FILOSOFANDO
“Sugestões de presentes para o Natal: Para seu inimigo, perdão. Para um oponente, tolerância. Para um amigo, seu coração. Para um cliente, serviço. Para tudo, caridade. Para toda criança, um exemplo bom. Para você, respeito.” OREN ARNOLD (1900/1980), pensador e jornalista-editor nascido no Texas, Estados Unidos.
ARMISTÍCIO
Tem gente saudando o recesso no Judiciário e no Legislativo, que começou ontem, como uma espécie de armistício político no país. E muito necessário. Para o advogado rondoniense Caetano Neto, presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania (ADDC) as férias coletivas chegam na hora certa para acalmar os ânimos demasiadamente exacerbados nas últimas semanas.
DEMORADO
A demora excessiva de Hildon Chaves em divulgar os nomes escolhidos para o secretariado municipal tem alimentado as mais estapafúrdias especulações. É importante saber qual o perfil desse pessoal que irá circundar o prefeito para ter-se certeza de que o núcleo duro tucano não comprometerá, já no início, as metas prometidas por Hildon durante a campanha de encontrar saída para a crise ética e de competência que jogou na lama a respeitabilidade da política municipal nas gestões do passado.
FUNDAMENTAL
Espera-se que o time do novo prefeito tenha respeitabilidade técnica e moral. Com um secretário carente dessas condições minimamente fundamentais será improvável que o novo prefeito reverta a crise de confiança que levou a gestão da Turma do Quibe a terminar o período de poder em queda livre.
NOME RUIM
Ontem o nome que sobressaia-se para o comando da comunicação do novo prefeito gerava preocupação. O nome era de alguém fora do círculo de notáveis desse segmento, sem capacidade de executar ou propor uma política de comunicação republicana e democrática, mesmo tendo num passado não muito distante exercido um papel inexpressivo na locução de Expedito Júnior, quando a campanha do tucano emplumado teve a coordenação de Ayres do Amaral, preso recentemente numa operação da PF.
PARTE DO JOGO
A maioria dos prefeitos eleitos nas capitais brasileiras já anunciaram os nomes de seus primeiros secretários. Hildon Chaves ainda mantém o mistério. Sua postura reticente nesse caso justifica-se diante de sua inexperiência política. Isso, como disse ontem um observador da área, faz parte do jogo.
Em política – é verdade – como em tudo o mais que se liga ao Poder, há o fator timing. Certamente – embora ainda não se possa dizer claramente quem funciona como ideólogo do novo prefeito – Hildon Chaves está chegando ao poder devidamente aconselhado.
CATARSE
Espera-se que ele assuma o lugar onde até o último dia do mês estará a “Turma do Quibe” com um secretariado de notáveis, acima dos partidos, para capitalizar concretamente a catarse moral operada nas urnas com a expressiva votação de quem era apenas um debutante concorrendo de forma praticamente independente.
O tipo de secretariado escolhido para assumir no início da próxima gestão municipal vai influir na aura de respeitabilidade do próprio prefeito Hildon, devidamente cacifada pela vitória acachapante no pleito de outubro, quando deu uma surra história nos políticos profissionais da cidade.
UMA PONTE
Diante do cenário de crise em que Rondônia se debate, o ano de 2017 será muito comprido, especialmente para quem carrega em seus ombros a esperança depositada pelo povo. Então que Hildon Chaves tenha ao seu lado gente capaz para que ele seja não um simples pinguela e sim um ponte institucional em direção as eleições de 2018.
IMAGEM
Se o novo prefeito compreendeu bem a tal voz das ruas, vai compor o secretariado da prefeitura distante da imagem e semelhança dos partidos, dos vereadores, dos caciques políticos desacreditados, mas sempre prontos a fazer qualquer negócio para influenciar no Poder, garantindo um naco da máquina pública. O novo secretariado (especialmente o núcleo duro) deve ser montado como fruto de uma reforma política feita por gente de bem, como o próprio prefeito é avaliado pelos eleitores portovelhenses.
MIMO LEGISLATIVO
Está mais do que claro como a presente legislatura da Câmara Municipal termina sem demonstrar nenhum respeito com o dinheiro público e sem parar com o deboche aos contribuintes, certamente confiante de que não sofrerá nem mesmo uma reprimenda de órgãos do controle externo, como é o caso do TCE e até o Ministério Público.
CARA DE PAU
É muita cara-de-pau de Jurandir Bengala, presidente do legislativo municipal (lamentavelmente reeleito), liberar diárias no valor quase 13.500 reais para vereadores fazer um turismo disfarçado – desta feita em Brasília – na participação do 9º Congresso Brasileiro de Câmaras Municipais. Além dessa grana, a edilidade também pagou as passagens.
DEVOLUÇÃO
Detalhe: dois agraciados com o mimo legislativo estão no final do mandato. Clara confirmação de que não tinham nenhum motivo para ir ao DF. Espera-se uma que os órgãos do Controle Externo obriguem os beneficiados devolver aos cofres públicos esse dinheiro jogado fora.
¡Pero qué preciosidad, por favor! Yo eso lo hacía con los apuntes, cuando estaba estudiando, pero lo de esta chica es impresionante.