Em Linhas Gerais

Sem Vacina contra a gripe H1N1 nas Unidades de saúde da rede municipal de Porto Velho – por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

“O dinheiro não tem a menor importância, desde que a gente tenha muito”. Truman Capote (1924/1984), pseudônimo de Truman Streckfus Persons, escritor americano e pioneiro do jornalismo literário, autor da obra “A Sangue Frio”, reportagem sobre o assassinato de uma família camponesa. O nome pelo qual ficou famoso foi consequência do um novo batismo dado por seu padrasto de origem cubana.

RECLAMAÇÃO DO POVO

A coluna registra uma reclamação procedente, na esperança de que a prefeitura tome logo providências. O estado de conservação do Parque da Cidade, de acordo com observação dos leitores, está com todos os equipamentos da “academia” ao ar livre defeituosos, precisando de reparos ou simples ou de substituição. Os leitores lamentam, também de buracos formados por enxurradas e faltam de drenagem na pista destinada ao “cooper” e caminhadas dos usuários.

SEM VACINA

Quem procurou alguma unidade de saúde da rede municipal de Porto Velho na semana que passou para conseguir a vacina contra a gripe H1N1 ficou decepcionado. A vacinação estava, conforme foi anunciado, estava garantida até o próximo dia 22 desse mês. Quem foi aos postos de saúde na semana passada descobriu que a vacina não existe mais e só durou uma semana, após o lançamento da campanha na capital rondoniense. Ninguém soube informar quando a vacina estará novamente disponível.

ATENTA

É importante que a população fique atenta, pois a transmissão da gripe em todas as suas variantes, inclusive a H1N1, ocorre da mesma maneira. É recomendável evitar locais fechados com grande número de pessoas, pois a gripe é transmitida por secreções respiratórias, como tosse ou espirro, gotículas de saliva e é bastante contagiosa.

INTERINO DESMIOLADO

Isso é o Brasil. Como nomear o começou a acontecer na manhã de ontem, em nosso país: Golpe, trauma histórico ou simplesmente acanalhamento aprofundado da política nacional?

A semana tem um novo lance para enfrentar em relação ao impeachment de Dilma Roussef. A presidenta (é assim que ela gosta de ser chamada) parece que sabia desse novo lance e por isso, no domingo, esteve pedalando tranquilamente em ruas de Porto Alegre.

Waldir Maranhão, o presidente interino da Câmara dos Deputados, surpreendeu o país ao anular ontem as sessões dos dias 15, 16 e 17 de abril, quando os deputados federais aprovaram a continuidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

NO SENADO

Com a aprovação na Câmara, o processo seguiu para o Senado. Waldir Maranhão já solicitou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a devolução dos autos do processo. O presidente interino da Câmara determinou ainda nova sessão para votação do processo de impeachment na Casa, a contar de cinco sessões a partir desta segunda.

Waldir Maranhão, que assumiu a presidência após afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu os argumentos do advogado-geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, por entender que ocorreram vícios no processo de votação, tornando nula a sessão.

JUDICIALIZAÇÃO

Em Brasília afirmava-se na tarde de ontem que Waldir Maranhão decidiu anular as sessões sem dar ouvidos aos técnicos de assessoramento da mesa diretora da Câmara. Segundo consta, a decisão aconteceu na mesma linha do voto de Maranhão, contrário ao impeachment, “por influência do governador maranhense Flávio Dino” que, como se afirma, no domingo pegou uma carona no jatinho da FAB a disposição de Waldir, para Brasília.

A decisão do presidente interino da Câmara gerou uma enorme polêmica que, como tudo indica, deverá ser resolvida pelo STF de forma mais rápida possível, como esperam os políticos e o próprio povo brasileiro que deseja uma solução rápida dessa novela, permitindo ao Brasil sair da paralisia em se que encontra.

PROMESSAS

Desde que anunciou sua participação na corrida sucessória municipal o ex-senador Odacir Soares apresenta não apenas críticas ao atual prefeito da cidade, Mauro Nazif, a quem responsabiliza pelas mazelas que marcam a situação de abandono visível em todos os segmentos da vida urbana de Porto Velho como também apresenta promessas capazes de agradar o eleitorado da periferia.

PAPO QUE AGRADA

Na última semana o ex-senador espalhou sua ideia em favor do transporte coletivo gratuito para os usuários, caso venha a se tornar o novo chefe da administração municipal. É claro que não há almoço grátis. Alguém sempre tem de pagar a conta, mas esse tipo de promessa colocada nas ruas por Odacir costuma agradar muito o povão.

TEM CHANCES?

Até o momento é o único pré-candidato à prefeitura a dar enfoque político-eleitoral no aproveitamento dos espaços conseguidos na mídia, especialmente nas redes sociais. Essa é uma comprovação de que as chances de vitórias de um sujeito reconhecido como “raposa” no tabuleiro eleitoral não devem ser simplesmente desprezadas pelos concorrentes.

Odacir sabe como ninguém do desgosto do eleitorado de Porto Velho com os políticos de um modo geral. O antigo senador já deve seus concorrentes não têm estratégias claras para romper a existência dos eleitores e ele, como mais experiente, pode obter pontos positivos por escolhas simplesmente táticas.

DESABAFO

O colunista abre espaço para o desabafo do leitor Josué Alves de Oliveira, enviado pelo e-mail [email protected], pelo qual você pode se manifesta.

“São milhões de brasileiros desempregados, vítimas de um governo malsucedido e de um Congresso inoperante, uma guerra política cujos atores não têm a menor capacidade de exercerem dignamente os cargos ao quais foram escolhidos pelos mesmos brasileiros que hoje amargam a fila do desemprego. E a triste realidade econômica por qual o País passa é uma luta desenfreada pelo poder, objetivando o favorecimento próprio, sem pensar no povo, que é a verdadeira vítima desse sistema.

Apesar dessa nova manobra urdida pelo presidente interino da Câmara dos Deputados para salvar Dilma e ampliar o período de agonia do nosso país, que as esperanças sejam renovadas, que dias melhores surjam para coroar a honra e a dignidade dos verdadeiros brasileiros, que têm desprendimento, força e coragem para enfrentar esta crise sem precedentes, levantando uma bandeira de amor e paz e muita dedicação em prol de um Brasil justo, onde todos possam viver dignamente.” JAO, de Ji-Paraná.

 A CONFERIR

A pergunta da leitora Suzete Souza Barreto feita à coluna sobre o programa de arborização de Porto Velho, anunciado há mais de um ano pelo burgomestre deve ser repassada ao Ministério Público: “Afinal, o que aconteceu com a tal arborização da cidade, prometida pelo prefeito, motivadora até de seminários e palestras, certamente com o gasto de muito dinheiro dos contribuintes? Até agora a cidade continua sem arborização, embora tenha assistido sem nenhuma resistência o corte de árvores centenárias pelo gestão de Mauro Nazif. Era tudo mentira? Era só mais uma maneira de enganar os cidadãos de Porto Velho?”.

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