Nomes cogitados
Pelo que se observa a corrida política em Rolim de Moura, já existe uma legião de pré-candidatos para tentar ocupar um assento no parlamento estadual. O último deputado estadual eleito da capital da Zona da Mata, foi Luiz Cláudio, que obteve a reeleição e posteriormente se elegendo deputado federal. No momento já existem nove nomes na cidade que já se intitulam pré-candidatos rumo à Assembleia Legislativa, mas, com possibilidades de o município ter uma dezena de prováveis candidatos. Esses são os nomes cogitados como pré-candidatos de Rolim de Moura. Adriano Bombeiro, Jair Rocha, Messias, Uender Nogueira, Claudinho da Cascalheira, Maycon, Zé da Jodam, Adeilson e Dr. Ferrari.
Câmara Federal
Ainda falando sobre pré-candidatos em Rolim de Moura, a ex-deputada federal, Marinha Raupp, campeã de mandatos em seis eleições ininterruptas, garante que não sairá candidata nessas eleições. O ex-deputado federal, Luiz Cláudio, com domicílio eleitoral em Rolim de Moura, será um dos pré-candidatos, assim como o ex-presidente da Casa de Leis, Dr. Lauro Lopes, professora Luzenir Mota e Albertina da Emater. O que chama atenção das pré-candidaturas na capital da Zona da Mata, são os nomes de mulheres a disposição para candidaturas para Câmara Federal, enquanto, as mesmas condições não estão senda vistas para candidaturas para estadual.
Enxugando gelo
O pretenso candidato a deputado estadual pelo (PSDB), médico Dr. Ferrari, por entender bastante da área de saúde, sabiamente ventila em seus pronunciamentos quais as medidas em caráter de urgência devem ser atacadas. Com argumentos consubstanciados com profundo conhecimento, ele enfatiza de forma cristalina, que as entregas de ambulâncias de forma desordenadas para os municípios, não é a solução para os problemas que aflige a população e, sim, medidas eficazes por parte dos governantes em suas áreas de ações in loco, evitando assim viagens cansativas e desgastantes para a capital do Estado. Realmente muito oportuno as declarações do profissional dr. Luís Ferrari, está na hora de parar com esse vai vem de pacientes em ambulâncias pela BR 364, conhecida como a estrada da morte, reativando as salas de cirurgias dos hospitais do interior e, evitando encher os corredores do hospital João Paulo em Porto Velho.
Devendo explicações
A cerca de um ano foi ventilado pelo prefeito Aldo Júlio, a doação de um terreno de 21 alqueires na linha 204 pertencente ao município de Rolim de Moura, para construção de um frigorífico de frango. O projeto chegou a ser levado para apreciação e votação da Casa de Leis, onde gerou algumas controvérsias e condicionais para que o bem fosse sacramentado observando as recomendações impostas pela edilidade. É bem verdade que não seria necessário fazer a doação total do terreno, como pretendiam alguns assessores próximo do prefeito, ao que tudo indica estariam querendo eliminar algumas observâncias correlatas ao quesito meio ambiente, além do mais, opiniões diferentes de quem tem experiência no assunto, informaram que cinco alqueires para as instalações estariam de bom tamanho. Infelizmente, decorridos mais de um ano sobre a malfadada construção do frigorífico de frango, nem a Câmara de Vereadores se pronunciou sobre os motivos, dando mais esclarecimentos para a população, nem tampouco o prefeito Aldo Júlio, que deveria se explanar melhor nos veículos de comunicação, para falar quantos empregos diretos e indiretos geraria no município e, porque foi inviabilizado o projeto.
Dissabores
O tão falado recapeamento asfáltico feito nos últimos meses em Rolim de Moura, conhecido como Programa de Governo do Estado, Tchau Poeira, criticados por uns e elogiados por outros, sem dúvida vai dando ares de aspectos diferentes na parte central da cidade. Muitas reclamações por parte dos que moram nos arrabaldes da cidade é, que não possuem um palmo de asfalto em avenidas que medem quase três quilômetros e, em épocas chuvosas gera um verdadeiro deus nos acuda, onde o lamaçal é evidente e não passa nem circulando a pé. Em épocas de sol escaldante aí sim, a poeira toma de conta invadindo as residências deixando as donas de casas muito revoltadas, principalmente quando lavam suas roupas e deixam nos varais, é nítido observar a sujeira geral desabafa uma delas. Quem tem crianças e pessoas idosas também não tem tréguas, quase diariamente tem que levá-los para o sistema da rede pública de saúde, para fazer inalações ou outros procedimentos.
Esperança
O prefeito Aldo Júlio, deve receber ainda uns vinte quilômetros de asfalto envolvendo a esfera estadual e federal, onde provavelmente deve investir em alguns bairros que necessitam com urgência dessa benfeitoria, principalmente onde algumas empresas que ganharam as licitações e abandonaram as obras. Essas empresas que não cumpriram suas obrigações, deveriam ser penalizadas e não participar de certames licitatórios que envolva o município de Rolim de Moura, uma vez que a mesma desistiu depois de iniciar as obras da rua Capibaribe, começando da Aracajú até a Boa Vista. Quanto a recomposição asfáltica na cidade, não tenha dúvida que estava sendo necessário, visto, que a maioria desses asfaltos foram feitos de péssima qualidade, sempre com a complacência da Câmara de Vereadores ao longo do tempo, que não se posicionou no seu verdadeiro papel que é de fiscalizar. Mesmo assim ainda tem várias ruas e avenidas fora do centro da cidade, que precisam de recapeamento geral, como a Tocantins, começando da Sete de Setembro até a Manaus, nas imediações do Centro Educacional de Rolim de Moura, onde o asfalto virou só em pedras de britas totalmente soltas.
Desatencioso
Em várias cidades brasileiras de porte médio ou grande, na maioria dos seus Estados, os mercados municipais são fontes de referências e, se tornam muitas das vezes passagem obrigatória dos turistas que visitam essas cidades. Em Rolim de Moura, o pensamento dos gestores está equidistante quando o assunto é edificar um mercado municipal, embora, a lógica para eles é de esparramar feiras por quase todos os bairros da cidade, onde a maioria não são produtores e sim atravessadores, raramente são oriundos da agricultura familiar ou chacareiros, como nos municípios vizinhos de Santa Luzia e Alto Alegre. O que chama mais atenção em algumas construções por parte da prefeitura de Rolim de Moura, é a falta de atenção nas descrições dos projetos básicos, quando não consta a construção de banheiros, assim aconteceu na Praça do Bosque, um investimento de mais de 1 Milhão e agora numa das feiras construída recentemente na Cidade Alta, próximo uma faculdade. O prefeito Aldo Júlio, precisa rever e corrigi esses pontos negativos de sua administração, falhas dessa natureza não pode passar despercebidos.
Procon
O mundo caminhando de forma evolutiva com a utilização das tecnologias, em especial para pagamentos com cartões e aplicativos como Pix, em Rolim de Moura, a maioria das clínicas médicas que o cidadão se dirige para fazer consultas ou exames, já são advertidos pelas respectivas secretárias, pagamentos só no dinheiro, mesmo você tentando convencer que será debitado ou feito em Pix, a resposta é somente em dinheiro. É inadmissível nos dias de hoje a pessoa sair de casa para pagar um exame de aproximadamente Mil Reais, e ter que levá-lo nas algibeiras por que a clínica só possui esses métodos para atender o paciente. O que causa espanto, é saber que esses estabelecimentos de saúde são tidos como tradicionais na cidade, embora, as exigências sejam muito arcaicas, acho que seria um caso pertinente para se aplicar o Código do Consumidor.
Sem representantes
Sabemos que Rolim de Moura sempre foi e será uma cidade politizada em seus diversos aspectos, mas que momentaneamente passa silenciosamente a nível de Brasília e também do estado, sem nenhum representante nas duas esferas, considerando num passado próximo quando tinha representatividade de sobra, dois deputados federais, senadores, estadual e governador. O rastelo veio de cheio como uma roçadeira estrovenga, eliminando por completo os nossos antigos representantes. Hoje, um município que luta as duras penas para se eleger um deputado estadual, onde a capital da Zona da Mata, em seu aspecto estrutural perde para cidadezinhas como São Francisco e São Miguel, inclusive no campo político onde ambas possuem representantes na esfera estadual. Expedito Neto e Jaqueline Cassol, de fortes laços familiares serem de Rolim de Moura, seus domicílios eleitorais pertencem a Cacoal e Porto Velho, não podendo considerar rolimourenses, basta observar os valores de suas emendas para seus domicílios eleitorais e acompanhar o que foi designado para Rolim de Moura.
Atenção aos bairros
É inquestionável a melhoria do recapeamento do asfalto feito pela gestão do Coronel, Marcos Rocha, o que demonstra a qualidade dos serviços empreendido pelo Programa Tchau Poeira. As reclamações de segmentos da sociedade cobrando a extensão do programa, que contemple os bairros periféricos tem toda razão e, o prefeito Aldo Júlio, tem que conciliar junto aos reivindicantes as melhorias necessárias para que cheguem nessa segunda rodada os investimentos em parceria com o governo estadual. Uma das atenções especiais também, seria a conclusão da maioria dos estacionamentos na parte central e Norte Sul, onde empresários e comerciantes suplicam para construção de novos estacionamentos. Na rua Rio Madeira próximo a autoescola Moraes até a esquina da padaria com a Boa Vista, precisa com urgência de estacionamentos, visto que nos horários de pico, se torna muito perigoso uma vez que os carros fazem fila dupla, e nas imediações existem clínicas e comércio em geral.
Imbróglio jurídico
Vira e mexe o nome do ex-senador Ivo Cassol, entra em cogitações para disputa do pleito eleitoral para o Governo de Rondônia. Quando se pensa que tudo está sepultado politicamente, logo aparecem brechas jurídicas que podem consolidar o nome do ex-governador, deixando vários pré-candidatos assustados, uma vez que a decisão que pode beneficiar uma legião de pretensos candidatos, poderá estender também ao político mais polêmico do Estado. Caso seja convalidado o julgamento que acontecerá até o dia três de agosto, Cassol terá pela frente a dura missão de agilizar em tempo hábil, sua nominata em todos os níveis, posto, que se o julgamento for no dia três no período noturno, como sempre é de praxe do tribunal, ele terá apenas dois dias para organizar a convenção que expira no dia cinco de agosto. As chances apesar de mínimas, elas enquadram dentro do arcabouço jurídico, portanto, o nome de o ex-governador Ivo Cassol, ressurgindo das cinzas causa certo pavor aos nomes até agora despontados como pré-candidatos.
Endrômina
O ex-senador Expedito Júnior, que sempre esteve à frente das decisões políticas no Estado, articulando candidaturas de diversos nomes de proa, inclusive as majoritárias com o foi o caso da indicação e construção da candidatura de Marcos Rogério ao senado na eleição passada, vem passando alguns dissabores políticos, principalmente dos seus principais aliados, que eram o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, que pulou do barco sem deixar salva vidas e, por último o senador Marcos Rogério, que não aguentou a pressão de Brasília e disse não ao ex-senador Expedito Júnior. Como tem um adágio popular que amizade de político não é confiável, talvez o ex-senador Expedito Júnior, esteja apenas com o carnê nas mãos e, na terra de sapos de cócoras com eles. Mas, talvez nem tudo esteja perdido nos planos de Expedito Júnior, caso, ainda almeja uma candidatura solo ao Senado pelo (PSD), só torcer para que a capital Porto Velho, seja superlotada de candidatos em busca da única vaga ao Senado Federal, dessa forma, manter as chamas acesas no interior onde tem as candidaturas de Bagatolli e Jaqueline Cassol, também bem dimensionadas, principalmente no Cone Sul.
AUTOR: FERNANDO GARCIA – COLUNA PORTA ABERTA – DIRETO DE ROLIM
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