Avisando
O prefeito Aldo Júlio, está clamando para que os munícipes de Rolim de Moura, coloquem galhos de árvores e restos de materiais de construções, em locais apropriados para que agentes da limpeza pública façam o recolhimento para dar destino certo. Tomara que os moradores ouçam o apelo do prefeito, para depois não reclamarem que não foram avisados, onde muitos despejam seus entulhos em ruas e avenidas da cidade, causando empecilho para os transeuntes, bem como contrariando as normas da legislação ambiental, além disso, deixando a cidade com aspecto horrível.
Embromação
A novela da transposição dos servidores em Rondônia, que começou com seus capítulos há cerca de quase duas décadas, continua ainda sem uma previsão final para contemplar uma legião de servidores, que aguardam um desfecho sobre o assunto. Entra ano e sai ano, mas é em vésperas de eleições majoritárias no Estado, o assunto passa a ser bastante ventilado no meio político, principalmente àqueles que almejam planos ambiciosos na vida pública, com forte desejo de morar em Brasília. Volta e meia o assunto da transposição, sonho de centenas de servidores públicos volta à baila, recebendo um turbilhão de palavras adocicadas por parte de pretensos candidatos, inclusive aqueles que já estão em exercício do mandato.
Expectativas
O sonho de ser transposto, a cada dia vivencia um sofrimento sem fim por parte de centenas de servidores, que na ânsia de serem classificados como servidor federal, enfrentam os mais diversos dissabores, uns, porque tem que cumprir certas dinâmicas para concretizar sua passagem ao quadro federal, outros, aguardam ansiosamente pela oportunidade de serem inseridos no programa. Desta forma, como vai avizinhando as eleições, os atores em busca votos colocam esperanças que já estão esgotadas ao longo dos quase vinte anos, colocando expectativas que dificilmente não se traduzem em realidade, assim, como foram assanhados que os contratados até 90, seriam contemplados pela transposição.
As constantes viagens de vereadores de Rolim de Moura, para capital federal, Brasília, está causando muitos comentários nas redes sociais nos últimos meses. Semana passada viajaram para o Planalto Central, vários vereadores do município causando um custo impactante na conta dos munícipes, onde os valores das diárias até o ano passado estavam em oitocentos reais, gerando muitas indagações da comunidade rolimourense. As viagens dos parlamentares mirins de Rolim de Moura, tem que ser deferidas pelo presidente, onde tem uma resolução em que sendo do interesse do poder legislativo, viagens feitas com o veículo da Câmara de Vereadores, para Brasília, as diárias serão contabilizadas do dia em que partiu até a chegada dos dinâmicos vereadores, sendo livre também todo seu abastecimento de ida e volta e, outras despesas caso surgirem durante a viagem.
Passagem
Mesmo tendo o mundo digital a disposição nos dias de hoje, onde podemos solucionar grande parte das reivindicações do parlamento mirim, a Câmara de Vereadores de Rolim de Moura, é uma das que mais gasta com diárias em Rondônia. Foi o tempo em que vereadores faziam viagens para a capital Porto Velho, com descrições de que iriam falar com deputados de suas bases ou postular junto ao governador, embora, tal função cabe ao poder executivo, agora, Porto Velho, serve como sua passagem visto que seus destinos é a capital federal. O presidente da Associação e Defesa da Cidadania, advogado Caetano Neto, que sempre faz comentários esclarecendo qual o papel do vereador, precisa vir a Rolim de Moura, ou acessar o Site da transparência da Casa de leis.
Atendimento
Quando foi instalada a Representação do Governo em Rolim de Moura, aliás, a primeira dentro do Estado, a finalidade era para que fosse atendida toda classe política da região da Zona da Mata. Foi sem dúvida uma visão otimista por parte do então governador Ivo Cassol, que inclusive recepcionava prefeitos, vereadores e outras lideranças da redondeza. Apesar de ainda funcionar como Representação do Governo, não é visto a presença do governador despachando no ambiente em suas vindas para Rolim de Moura. Na verdade, deveria funcionar quando do deslocamento de sua excelência, juntamente com seu secretariado e, assim diminuiria a romaria de vereadores em Porto Velho, o que aliviaria bastante o cofre do legislativo municipal nos gastos com diárias.
Corrigido
Na coluna anterior citamos os nomes dos prováveis candidatos, de Rolim de Moura, visando uma vaga na Assembleia Legislativa e, esquecemos de falarmos de outros nomes que também visam um assento no legislativo estadual. O líder do bairro Cidade Alta, ex-candidato a vereador na última eleição, Maikon, o empresário e ex-presidente da Câmara de Vereadores, advogado Lauro Lopes e o atual presidente do poder legislativo, Claudinho da Cascalheira, são nomes que estarão à disposição do eleitor da capital da Zona da Mata. Outros nomes também estão sendo citados nos bastidores, entretanto, eles próprios não se manifestaram nenhuma vontade até o momento, mas tudo indica que a cidade terá cerca de uns oito candidatos a deputado estadual, o que demonstra que é necessário buscar apoio em outras localidades para consolidar o pleito.
Articulações
A estratégia política estadual no momento é a tomada do palácio Rio Madeira e, para tanto muitas articulações estão sendo montadas para que possam mantê-las em ação no enfretamento ao governo Marcos Rocha. Uma delas em especial seria selar um acordo com o deputado federal Léo Moraes, que tem demonstrado ao longo de suas candidaturas uma boa performance eleitoral na capital, isso sem sombra de dúvidas abriria um verdadeiro clarão político para a pretensa candidata ao Senado, a deputada federal, Jaqueline Cassol. Partindo dessa premissa, o provável postulante ao governo estadual, Marcos Rogério, contaria com apoio incondicional dos irmãos da deputada federal, César e Ivo Cassol.
Mas, o problema no caso seria saber se o deputado federal, Léo Moraes, concordaria em aceitar tal propositura para ser o vice de Marcos Rogério, é cedo, além do mais, teria que contar com a abstinência política de Expedito Júnior, que tanto almeja sua candidatura também ao Senado, diga-se de passagem, que ele vem trabalhando por esse desejo desde que perdeu as eleições para o atual governador Marcos Rocha. São ponderações difíceis de acreditar, embora em política nada pode de se duvidar, como dizia o velho Miné, que na terra de sapos de cócoras com eles. O nome do ex-deputado e prefeito por Santa Luzia e Rolim de Moura, empresário César Cassol, não deixou de causar efervescência no meio político rondoniense, uma vez, que tudo vale para buscar mobilidade e causar irradiações de ondas políticas. Mas no encontro do dia 14 em Ji-paraná, já dá para sentir como será essa mobilidade política almejada pelo senador Marcos Rogério.
AUTOR: FERNANDO GARCIA – COLUNA PORTA ABERTA – DIRETO DE ROLIM
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