FILOSOFANDO
“É fácil se livrar das responsabilidades. Difícil é escapar das consequências por ter se livrado delas”. GRACILIANO RAMOS, nascido em 1892, no estado de Alagoas, foi romancista, político, memorialista e jornalista. Sua obra mais importante, Vidas Secas, acabou sendo filmada. Morreu em 1953.
EDITORIAL
As eleições de 2020 serão atípicas em praticamente todos os municípios. Será atípica também pelo que se vivenciou até o momento nesse ano eleitoral. Podes crer, o ano de 2020 não é daqueles que permite ter muitas certezas acerca dos dias vindouros.
Com a postergação das eleições para o mês de novembro, a primeira atipicidade confirmada é queserá difícil apontar no momento qual será a motivação para que os cidadãos brasileiros voltem às urnas para escolher prefeitos e vereadores, ainda sofrendo os efeitos do medo da pandemia do Covid19. E exatamente por conta da pandemia teremos adaptações já anunciadas pelo chefe do STF, como a retirada da biometria para identificar os eleitores, para colocar a saúde da população em primeiro lugar.
Para garantir a segurança das identificações dos eleitores pretende-se colocar a foto de cada eleitor no caderno eleitoral. Se isso vai dar certo, veremos depois do pleito.
O primeiro turno, antes marcado para o dia 4 de outubro, será realizado em 15 de novembro. O segundo turno, previsto inicialmente para 25 de outubro nas cidades onde ele for necessário, foi para 29 de novembro. O TSE autorizou também a realização de convenções partidárias de forma virtual, para evitar aglomerações na escolha dos candidatos. Elas poderão ocorrer entre 31 de agosto e 16 de setembro.
A propaganda eleitoral começa em 26 de setembro, inclusive na internet, e vai até 12 de novembro. Antes, começava em 16 de agosto e terminava em 1º de outubro. Já o horário eleitoral gratuito, que aconteceria entre 26 de agosto e 29 de setembro, será entre 27 de setembro a 12 de novembro.
Em eleição tão atípica como a desse ano, os atos de campanha eleitoral que sempre ocorreram no corpo a corpo, com a realização de passeatas, carreatas, visitas a bairros, praças e até casas de eleitores, vão perder importância nesses tempos em que se desestimula as aglomerações. Nesse ano o eleitorado – e não apenas o eleitorado de Rondônia – deverá descortinar um novo hábito decorrente de todos esses meses de pandemia: a campanha terá como ferramenta principal a utilização da internet. Os candidatos terão de compreender que uma coisa é se utilizar das ferramentas tecnológicas como adicionais ao processo eleitoral, como aconteceu em 2018; e outra coisa é ter que ir para a propaganda na internet como uma necessidade para o candidato se apresentar e se aproximar do eleitorado. O cenário é bem adverso e desafiador.
É sempre bom a quem pretende concorrer ao cargo de vereador recorrer à dose de simancol para não se frustrar lá na frente. Se a pessoa não é um fenômeno das redes sociais, certamente não será por lá que ela vai vencer. Candidatos proporcionais são aqueles que recebem o voto de uma minoria da população. Sendo assim, o voto do pré-candidato a vereador virá do grupo de eleitores com o qual consiga se identificar. Então, antes de se decidir a ser candidato de fato é melhor fazer algumas perguntas básicas.
A pergunta para se iniciar uma pré-campanha é simples: Quem são as pessoas que gostam de mim? A resposta a essa pergunta é incrivelmente reveladora e começa a pavimentar toda a estratégia do pré-candidato. A segunda pergunta, que dará um alcance incrível, é: Quais as pessoas que podem vir a gostar de mim? Observe que as redes sociais só vão entrar no contexto bem depois de serem realizados os contatos um a um.
Aqueles pré-candidatos que pretendem surpreender nas eleições devem focar em estratégias simples e assertivas. Já os partidos devem investir em qualificar as nominatas, proporcionando treinamentos que façam desses candidatos postulantes reais a uma vitória nas urnas. A motivação é um fator determinante. Nesse tempo de pandemia do Covid19 não vai demorar muito para pré-candidatos (principalmente os aspirantes a vereador) perceberem que estão perdidos sofrendo um desânimo com as nominatas. Com a impossibilidade de fazer reuniões com muitas pessoas, o candidato entra em uma espécie de “depressão eleitoral”, que é normal que aconteça durante a campanha. Porém, ela é tratada com o movimento. Sem movimento, os momentos de dúvida vão assumindo o controle. É necessário lembrar sempre que as redes sociais, sozinhas, não vão te levar a vitória.
Em se tratando especificamente de Porto Velho, onde a pré-campanha já está em curso, há um fato importante que deverá marcar de vez o início da disputa: ainda não existe uma decisão oficial sobre qual caminho seguirá o prefeito municipal Hildon Chaves. Ele ainda não disse claramente se vai desistir da reeleição ou se entrará na disputa. Em se tratando de Hildon há quem considere que ele está fora da disputa para atender o próprio desejo da família. Mas há também fontes muito próximas de seu gabinete garantindo que o prefeito deverá entrar na disputa pelo segundo mandato com o objetivo de cumprir todas as propostas de sua primeira campanha e, também, de defender o legado de sua gestão. Há um indício de que isso possa ser verdade: nunca se viu um prefeito trabalhando tanto no último ano de sua gestão como Chaves. Há obras por todos os bairros e distritos, principalmente na melhoria das condições urbanas da capital rondoniense.
É claro que as necessidades dos eleitores mudam de uma eleição para outra. Imaginar que a gestão do prefeito não o está ajudando é incapacidade de enxergar o grau de satisfação com o povo. É fácil aferir o número enorme de internautas seguindo suas “lives” nas redes sociais, positivando o frenesi de obras em andamentos e as intervenções da prefeitura que solucionaram impasses advindos das gestões anteriores, livrando a cidade de gargalos que duraram por décadas. É por tudo isso que não dá para definir já o panorama da disputa. A decisão de Hildon Chaves é que vai balizar como se desenvolverá a corrida.
Aliás, para a disputa pelo cargo de prefeito a campanha pela internet será relativizada. E pelas redes sociais a campanha terá um peso grande na escolha de vereadores. Mas para prefeito o que realmente vai pesar é o trololó que se fará no rádio e na televisão entre os concorrentes. E ai, levando-se em consideração esse primeiro mandato do prefeito de Porto Velho pode afirmar-se que ele tem bala na agulha.
Ainda estamos longe de novembro, mesmo assim quem está na relação de pré-candidatos à Câmara (e a lista é enorme) Municipal já estão entrando no processo de angústia com os cortes esperados, especialmente nos partidos com uma quantidade de nomes que supera muito o máximo permitido pela legislação eleitoral. É claro que muitos desses “pré-candidatos” vão tomar a necessária dose de simancol para desistir da aventura para evitar o corte no processo das convenções, quando o trauma é muito maior.
CRÔNICA DA SEMANA
Dentro de mais quatro dias, estarei completando mais um ano de existência. Talvez seja esse fato inexorável que me fez acordar hoje pensando no tempo. Não sei o que me levou a considerar a máxima científica de que o tempo só anda para frente, sem retorno. Aliás, isso me deixou embatucado desde os bancos escolares, quando sonhava muito em um dia conhecer uma máquina do tempo para me transportar a qualquer data e ver com esses olhos que a terra há de comer aqueles fatos épicos do passado…
Não sei explicar bem, mas com o tempo me tornei esse ser totalmente urbano de hoje, tão preso ao cinza do concreto que até quase esqueci que já fui menino de vilarejo, do mato, de cidade pequena cercada de riachos, brejos, cachoeiras, montanhas, mato grande (quase floresta), cuja mais importante iluminação pública vinha da lua e das estrelas. Na verdade falo muito pouco disso nos tempos atuais. Somente familiares sabem que passei a melhor parte da minha meninice numa cidadezinha com o maravilhoso nome de Ecoporanga, lá no serão capixaba.
Foi lá que me acostumei com a cantoria das centenas de pássaros que anunciavam o romper de um novo dia ou cruzavam os céus ao entardecer em revoadas enormes, como a das andorinhas procurando seus ninhos numa grande montanha onde existia, também, uma igrejinha para fazer peregrinações. Nunca imaginei que além do horizonte riscado de pássaros em revoadas, como as barulhentas araras, pudesse existir alguma outra coisa.
Naquele tempo a televisão não existia, pelo menos na pequena Ecoporanga embora tenha ouvido dizer que nas cidades grandes, como Vitória, o tubo de imagem já existia, mas só na casa dos biliardários, dos superpoderosos. A gente se contentava com um rádio que trazia por suas ondas as notícias e também os programas de diversões, inclusive teatro e humor, com vários personagens. A gente ficava imaginando diversos rostos pelas vozes cativantes…
Hoje compreendi que a máquina do tempo com que tanto sonhei existe e está dentro de cada um de nós. São as reminiscências que guardamos e que podem vir à tona dependendo apenas da nossa vontade. As lembranças não foram apagadas desse ser urbano em que me transformei.
Lembro-me com precisão de detalhes de que nos fundos de minha casa existia o “Corgo do 15” e foi lá que aprendi a nadar, na marra, porque os moleques maiores me jogaram água adentro e tive que me virar. Antes, me fizeram comer um lambari vivo, que aquele peixe, dentro da gente, fazia nadar até quem não tinha braços – afirmaram, entre risos juvenis.
Agora me encaminhando para a senilidade maior constato sem dificuldades que o tempo – o tal Senhor da Razão – passa e a gente vai junto. É, o tempo permanece o mesmo e nós nos modificamos sem sentir. Não sei vocês, mas eu já senti vontade de voltar àquele tempo em que eu me encaixava perfeitamente em que se respirava a pureza do ar totalmente sem poluição, em que a gente ia no sítio do Tio Chiquinha chupar manga ouro diretamente do pé… Naquela a gente nunca pensava na morte, nem poderia imaginar esses dias de hoje onde o assunto morte está na manchete de todos os canais de tv, de todas as mídias disponíveis. E em torno de todos nós os perigos das cobras escondidas nas várzeas onde íamos pescar traíras ou tirar das locas os cascudos e bagres. Tínhamos todos nós uma confiança cega que o homem urbano jamais vai experimentar.
Tornei-me após a infância o ser urbano que sou hoje. Sai da tosca Ecoporanga para viver o meu novo normal, começando em Belo Horizonte e consolidando minha vida urbana em São Paulo. Foi lá, garanto, que me apeguei com força à selva de pedra e à sua vida desvairada. O verde do mato, a vida da cidade bucólica ficou apenas na lembrança.
Pensei que poderia recuperar o sabor caipira da minha vida infantil quando vim para Porto Velho. Aportei-me aqui na década de 80 quando era constante o barulho das araras nos céus da cidade. Um espetáculo que só existe hoje na memória dos mais antigos. Assim como o espetáculo diário de botos fazendo suas estripulias no Madeira. Esse atraia uma multidão de pessoas às margens do rio que não era represado. Hoje, ao rondar os 70 anos, não sou mais atraído para esses passeios pastoris. Nem parece que fui daqueles ansiosos pela chegado do sábado para ir ao “kibutz” do João Lobo onde uma verdadeira confraria ouvia boa música, apreciava boa comida e ainda debatia temas políticos filosóficos com o saudoso pioneiro desse poente brasileiro.
É, não há como negar: sou demasiadamente urbano, a ponto de não ir mais à fazenda do meu primo Juarez, na estrada para São Carlos. Hoje o conforto é meu dono. Durmo com ar condicionado ligado mesmo no frio. Gosto de beber água gelada. Gosto de uma fruta tirada da geladeira e não tenho pés apropriados para caminhar descalço entre pedras rachadas… Então é por isso que não tenho nenhum desejo em pescar, em ir para a beira de um rio com vara e anzol. Prefiro ir ao supermercado e comprar o peixe desejado.
Com a idade que tenho meu corpo não se encaixa mais em se atirar aos riachos dos banhos do passado. Prefiro sauna, com música de qualidade. Meu corpo está formatado para o banho de vapor de onde saio completamento limpo, pronto para o descanso no quarto onde adormeço de preguiça após ver alguma série da Netflix. Sou assim, insuportavelmente urbano. Mas o menino que fui ainda está vivo e posso vê-lo na máquina do tempo de minhas reminiscências quando os sonhos me levam de novo àquela minúscula cidade onde passei a infância.
TRABALHO INTENSO
Tem gente que sente prazer em ser do contra. Foi o que disse ontem a um desses indivíduos que gostam de falar que “o prefeito não está fazendo nada”. Vejam os títulos das notícias veiculadas na porta da Prefeitura no dia de ontem. Semagric recupera as linhas rurais 22 e 27; UPAS Sul e Leste atenderam mais de 35 mil pacientes nos últimos 3 meses; Prefeitura recupera iluminação pública da Vila Franciscana; Prefeitura garante iluminação para comunidades rurais da Linha C-27; Prefeitura ilumina quadras de vôlei e campo de futebol; 457 consultas durante força-tarefa médica no bairro Agenor de Carvalho; Após recapeamento de uma das faixas, avenida Nações Unidas recebe sinalização horizontal. Precisa desenhar?
DIA DOS PAIS
As vendas para presentes do Dia dos Pais este ano devem ser marcadas por compras pela internet, por conta das mudanças de hábito de compra provocadas pela pandemia para 58% dos consumidores. Pesquisa realizada pela Boa Vista para identificar o comportamento e as perspectivas de compra dos consumidores brasileiros na data, que é comemorada no próximo domingo (09/08), mostra que a intenção de adquirir algum item subiu 142%, na comparação com o mesmo período de 2019.Por conta disso, 80% pretendem gastar o mesmo valor, se comparado com igual período do ano passado, ou menos. “Os consultados indicam que a conjuntura econômica preocupa e inibe investimento alto no presente”, diz a nota.
PONTO DE VISTA
Uma montanha do tipo Everest de dinheiro arrancada do contribuinte brasileiro vai parar nos cofres de partidos políticos desviados das reais necessidades dos brasileiros e praticamente ninguém demonstra o menor interesse em mudar essa pouca vergonha. Isto é uma tamanha impertinência. Essa dinheirama toda é arrancada de você na forma de escorchantes impostos e taxas, que alimentam os fundos partidários e eleitorais.
Partidos políticos e os políticos, ao menos a maioria, tornaram-se imensos balcões de gerenciamento ou somente gastos do dinheiro público. Em favor deles próprios, usando a população como argumento de convencimento. Pelo item da transparência pode-se obter no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os valores, ainda que referentes a 2018, do Fundo de Financiamento de Campanhas. Imagine-se o quanto cresceu em 2020. O que você verá na tabela oficial da eleição anterior é mundo de dinheiro desviado das necessidades da população brasileira, para sustentar quem dela se utiliza como argumento para levar uma vida paralela aos desejos e necessidades de quem os sustenta.
É vergonhoso o que se constata. Partidos sem expressão nenhuma, sem representatividade, recebem dinheiro público para financiar a si e seus candidatos, num desperdício de prioridades e criação de vidas de marajás de arrepiar.
Qualquer que seja a justificativa para a existência dessas aberrações de fundos, e mais, os argumentos para desacreditar a crítica, sempre usando a democracia como pano de fundo, não passa de “narrativa” construída para a população brasileira seguir sendo chapinhada por uma categoria de arrogantes e presunçosos, que formaram sua casta de privilégios e exploram a boa vontade e a ignorância da massa da população, mantida na falta de educação e conhecimento para seguir sendo massa de manobra dos salvadores da pátria (deles).
Ver os valores de cada partido dá náuseas. Todos eles são também sustentados pela população em seus salários, mordomias, penduricalhos e tudo que inventam para ficarem ricos à custa do sacrifício dos que neles votam cheios de fé e esperança e só recebem migalhas. Quando recebem, na forma de maus serviços públicos, leis de privilégios. Você, eleitor, já imaginou quantas oligarquias, famílias, grupos, vivem do esforço do trabalhador brasileiro, utilizando os fundos políticos como forma de sustento de suas atividades políticas e pessoais e, é lícito supor, profissionais. O modelo de gestão do estado brasileiro está anacrônico e acentua a divisão de renda e de classes no país. Veda oportunidades para o mérito e privilegia o corporativismo de forma absurda.
DÊ SUA OPINIÃO
O imposto digital é a pauta do momento. Você acredita que tributar o e-commerce vai resolver a questão da oneração da folha de pagamento? A medida é acertada? Mande a sua opinião para o meu e-mail, [email protected]
É fato que o Ministério da Economia está buscando meios para desonerar a folha de pagamento. Se estes meios são “nobres” ou “justos”, já não se pode ter certeza. O plano é fundado na criação de uma alíquota de 0,02% sobre os pagamentos, que aplicar-se-ia às compras de e-commerce, sob fundamento do aumento das vendas digitais em meio à pandemia. Este imposto viria para subsidiar os salários, desonerando rendimentos até o limite mínimo. Para se ter uma ideia, a estimativa é que o e-commerce movimente algo em torno de 100 bilhões ao ano, tendo a Receita Federal registrado em junho R$ 23 bilhões em vendas com NF-es, em crescimento de mais de 15% em relação ao ano anterior. O imposto vem sendo justificado porque segundo a Receita, existe uma boa base para tributação.
O imposto digital está inserido no contexto da reforma tributária, a qual o Governo diz estar pronto para enviar ao Congresso. Porém, no Congresso outras propostas existem e precisam ser unificadas, o que leva tempo. Além disso, ainda que aprovado, tributos devem seguir a regra da anterioridade, prevista no art. 150, III, b da Constituição Federal.
UM MÚSICO MAIOR
Porto Velho poderia ser um verdadeiro polo na música do Brasil se não perdêssemos grandes nomes desse segmento artístico. Me lembrei de falar disso ao rever a última mensagem de H. Montenegro anunciando a programação de suas “lives” na Internet. Montenegro vive hoje no vizinho estado do Acre. Rondônia perdeu com sua partida um artista de verdadeiro talento e dedicação. Além de ser um apaixonado pela música, precisa ter também bom ouvido, habilidade manual, ser perfeccionista, criativo para compor e fazer arranjos, gostar de pesquisar o H. Montenegro sempre demonstrou, desde os melhores festivais do Sesc, sua genialidade em imortalizar no seu trabalho musical a aquarela do regionalismo rondoniense e de Pernambuco. Me lembro dele no palco. Quando se apresentava em público, sempre deixava na plateia uma sensação de “quero mais”!
Porto Velho não se esquece desse artista que nos deixou um legado de honestidade, de sensatez, de amor à música como poucos poderão deixar. Exatamente como outro artista que soube exprimir também, num instrumento de tão difícil execução como é a harpa, o Juanito que sempre soube traduzir em notas e na voz o inexprimível e intraduzível dos melhores sentimentos.
“As ideias expressas pelo comentarista não refletem necessariamente a opinião do jornal”.
AUTOR: GESSI TABORDA – COLUNA EM LINHAS GERAIS
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