contratar mais médicos, enfermeiros e técnicos?” cobrou o parlamentar, alegando ainda que profissionais estariam há mais de 15 dias sem receber.
Ele também criticou a postura do secretário municipal de Saúde, afirmando que o gestor estaria de saída para disputar as eleições e classificando sua condução da pasta como uma “gestão TikTok”, sem resultados concretos para a população.
Durante o pronunciamento, o vereador Macário Barros (UB) pediu a palavra e reconheceu parte das críticas. Para ele, os problemas da rede municipal são estruturais e se arrastam há décadas.
“A saúde de Porto Velho está parada há mais de 20 anos. Não dá para resolver tudo em um, dois ou três anos”, afirmou.
Macário defendeu o fortalecimento da Atenção Básica, medida que, segundo ele, ajudaria a reduzir a pressão sobre as UPAs. O parlamentar também sugeriu adotar pagamento por produtividade para médicos e enfermeiros, como forma de ampliar o volume e a qualidade dos atendimentos.
Ele ponderou ainda que o secretário de Saúde depende de outras secretarias, como Administração e Planejamento, para efetivar contratações e estruturar equipes.
“Precisamos de muito mais do que 500 agentes de saúde e de mais profissionais em geral “ ressaltou. Debate ocorre em meio a denúncias e aumento da demanda
O debate ocorreu em contexto de denúncias de atrasos nos pagamentos de médicos, reclamações sobre contratos considerados inadequados e dificuldades para lidar com picos de demanda às sextas-feiras, domingos e segundas-feiras. Durante esses períodos, vereadores relatam filas extensas e equipes insuficientes para atender a população.
Entre os pontos considerados prioritários pelos parlamentares estão:
- Reforço da Atenção Básica para desafogar as UPAs;
- Contratações emergenciais e/ou concurso público para médicos, enfermeiros e técnicos; Regularização de pagamentos a profissionais;
- Avaliação de contratos terceirizados;
- Melhorias em unidades como o posto José Adelino e prédios da Zona Leste;
- Transparência da Secretaria de Saúde quanto ao planejamentoe às metas.
- FONTE: ASSESSORIA PARLAMENTAR


























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