PARA FILOSOFAR
Tudo isso que acontece de péssimo desperta e instala em todos nós uma santa ira, uma revolta que, sem perceber, afeta nosso equilíbrio emocional. O Brasil parou e todos os brasileiros de bem querem que o país se desenvolva; que os corruptos sejam postos na cadeia, que reponham aos cofres públicos o que roubaram e que o Brasil saia desta indecente, obscena, desmoralizante e torpe situação em que se encontra.
Daqui dessa nossa jovem Rondônia dá para se constatar que até na administração pública do estado, do município é tudo mais ou menos igual àquilo que acontece na esfera federal. Tudo e imoral, ou amoral. Poucos ou ninguém se salva.
FICANDO DOENTES
Tudo é violento, tudo é suspeito. Não escapa nada, nem os exorbitantes gastos de uma decoração natalina nada surpreendente, nada extraordinária. É um turbilhão de desgraças diante dos olhos dos portovelhenses, marcados pela manada de imutáveis elefantes brancos, pelo desleixo espalhado em ruas, praças, do centro aos bairros, fazendo que o nosso cotidiano vá de mal a pior, nos fazendo adoecer.
MORTE LENTA
Isso acontece ao percebemos que não temos o menor controle dessa violência generalizada, maquiada por quem está no topo do poder, tanto no estado como no município, com publicidade, mal feita, enxovalhante e paga (pasmem!) pelos cidadãos-contribuintes-eleitores.
E assim, nesse verdadeiro teatro do absurdo cada um de nós vai se embrutecendo, morrendo aos poucos ao perder a fé de que nada vai mudar e de que os escarnecedores continuam dando as cartas, gozando da impunidade por todo o mal que praticam.
A ESCOLA COMPROVA
Na semana que passou, a escola Eloisa Bentes Ramos, localizada no bairro Flodoaldo Pontes Pinto (no antigo bairro Calama) sofreu o seu quadragésimo roubo. Essa rotina começou quando o governador Confúcio decidiu tirar a segurança física das escolas. Praticamente não há mais nada para roubar naquela escola do estado.
RECADO
Mesmo assim os ladrões deixaram um recado: na próxima visita vão levar os ar-condicionados restantes. Essa é a comprovação de que esse governo já foi longe demais. E nem por isso os órgãos de controle externo e do judiciário tomam providências sérias contra ele que, diante de todo o descalabro derrama uma enxurrada de propaganda na televisão que, é claro nada tem a ver com a realidade do estado.
CASO DA SAÚDE
O fato relatado acima apenas segue o exemplo que vem de cima, do governo federal. Chega a dar nojo no contribuinte a publicidade mentirosa do “mais médico” inventado pela presidente petista Dilma Roussef.
Fatos comprovando que vários “médicos cubanos” do programa sequer eram médicos formados mostram a calhordice da publicidade milionária. E o que não dizer da corrupção desse setor produzindo imagens de maços de dinheiro sendo jogados na rua como tática de livrar do flagrante, lá no Recife (PE), corruptos enfronhados no setor de saúde pública da “pátria educadora”, que é outra mentira sustentada pela publicidade paga com nosso dinheiro.
AFUNDANDO
E nesse diapasão “la nave vá” por aqui também. O governo faz uma enorme propaganda de seu programa de rodovias e lá vem um deputado para dizer que as estradas estaduais (as asfaltadas) é uma buraqueira só e que o DER-RO é um departamento paquidérmico, com máquinas mais tempo paradas do que fazendo estradas.
O barco afunda, mas o poder é uma festa! E assim, o cidadão vai ficando descrente cada vez mais. Afinal, por que tanta tolerância dos órgãos de controle externo com a propaganda mentirosa do poder público em todos os níveis?
BRINDAR? O QUE?
É por acreditar nessa tolerância como praxe que a própria prefeitura da capital rondoniense gastou uma montanha de dinheiro com um folhetim apócrifo sofismando sobre um cenário que apenas Nazif e seus áulicos enxergam. Com esse prefeito do PSB melhoraram os números da economia do município? O IDH dos moradores de Porto Velho cresceu? O desemprego diminuiu? A segurança do trânsito melhorou? O transporte público se modernizou? Nada disso, mas tem gente achando que é preciso brindar.
CONVERSA SURREAL
Então é mesmo de levar o cidadão que paga impostos a adoecer. Afinal, ainda tem gente de colarinho engomado querendo livrar a cara de quem está no Poder fazendo “pedaladas”, como se isso não fosse crime, não fosse um assalto ao brasileiro comum.
Ou a Lei de Responsabilidade Fiscal é para valer e a nossa Constituição é de fato para ser seguida no que diz respeito à questão orçamentária, seja pelos gestores dos Estados, dos Municípios e da União, ou iremos continuar assistindo a rebaixamentos de nossa nota de crédito por muito tempo.
NÃO CUMPREM AS LEIS
Voto popular não dá direito a ninguém de descumprir a Lei. Qualquer lei. Mas na prática não isso o que vemos. Em Porto Velho o prefeito não cumpre as leis mais comezinhas, como a de assegurar que nossas calçadas sejam destinadas aos pedestres e não ao comércio de pirataria e contrabando. Ele não faz nada para cumprir a lei por não temer qualquer punição dos tais órgãos de controle externo, como é o caso do MP.
AS PEDALADAS
É isso o que também acontece na esfera federal em relação às pedaladas fiscais de Dilma Roussef. O governo adotou práticas contábeis falhas com o objetivo explícito de obscurecer os resultados fiscais, ocultando assim déficits bilionários em nossas contas. Esta é a conclusão de quem lê tal artigo.
Tentar justificar este crime alegando que a sua prática teria “protegido os menos favorecidos, tais como os beneficiários do MCMV”, além de ser falacioso, abre um precedente seríssimo, que pode nos afastar do Estado de direito, pois sempre haverá um “bom motivo” para não se cumprir alguma LEI, do tipo: “assaltei a velhinha que saía do banco para poder alimentar minha família”.
SONHO VIVO
Na reflexão de abertura da coluna para esta semana pretendo deixar claro para os leitores que são apenas um produtor de mal-traçadas com o objetivo de alimentar a cachola inquieta daqueles leitores que, como eu, também mantém vivo o sonho de que as coisas podem mudar para melhor em nosso país, em nosso estado e em nossa cidade.
TIPO CÂNCER
Todavia nada entendo de covardia política, esse mato que grassa em nossa terra; com autoridades sem coragem para defender os valores morais herdados de nossos antepassados, solapados por essa coisa batizada de politicamente correto, esse câncer sócio cultural plantado por aqui pelos esquerdopatas aliados dos petralhas.
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