Em Linhas Gerais

Vergonha: Em reuniões na periferia, consta que cada “participante” dessa conversa chega a receber 100 reais pelo voto – por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

Cada sonho que você deixa para trás é um pedaço de seu futuro que deixa de existir.Steve Jobs (1055/2011), empresário americano.

 PARAISO FANTÁSTICO

Quem teve a pachorra de assistir o debate entre os candidatos a prefeito de Porto Velho da noite de terça-feira, no SBT, certamente ficou pasmo com as declarações do atual prefeito (candidato à reeleição) e a do seu antecessor Roberto Sobrinho (do PT e que continua inelegível) ao fazer declarações sobre a arborização da capital dos rondonienses.

 O CONTO DAS ÁRVORES

Mauro Nazif garantiu, sem ao menos corar, existir um “programa de governo” da sua gestão para o plantio de milhares de árvores da na cidade, com essências nativas da região que, disse, são produzidas em viveiro municipal. E seu antecessor afirmou que durante seu tempo milhares e milhares de mudas foram plantadas nesta capital.

 SÓ SE FOR VIRTUAL

Possivelmente deve ser uma espécie de plantio virtual que não vinga e não vingou nesses 12 anos, já que Porto Velho continua sendo a cidade com a menor cobertura verde, com a menor arborização entre as capitais brasileiras.

Certamente as afirmações do atual e do antigo prefeito (candidatos esse ano) nos remete a uma Porto Velho colocada no paraíso fantástico existente na visão do petista e do prefeito Nazif. Lamentavelmente “Xangrilá” pintada pelos dois políticos não materializada diante dos olhos dos moradores portovelhenses. A realidade é outra: faltam árvores até nas praças públicas e também naquilo que eufemisticamente eles chamam de “parques” da cidade.

 DRENAGEM

E assim, no mundo criado por esses candidatos surgem centenas de creches, milhares de quilômetros de retificação de igarapés e canais, centenas de áreas de fundo de vale recompostas, trânsito futurista e sem engarrafamentos. Agem como se tivessem uma varinha de condão e como se toda a municipalidade que não vê a mágica inventada por eles fossem cegos ou pessoas robotizadas. E por isso enxergam as montanhas do lixo doméstico, dos entulhos não recolhidos e espalhados pela cidade, ou a falta de segurança e de áreas públicas bem cuidadas para o lazer, etc, etc.

 TRUQUE DE MADAME

Não, não há drenagem coisíssima nenhuma. Qualquer chuvinha que cai inunda pontos das vias públicas não só nos bairros, mas também nos centros. É um exagero pintar a cidade de Porto Velho como uma Paris iluminada e uma cidade com a qualidade de vida que, na realidade, estamos anos-luz de conseguir.

E quando falam em turismo deveriam esclarecer que apenas estão com os pés longes da terra enfeitiçados por fantasias criadas sem sequer um esboço verdadeiro. Verdadeiro truque de madame para cima de quem vai votar no próximo dia 2 de outubro.

 CONTROVÉRSIAS

Há um ponto em comum entre todos os candidatos na disputa pela prefeitura, como assessores dos principais partidos inscritos nessa disputa confirmaram em consulta feita pelo colunista.

Todos, indistintamente, afirmam que a campanha de seu respectivo candidato está intensificada; e todos se dizem satisfeitos com a recepção do eleitorado garantindo “o crescimento” de seus candidatos a prefeito. Falam como se o segundo turno estivesse descartado…

 APATIA

Não será certamente o debate realizado pelo SBT em Porto Velho que vai alterar a temperatura da disputa eleitoral pela prefeitura. A emissora tem baixíssimo índice de audiência na cidade. No dia do debate era impossível sintonizá-la a não ser por aparelhos de tecnologia ultrapassada. Na televisão do colunista, que só sintoniza canais em “HD” a TV Allamanda não entra. A alternativa foi assistir o debate pela Internet. Pelo site da emissora era simplesmente impossível. Restou apenas a retransmissão (sofrível) do site Rondoniaovivo.

 PERDA DE TEMPO

Foi um esforço praticamente inútil diante nível ruim do confronto dos candidatos, a partir das perguntas óbvias (parecia até combinadas) dos “jornalistas” do tal canal de TV.

Resumo da ópera: A campanha segue marcada pela apatia e desinteresse. E assim voto do eleitor sem muita convicção pode virar o fenômeno desse pleito de 2016.

 OFENSIVA

No debate do SBT ficou claro uma mudança no comportamento do candidato tucano, Hildon Chaves, iniciando uma ofensiva para reta final. Nada fora dos padrões do “politicamente correto”. Mas dessa vez o candidato oriundo do Ministério Público usou a mordacidade sobre uma colocação de Pimentel, do PMDB, que vinha batendo na tecla de que sabe cuidar das pessoas.

Foi quando o debutante tucano tascou: “Fico preocupado com o candidato falando em cuidar das pessoas. No longo tempo em que foi Secretário da Saúde não botou fim à vergonhosa situação a que ainda submete pessoas mais pobres jogadas nos corredores dos hospitais, ou sofrendo com a falta de atendimento nas unidades de saúde do município, onde falta praticamente tudo”. Pimentel ouviu e não tugiu e nem mugiu. Ficou calado.

 AMORIM

Embora tenha sido colocado na relação dos candidatos impugnados na cidade de Ariquemes, o grande ícone político do importante município, Ernandes Amorim, mantem sua campanha de vereador com todo o ímpeto de quem pretende ser o mais votado desse pleito.

Nome que já foi praticamente tudo na vida pública da cidade, incluindo passagens pela prefeitura, Assembléia e até Senado, Amorim imagina que terá como derrubar o entrave jurídico e garantir para si o único cargo eletivo que não teve em Ariquemes, que é exatamente o de vereador.

 TELES

A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados aprovou ontem o PL 3.453/2015 que vai promover simplificações regulatórias para permitir a competição adequada entre os serviços de telecomunicações. De acordo com o relator do projeto, deputado federal Laércio Oliveira, a iniciativa vai atender as demandas que buscam o aperfeiçoamento do modelo das telecomunicações no país.

 COMPRA DE VOTO

Uma fonte tida como credível garantiu a coluna que pode acontecer uma operação da Polícia Federal em Rondônia para apurar denúncias de supostas compras de votos, em ações especialmente de vereadores candidatos à reeleição. Consta que essa “compra” estaria ocorrendo em reuniões de vereadores com eleitores da periferia onde “cada participante” dessa conversa chega a receber 100 reais se prometer fidelidade ao candidato à reeleição proporcional.

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