Época
No final dos anos 90, a piscicultura em cativeiro no Estado de Rondônia, começou a ganhar os primeiros passos de sucesso, começando pelo interior precisamente em Pimenta Bueno e, depois se alastrando em todo território rondoniense. Mas foi no governo de Ivo Cassol, que os incentivos aos pequenos e médios proprietários de terras, foram significativos para obterem os avanços desejados, com a criação do projeto Hora Máquina, onde todos eram contemplados para construção de represas para criação de alevinos.
Sem incentivo
A construção de represas para criação de peixes em cativeiros, realmente, naquela oportunidade foi muito salutar, principalmente para Rolim de Moura e região. As expectativas foram tantas, que foi implantada uma fábrica de ração no município de Rolim de Moura, causando bastante euforia por parte dos piscicultores de toda região da Zona da Mata, que infelizmente o sonho foi traduzido em desesperança, visto, os altos custos do produto, causando inviabilidade e desânimo por parte dos criadores de peixes, que hoje, sem atenção governamental mais de oitenta por cento desistiram dessas atividades. Em Rolim de Moura, cidade que viveu seu apogeu há duas décadas atrás, com centenas de represas pesqueiras, hoje os piscicultores vivem um drama, onde existem sitiantes com quase trinta represas, encerrando as atividades pesqueiras.
Só lembranças
Sem dúvidas, foi um projeto altamente alvissareiro para a classe de pequenos produtores rurais, que além de possuir o pescado para o alimento familiar, também ganhavam com a venda dos peixes que ajudava no orçamento da família. Rolim de Moura, era visto como cidade modelo para a região e demais cidade do Estado, onde dois ex-Ministros, estiveram na capital da Zona da Mata e, liberaram recursos para construção de um frigorífico de peixes, que depois de construído e ser contemplado com todo o maquinário, por mazelas de ex-administradores o frigorífico evaporou, tendo suas peças e maquinários sucumbidos e sem nenhuma apuração dos fatos que pudessem ao menos saber quem foram os responsáveis.
Atitudes
Várias cidades de Rondônia, continuam em nível altíssimo de pessoas contaminadas pela Covid 19, sem nenhuma ação por parte dos seus mandatários, em especial dos secretários municipais de saúde. O Governo do Estado, também se faz de mercador diante da situação, não tomando providências para frear a onda de aumento de casos de pessoas que estão sendo contaminadas pelo vírus. Com a falta de exigências mínimas para evitar o contágio, nem mesmo os estabelecimentos comerciais, não oferecem mais o produto álcool gel para a clientela, fazendo com que o número de casos do Covid 19, continuem voltando e afetando a vida das pessoas. Com as comemorações das festas juninas, esse número pode aumentar consideravelmente, portanto, que as autoridades voltem a monitorar essa situação, evitando contaminações em alta escala.
Discordância
O Espaço Alternativo em Rolim de Moura, criado ainda na administração da então prefeita Mileni Mota, cuja finalidade era promover alguns eventos e principalmente servir aos feirantes nas quintas feiras e aos sábados, está causando um clima de revolta entre os feirantes, em decorrências das atitudes tomadas pelo prefeito Aldo Júlio. Um dos sitiantes que é produtor rural, informou à coluna, que a prefeitura sempre prometeu novas barracas para os feirantes, mas só ficou no campo da esperança e, de repente são surpreendidos com medidas bruscas por parte do prefeito Aldo Júlio, que segundo informações de feirantes, caso não retirassem as barracas seriam multados em 600 Reais, ao dia, disse inconformado o produtor rural, que disse trabalhar na feira há muitos anos.
Insatisfeitos
Segundo relatos de muitos feirantes que ocupam utilizam o Espaço Alternativo, para venda dos seus produtos, as medidas adotadas pelo prefeito Aldo Júlio, prejudicará sensivelmente suas vendas, bem como terão prejuízos, visto que muitos compraram as barracas sobre encomendas de fábricas com valores considerados, que ainda nem pagaram as primeiras prestações. Muitos afirmaram que a intenção era ter a satisfação de atender os clientes de forma adequada, evitando que os mesmos não tomassem sol e chuva, mas com essas atitudes por parte do prefeito os prejuízos já estão computados com a compra das barracas que agora passam a ser inservíveis para eles. Já a fiscalização, informa que vai cumprir as determinações do Código de Postura, alertando que as barracas não podem ficar no espaço após o término das feiras, o que contraria os feirantes que alegam dificuldades de colocar e desmontarem as barracas nos dias de feiras, alegando que gera muito trabalho para a seara do dia-a-dia.
Casa de apoio
O município de Rolim de Moura, precisa ter ou celebrar convênio com uma Casa de Apoio, em Porto velho, possa acolher dezenas de pacientes que se deslocam semanalmente até a capital do Estado, em busca de tratamento médico. Vários requerimentos já foram feitos ao palácio senador Olavo Pires, em diversas oportunidades visando o bem-estar social, buscando amparar as pessoas doentes e carentes que necessitam de acompanhante familiar. O prefeito Aldo Júlio, inclusive quando foi vereador requereu do poder executivo e, agora, como titular do cargo poderia pô-las em prática onde certamente contribuiria em muito, amenizando as dificuldades e o sofrimento de várias famílias.
Falta de estímulo
De todos esses pré-candidatos ao Governo e ao Senado, o ex-senador Expedito Júnior, era tido desde o término das eleições de 2018, como pretenso candidato ao Senado Federal. Independente se é com Marcos Rogério ou outro candidato, Expedito Júnior, tem candidatura própria dentro do próprio partido (PSD), onde seu filho o deputado federal, Expedito Neto, é o mandatário da sigla a nível regional. Mesmo com todas essas nuances, o que se observa é um Expedito Júnior, cada vez mais distante de uma candidatura ao Senado, dado ao seu silêncio nos meios de comunicações e, vez em quando, até confidenciando para alguns amigos próximos, dizendo que ainda não sabe se sairá candidato. Na verdade, ao que tudo indica, o ex-senador Expedito Júnior, não demonstra mais aquele vigor em percorrer o Estado, uma das suas características em fazer política como no passado, quando percorria a imensa BR 364 e demais regiões que se limitam aos dois lados da sua espinha dorsal.
Transposição
Todas as vezes que se aproxima o período eleitoral, no âmbito das eleições para as vagas de assento em Brasília, começa as velhas e tradicionais tapeações sobre a transposição dos servidores de Rondônia. Ainda concernente a transposição iniciada em 2010, onde se calculava uma faixa de sete mil servidores para serem agraciados para o quadro federal, acho, que ainda não foram chamados quarenta por cento, mas logo surge notícias relâmpagos dando informações que os servidores contratados até 91, já estão sendo transpostos para o quadro da União, graças as articulações imprimidas pelo senador rondoniense e candidato ao Governo de Rondônia, o ji-paranaense, Marcos Rogério.
Evidentemente notícias boas sempre causam expectativas, o que sem dúvida vira o maior alvoroço entre aqueles que sonham passar para o quadro da União e, lógico, vislumbrarem com um certo valor corrigido que pode se dizer aumento significativo em seus holerites. É bom lembrar, que entre declarações de pretensos candidatos e a realidade, estão bastante distantes, basta analisar os servidores aptos a serem chamados desde o ano 87, até os dias de hoje, sendo um verdadeiro Deus-nos-acuda. Ademais, é necessário ter muita cautela e não se encher de ânimos exagerados, pois os reflexos dessa transposição todos já conhecem o tamanho da embromação até chegar ao veredito, aliás, quase todos possuem um parente ou um amigo, que ainda amargam expectativas da primeira transposição que anda a passos de tartaruga. Na verdade, seria de bom alvitre, que as eleições que acontecem de dois em dois anos, pudessem acontecer em período de 12 meses, assim, a esperança ficaria bem mais próxima e o pesadelo seria menos sofrível.
AUTOR: FERNANDO GARCIA – COLUNA PORTA ABERTA / DIRETO DE ROLIM COM INFORMAÇÕES JORNAL FOLHA DA MATA
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