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UNIR – Debate 13/09: “Os Impactos e Desdobramentos da Crise Econômica” – Por Silvio Persivo

E estamos indo, queiramos ou não. “O passado pode ser um bom refúgio, mas, o futuro é o único lugar para onde podemos ir” (Walter Veltroni).

DEBATE NA UNIR

No próximo dia 13 de setembro, as 19:00 horas, no Auditório Paulo Freire, no Campus da UNIR, ocorre o debate  “Os Impactos e Desdobramentos da Crise Econômica”. Na composição da mesa os professores Otacílio Moreira de Carvalho, Osmar Siena e Ramon Cujui Freitas. O tema não poderia ser mais atual.

 DEMANDAS DO SETOR MADEREIRO JUNTO A SEDAM

A revalidação do calendário florestal do ano passado em Rondônia foi um dos temas debatidos na última reunião do Conselho de Representantes do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero). O secretário de Desenvolvimento Ambiental, Vilson de Salles Machado, apresentou pautas referentes ao segmento da indústria madeireira, propôs a implementação do calendário do ano passado, com encerramento dia 31 de dezembro e o reinicio das atividades do setor em 1º de abril de 2017. O vice-presidente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Fiero e presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras de Pimenta Bueno (SIMP), Ivandro Justo Behenck, falou que o índice de Conversão de matéria prima também foi discutido com o secretário. Ele explica que houve uma mudança na resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), cujo índice passou de 45 para 35 por cento.  Aproveitando que o secretário Vilson estava debatendo assuntos de interesse da indústria madeireira e também de outros setores, Behenck falou ainda sobre as taxas de licenciamento, que o governo, mediante uma lei do final de 2015, alterou valores. O líder sindical comentou que os empresários estão reclamando, pois, os valores são altos. Segundo o presidente do SIMP, devido à complexidade do tema, foi criada uma comissão para discutir estas taxas e apresentar uma proposta que atenda às necessidades de receita do estado e os interesses da indústria e dos empresários. O argumento entre os empresários é unânime. As taxas cobradas não podem ser de cunho restritivo e por isso é necessário chegar a um senso comum entre as partes. Behenck trouxe à pauta o Plano de Suprimento Sustentável – PSS. Na alteração do licenciamento ambiental, que passou para quatro anos, diminuindo a burocracia em relação à renovação. “Nosso pedido é a revisão deste programa para resolver esta situação. Foi positiva a reunião com o secretário, que sempre nos ouve e atende nossas demandas. Sabemos que não é fácil trabalhar com a burocracia ambiental, mas atravessamos uma crise econômica que atinge diretamente o setor da madeira e demais indústrias. É preciso que o secretário e as demais autoridades dediquem um olhar cauteloso em relação ao segmento”.

A NOBRE DESCENDÊNCIA LATINOAMERICANA

Entre 10% e 15% da população latino-americana atual descendem de nobres portugueses e espanhóis, segundo as pesquisas genealógicas e demográficas do sociólogo colombiano Mario Jaramillo e Contreras, membro da Junta Diretiva da Real Associação de Fidalgos da Espanha (RAHE). Jaramillo investigou durante anos o impacto dos descendentes da nobreza portuguesa e espanhola na população latino-americana. E defende a necessidade de se desmitificar a “lenda negra” que identifica como “delinquentes ou aventureiros sem escrúpulos” a grande maioria dos espanhóis que embarcaram nos séculos XV e XVI com destino às terras americanas. “Foram milhares os nobres que embarcaram naquelas viagens, com a ideia de conhecer o Novo Mundo, primeiro”, e a fim de “contribuir para seu desenvolvimento político, econômico e cultural”, argumenta. O especialista assegura que foram eles “os grandes protagonistas no descobrimento e colonização da América Latina”. A informação provêm de um artigo de Luis Dufaur, escritor, jornalista, conferencista de política internacional e colaborador da ABIM-Agencia Boa Imprensa.

CONSUMO RETRAIU MENOS

As instabilidades econômicas dos últimos tempos provocaram uma mudança no comportamento de consumo dos brasileiros. De acordo com o Consumer Insights, elaborado pela Kantar Worldpanel, a frequência retraiu menos do que em períodos anteriores, possibilitando o reaquecimento consumo de janeiro a junho de 2016 em relação ao ano passado. Segundo o estudo, houve um aumento de 1,6% no número de unidades levadas para casa e um crescimento em valor deflacionado de 2,1%. As classes médias e altas foram as que mais contribuíram para a recuperação, enquanto as mais baixas seguiram apostando na racionalização em frequência de compra. A Região que antes se destacava no consumo do país, o Grande Rio perdeu o posto para Grande São Paulo, que teve uma alta de 6% em frequência, e para Norte/Nordeste, que se sobressaiu com os 6,8% positivos de unidades por viagem. O primeiro semestre marcou também o crescimento de todas as cestas em unidades e valor: alimentos, respectivamente 0,4% e 16,7%; bebidas, 4,8% e 10,8 %; higiene e beleza, 1,8% e 1,3%; e limpeza, 2,1% e 13,3%. Entre as categorias que mais se destacaram positivamente no período estão molho para salada, presuntaria e creme de leite; bebidas congeladas, chá líquido e suco em pó; lâmina de barbear, produtos para a barba e creme dental; e cloro, sabão em pedra e detergente líquido. Já os que perderam consumidores foram lanche pronto, iogurte e petit suisse; água mineral, suco pronto para beber e bebida à base de soja; deo colônia, cremes e loções e fraldas descartáveis; purificador de ar, detergente líquido para roupa e cera para assoalho. O Consumer Insights apurou ainda que as categorias que mais cresceram foram aquelas que necessitam de algum preparo e que os lares com crianças ajudaram na elevação das vendas desses produtos. Foram os domicílios com pequenos moradores também que aumentaram o consumo de indulgências no período – destaque para produtos chancelados por personagens queridos por essa parcela da população. Fora de casa, esse público ainda ocasiona um gasto maior com sorvete caseiro, chocolate, sorvete industrializado, pizza e sanduíche. O refrigerante, também presente na lista, por exemplo, está presente em 50% das ocasiões de consumo. O primeiro semestre de 2016 registrou ainda um aumento do tempo com entretenimento em casa, principalmente assistindo a programas infantis ou relacionados à culinária.

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