Em Linhas Gerais

Se há no Brasil um órgão que não merece o menor respeito é o tal do DNIT – por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

Testa de homem não deve servir apenas para segurar as sobrancelhas.CHICO ANÍSIO (1931/2012), Humorista brasileiro.

DNIT VERGONHOSO

Se há no Brasil um órgão que não merece o menor respeito é o tal do DNIT, incapaz de cuidar seriamente de nossas rodovias, embora seja essa uma de suas principais atribuições. Constatei isso mais uma vez na viagem que fiz com a família pela tal Rodovia do Pacífico até Puno, no Peru.

Enquanto no país vizinho a rodovia é de excelente qualidade, sem buracos, perfeitamente sinalizada, com balizamento reflexivo desde Iñapari até Cusco e Puno, com serviço SOS; no Brasil o que temos são trechos com claros exemplos de incompetência e desmazelo da parte do DNIT. São trechos e mais trechos onde o asfalto está completamente deteriorado ou simplesmente deixou de existir, especialmente na ligação de Brasiléia com Assis Brasil, no Acre, totalmente esburacado e sem ninguém trabalhando em sua conservação.

 SEM LEGADO

Certamente muito dessa situação decrépita deve ser creditada à politicagem existente no órgão, especialmente patrocinada pelo famigerado petralhismo que ainda sobrevive em muitos órgãos da gestão federal.

Queira Deus que consigamos nos livrar disso, de gestões decrépitas que mesmo assim produziram figuras como a de Miguel de Souza. Imaginar que chegou a ser vice-governador rondoniense e deputado federal é de doer. E o personagem acabou sumindo do estado sem deixar legado algum, sem merecer saudades da parte boa desse povo trabalhador.

 SIFU

A síntese da incompetência e do caradurismo das autoridades brasileiras, sempre despreocupadas se quem “sifu” é o povo, está, em se tratando da BR-364, no município de Porto Velho. Mais precisamente na obra da Ponte do Abunã, tão anunciada, tão prometida e até comemorada por políticos da cepa do barbudo senador Valdir Raupp (nome de grande influência no DNIT) e até hoje longe de ser terminada.

Talvez para perenizar o faturamento do político por trás do serviço de balsa onde cada cidadão tem de morrer em 18 reais (preço para automóveis) cada vez que precisa atravessar o rio a obra da ponte caminhe no ritmo do cágado.

 SUB APROVEITADA

Deve ser exatamente pelo fracasso brasileiro que a tão decantada Rodovia do Pacífico esteja com aproveitamento baixo na utilização pelas empresas logísticas do setor de transporte brasileiro e peruano.

Não se vê carretas com placas do Brasil no lado peruano e nem caminhões do Peru no lado brasileiro. A estrada existe, mas não passa de um risco de giz. Economicamente (pode ser pela falta da ponte do Abunã) Rondônia ainda não lucra nada com a “Rodovia Interoceânica”.

 XABÚ

Não se deve mesmo acreditar em tudo aquilo que diz a mídia, especialmente quando ela está engajada na defesa de interesses próprios do establishment.

A cobertura da grande imprensa brasileira -Jornais e TVs- cravou Hillary entusiasticamente. Até meia noite – daqui – sites e TVs continuaram apostando na vitória de Hillary, mesmo quando era fácil verificar que Trump estava garantido para ser o novo presidente americano.

 PODE SER

Diante de um cenário francamente favorável às mudanças inusitadas da política é possível esperar novidades imprevisíveis para 2018. Uma delas começa a tomar forma agora, após os resultados da disputa municipal.

Adelino Follador, do DEM, deputado estadual bem avaliado na Assembleia começa a ser estimulado a tentar vôo mais alto. Não será surpresa se ele aceitar o desafio de concorrer a uma cadeira do Senado em 2018. Ele já concorda que os tycoons tipo Raupp, Cassol e até Acir Gurgacz não são mais os “imbatíveis” de antigamente.

 OUTSIDER

Uma tênue linha na comparação entre a saga de Trump, nos Estados Unidos, e de Hildon Chaves em Porto Velho, dois outsider eleitos pelas urnas. Para valer, só Hildon Chaves aqui e Donald Trump lá acreditaram neles mesmos.

 LUZ NO TÚNEL

O maior construtor brasileiro, Rubem Menin, dono da MRV, disse no princípio dessa semana que já enxerga a “luz no fim do túnel” no país. E previu a retomada do crescimento da economia nacional em 2017, possivelmente já nos primeiros meses do ano.

 SUBSÍDIOS

A Aneel acaba de informar que a quantidade de subsídios na área de energia elétrica sobrecarrega em 20% a conta dos consumidores. Neste ano, o volume de recursos deve atingir um total de R$ 18 bilhões.

 VULGARIZAÇÃO

Nunca houve tantos partidos no Brasil. E, paradoxalmente, nunca houve tantos brasileiros sem partido. Nas pesquisas de 2º turno, os eleitores sem preferência partidária passaram de 2/3 da população: 73% no Ibope, um recorde na série histórica do instituto. Eram 45% em 2013. O excesso de siglas vulgarizou e desvalorizou o conceito de partido político no país.

 TENEBROSO

A prisão de 11 pessoas que fraudavam as provas do Enem, transmitindo os resultados das questões para quem pagasse por elas, expõe a extensão da corrupção no país, envolvendo pessoas de classe média que querem se dar bem na vida de qualquer jeito.

Nem um processo seletivo na Educação escapa dessa praga. Imagine, portanto, na política. É um sinal tenebroso do rumo de nossa civilização. Certamente esses estudantes (tal qual os que invadiram escolas com a desculpa do protesto) não cometeriam esses crimes se não tivessem o apoio de seus pais.

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