Em Linhas Gerais

Aumento Salarial dos vereadores da capital e ainda por cima retroativo, causa revolta na sociedade

FILOSOFANDO

“A impunidade gera a audácia dos maus”. Carlos Lacerda (1914/1977), jornalista e político brasileiro que foi governador do extinto estado da Guanabara.

ANULANDO MILITARES

Fugindo um pouco ao estilo diário, aproveito essa véspera de feriado para colocar à apreciação dos leitores, nesse pequeno artigo, temas importantes para refletirmos, principalmente levando-se em conta que este é, apesar de tudo, um ano eleitoral.

Pela primeira vez na história, desde a separação de Portugal, em 1822, vivemos grave crise sem termos os militares como atores.

Anos de martelar revanchista fizeram com que os próprios ficassem recolhidos em suas missões de rotina de defesa das nossas fronteiras e soberania, desgostosos com a omissão das forças vivas da sociedade diante de campanhas difamatórias e evidente achatamento salarial.

Essa covarde e irresponsável política de calar e anular os militares pode custar muito caro ao Brasil.

GESTÃO EFICIENTE

O período militar, 21 anos de exercício do poder autoritário, foi eficiente na gestão, honrado no trato do dinheiro público e ousado na execução de grandes obras de energia e transportes, entre as maiores e mais importantes do Brasil.

E, no campo social, programas como o de habitação popular (de qualidade) e o Funrural, o primeiro de Castelo Branco e o segundo de Emílio Médici.

Na educação, é quase consenso no meio acadêmico que o presidente Figueiredo deu ao Brasil dois dos melhores ministros, Ruben Ludwig e Ester de Figueredo Ferraz, conforme atesta o senador e professor Cristovam Buarque, crítico do regime de 64.

ALTO PREÇO

A democracia pedida pelos intelectuais, políticos, entidades de classe, tem sido um luxo em se considerando o preço pago pela maioria da população, cada vez mais dependente de projetos sociais.

Os programas mataram o que restava de emprego e de empresas de pequeno porte legalizadas.
Hoje, todos querem viver do Bolsa Família e complementar com o trabalho informal.

PARTICIPAVAM

É só conhecer um pouco da história. Na vigência da Constituição de 46, a mais democrática que tivemos, a presença militar também se fazia sentir pela via do voto popular.

Além de as eleições presidenciais terem sido disputadas com a presença militar, em 46, com a eleição do Marechal Dutra, vencendo o Brigadeiro Eduardo Gomes e, em 50, com Getulio retornando ao poder e derrotando o mesmo brigadeiro.

Em 55, JK venceu o Marechal Juarez Távora e, em 60, Jânio Quadros derrotou o Marechal Lott. Nos anos 50, o Rio, então Distrito Federal, teve inúmeros deputados federais e três senadores militares: Alencastro Guimarães, Gilberto Marinho (dois mandatos) e Caiado de Castro.

ESPERANDO O “MESSIAS”

Ficamos dependendo de um “messias cívico” que faça sentir que os militares não renunciaram à cidadania e muito menos a seu papel histórico. Não para tomar o poder. Mas para servir a pátria!

REPERCUSSÃO

Não imaginei tamanha repercussão da coluna no dia de ontem, quando o destaque ficou para a desfaçatez da edilidade de Porto Velho, aumentando de forma exponencial o vencimento de cada vereador. Dezenas de mensagens chegaram ao nosso endereço de e-mail (epigrafado acima) com críticas pesadas principalmente ao (meu Deus!) presidente da Câmara, o vereador Jurandir Bengala, uma invenção do PT ainda dos tempos em que a prefeitura era dominada pelo personagem cognominado de Ali Babá.

O POVÃO

Para alguns leitores, a decisão desmascara o tratamento em voga na edilidade: “aquelas cabeças nunca foram tão nobres”, disseram. Enquanto isso a população corre o risco de continuar empobrecendo por causa do aumento do desemprego, que pode atingir 12% e a vereança de Porto Velho continua numa boa, com um salário reajustado de forma absurda, mordomias injustificáveis sem ter a menor ideia de como está a vida do trabalhador desempregado e tendo de viver de bicos.  Eles só entenderão o significado do rendimento médio se perderem as eleições e forem apeados da vida pública.

NO BURACO

Outras mensagens assinalaram que enquanto a cidade de Porto Velho permanece no fundo do poço e com grave viés econômico, com desemprego, custo de vida elevado, saúde caótica, sem investimentos em infraestrutura, a decisão dos vereadores aumentando seus próprios salários (e ainda retroagindo no tempo) acontece como uma prova da bagunça política que fabrica arestas sociais na capital rondoniense.

Se a mobilização em curso nas redes sociais não desaguar em manifestações na própria Câmara, esses vereadores continuarão sem entender que representar o povo é missão que exige ser respeitada. Na maioria das mensagens o aviso de que o eleitorado vai cobrar nas urnas de quem engana a população e se locupleta dos recursos sustentados pelos cidadãos-contribuintes-eleitores.

DE VOLTA À POBREZA

inflação alta e o aumento do desemprego podem trazer de volta para a pobreza milhões de brasileiros que acumularam ganhos sociais nos últimos anos. Mas ainda temos uma perspectiva. Especialistas dizem que a retomada do crescimento pode inverter o quadro, mas tudo dependerá de quando a economia se recuperará da pior recessão em 25 anos.

Diante desse quadro, economistas dizem que os ganhos sociais conquistados nos últimos anos estão ameaçados. O país está perdendo 150 mil empregos por mês, o investimento está inibido, existe uma incerteza louca. Vê-se que a realidade rondoniense não é mera coincidência.

ROSA NEGA HC DE LULA

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, negou o habeas corpus em que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedia para a investigação contra o petista na Operação Lava Jato fosse conduzida pela própria corte e não pelo juiz Sergio Moro.  “Em todas as oportunidades nas quais a questão me foi submetida, em Colegiado desta Casa ou em juízo singular, decidi pelo não cabimento do writ contra ato de ministro deste Supremo Tribunal Federal”, anotou Rosa.

Taborda

 

 

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