SAUDE CADA VEZ PIOR
Quem vai ficar ainda mais lascado com a realidade da saúde no Brasil vai ser a tal classe (c) média criada por decreto de Lula. Aqui em Rondônia os reflexos serão verdadeiramente infernais para quem chegou a acreditar que tinha entrado de verdade na classe média. Explico:
O governo vai acabar com os convênios do programa Farmácia Popular do Brasil com grandes redes de farmácias. Também vai reduzir verbas para as UPAs federais e para o SAMU, que atende no nosso estado.
Como de resto, em todos os estados brasileiros. Isso no momento em que a crise está levando cada vez mais famílias a abandonarem os planos de saúde, por falta de dinheiro para pagar mensalidades, e a voltarem a depender do SUS.
MAIS REJEIÇÃO PARA GESTORES
Em Rondônia a situação já é critica. A tal Farmácia Popular já vem de muito bem não tendo grande parte dos remédios (os mais caros) que deveria distribuir a preços ínfimos. Como muita gente ainda é levada a acreditar que as Upas e as farmácias populares são mantidas pelos governos municipais e estaduais, diante da nova situação a altíssima rejeição do governador e dos prefeitos vai aumentar e muito.
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CONDOMÍNIO DESPROTEGIDO
Os moradores do Bairro Novo, localizado às margens da BR364 estão apavorados com as constantes investidas de ladrões que se aproveitam da falta de segurança e fazem verdadeira limpeza nas residências mais distantes do portal de entrada do condomínio e próximas de um muro que separa o bairro novo de outro condomínio e de uma área de mata.
AS INCERTEZAS
Até o fechamento da coluna no dia de ontem o mar de incertezas sobre o futuro do governador (cassado) Confúcio Moura permanecia inalterado. Nenhuma das fontes em Brasília garantia se o julgamento de Confúcio no TSE teria alguma decisão final, confirmando ou não sua cassação pela justiça eleitoral rondoniense.
O caminho da Justiça Eleitoral, diante de tantos fatos, é longo. É graças a isso que Confúcio Moura continua ocupando o principal gabinete do Executivo estadual, onde vive uma espécie de “sursis”, juntamente com Daniel, o seu vice, à espera de uma decisão favorável para os dois em relação a chegar ao término do mandato.
CRISE DA DESESPERANÇA
Amigos e áulicos do governador (leia-se: aquela turma para quem o melhor governador é sempre o próximo) atuam no sentido de empurrar com a barriga a realidade, dando um suporte de estabilidade fingida para Confúcio e seu vice, desde o momento em que se conheceu a sentença de cassação.
Mas a população em sua maioria sabe, desde aquele momento histórico da Justiça eleitoral rondoniense, que a chapa liderada por Confúcio não governa mais. Os aspones e áulicos políticos – principalmente o segmento parlamentar – são os verdadeiros responsáveis pela desesperança que se abateu sobre o estado ao manter na chefia do Executivo, personagens que não têm nada mais a oferecer ao povo rondoniense, em termos de uma governança proativa e de uma gestão transparente.
IRRECUPERÁVEL
O tarimbado (pelo menos deveria ser) político Confúcio Moura não tem mais como recuperar seu prestígio dos tempos de parlamentar, nem se por um desses acontecimentos inesperados na seara da toga, conseguir desfazer-se da sentença de cassação do mandato, que nunca mais vai ser apagada de seu currículo.
E mesmo se ganhar uma decisão para cumprir o restante de seu tempo pilotando esse governo insosso, está mais reconhecido do que se poderia imaginar: ele não tem capacidade para propor e muito menos executar qualquer ação capaz de promover o desenvolvimento rondoniense para o bem coletivo.
DESEQUILÍBRIO
A presença de Confúcio no comando da administração estadual é a manutenção da voz do desequilíbrio, das obras pontuadas com denúncias de desvios e corrupção, paralisadas e transformadas em monumentos vergonhosos, como é o tal “Espaço Alternativo”, nas proximidades do Aeroporto Internacional (??) Jorge Teixeira. Ali está o monstrengo para lembrar que o dinheiro público foi utilizado para custear a campanha de um ex-secretário de Confúcio, bem como para canalizar dinheiro suado do povo em favor de um prefeito que sofreu um período de prisão e afastamento.
EMBROMAÇÃO
Até quando o prefeito Mauro Nazif vai conseguir ampliar a embromação inventada para “resolver” como disse, de forma emergencial, a questão do transporte coletivo de Porto Velho? Até quando o Judiciário vai permitir que a população seja levada no vai da valsa com essa estória mal cheirosa?
Afinal, os membros do Judiciário também não fazem parte daquele contingente de portovelhenses e rondonienses que querem cidades melhores, dirigidas por homens que abominem a mentira e a enganação, onde as famílias podem confiar no amanhã?
LINHA DE FRENTE
E nessa estória mais parecida com um verdadeiro teatro do absurdo quem acaba se destacando mais uma vez é o vereador Everaldo Fogaça, ao cobrar a imediata exoneração do Secretário Municipal de Transporte, um desses milicos de pijama mantido como aspone de luxo num cargo do qual nada entende.
Pena que são poucos os vereadores com coragem para fazer coro ao grito de Fogaça, na esperança de continuar do lado que a vaca deita sem, pelo visto, temer a punição das urnas do próximo ano.
DETERIORAÇÃO
O sistema de transporte de Porto Velho vem se deteriorando ao longo das últimas décadas. Mas o desfecho que se vê nesse momento é a clara demonstração do despreparo de Nazif, da arrogância de vários de seus colaboradores que encontraram esta “solução desmiolada”, deixando a cidade diante de uma realidade trágica, onde o povo é condenado a um sofrimento insuportável de não ter a menor garantia de um sistema de mobilidade mais humano e de mais qualidade.
SÓ FACTÓIDES
A coluna está cansada de saber que Mauro Nazif praticamente não produziu nada ao longo desse extenso período de seu mandato. As ruas continuam com iluminação precária, os terrenos baldios se espalham por toda cidade, a arborização não existe nem em locais como o simplório “Parque da Cidade” (??), que a bem da verdade não foi obra municipal e sim fruto (parcial) de um TAC assinado pelo Shopping e o MP.
As 100 (sem?) obras da publicidade paga pela prefeitura não passa de factóides para livrar a cara do prefeito nas principais mídias rondonienses.
DE OLHO NAS MULTAS
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal, tomada no dia 17, que pôs na ilegalidade as doações eleitorais de empresa, devemos ficar de olho para saber para onde vai o dinheiro das multas de trânsito apurado na cidade de Porto Velho de maneira tão “esfomeada”.
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AH, O POVO!
A presidente precisa de apoio. Ao contrário da regra de bom senso, em seu desespero ela oferece ministérios (sem, por ora, diminuí-los) a partidos, sem levar em conta a competência de quem assumirá. Afinal, o que importa é ganhar. O povo… Ah, o povo!
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