FILOSOFANDO
“Ninguém pode prever as reações de um ser humano, e tolo é aquele que julga saber do que um homem é capaz”. Somerset Maugham (18t4/1965), escritor inglês.
HISTÓRIA DE VIDA
Conheci o personagem em sua formação. Cheguei a tomar cachaça com ele, num sítio que Tito Costa tinha na cidade de Torrinha (SP). Então, atendendo pedido de um leitor, vou lhes contar a “história de vida” de Lula da Silva. Ele começou como torneiro mecânico, a seguir, transformou-se em sindicalista especializado em promover arruaças nas portas das fábricas e em negociar com o patronato.
Isso lhe valeu muito prestígio com uma certa esquerda brasileira. Já na política, ficou amigo de poderosos empresários que custeavam as suas campanhas.
Fracassando quatro vezes na disputa da presidência, resolveu negar o socialismo do seu partido e venceu a eleição de 2002 com uma agenda liberal. Para se manter no poder, subornou parlamentares utilizando o recurso chamado de “mensalão” e criou programas assistencialistas a fim de manter um eleitorado fiel. Conseguiu eleger uma sucessora que destruiu a economia brasileira em menos de 3 anos.
MANTRA INÚTIL
O informe mais difundido desde o princípio da semana em Brasília, depois de devidamente constatado o afastamento do PMDB do governo lulopetista de Dilma, foi o esforço redobrado do governo de comprar no varejo apoio de parlamentares dos partidos de menor expressão garantindo a morte no ninho do impeachment que deverá ser acatado nessa primeira fase pela Câmara dos Deputados.
Essa é mais uma decisão catastrófica para Dilma Roussef e os petistas em geral. Esse esforço para evitar que o processo de impeachment chegue ao Senado é quase uma confissão de culpa da própria Dilma que, até agora, vem batendo na tecla da inocência, enquanto classifica o processo como um “golpe”, mantra incapaz de convencer a maioria do povo brasileiro.
PREGO NO CAIXÃO
A insistência em se autoproclamar “inocente” sem considerar os enormes prejuízos que causou ao Brasil com as “pedalas” e com o descontrole do qual se aproveitaram corruptos ligados ao PT para afundar o país vai funcionar como o prego no caixão do lulopetismo, fato que começará a ficar claro com a hecatombe eleitoral previsível para a legenda de Lula.
Essa situação certamente vai acontecer aqui em Rondônia. O PT que sairá das urnas de outubro estará completamente desidratado, ao ponto do simples desaparecimento. A quase extinção da legenda em termos de representação na Assembleia rondoniense é um balizamento do futuro catastrófico do petismo rondoniense.
Na Assembleia sobrou apenas o tal Lazinho da Fetagro. Seu gabinete é último lugar para abrigar petistas desalojados das boquinhas quando Dilma for apeada da titularidade do cargo.
COVEIRO
Em Rondônia coube ao ex-prefeito de Porto Velho, agraciado por motivos óbvios com o apelido de Roberto Ali Babá Sobrinho, o papel de coveiro-mor do petismo no estado. Não houve nada mais desastrado na gestão da capital rondoniense do que sua presença no comando da prefeitura.
E agraciado com a miopia petista, será esse mesmo Ali Babá o vulto desse partido da estrela vermelha que deverá dar a martelada final no prego do caixão dessa sigla, caso seu nome seja confirmado como participante da corrida pela sucessão municipal. Até parece que os petistas rondonienses não se convencem de que a imagem de sindicalista desse sujeito está completamente desfeita. Como gestor municipal, acabou se transformando em sinônimo de corrupção.
DEVERIA ESTAR NA PRISÃO
É uma desfaçatez petista ter coragem de garantir o lançamento desse nome, na vã crença de que a população já perdoou essa figura bizarra que no segundo mandato saiu da prefeitura diretamente para a cadeia. Se não fosse a complacência e a morosidade do Judiciário, certamente o tal do Roberto Ali Babá estaria vendo o sol nascer quadrado e não pensando em disputar um pleito eleitoral.
LAMENTÁVEL
Com o tipo de prefeito que ocupa o paço da capital rondoniense, cenas de abandono da cidade são comuns. Todavia, nada é mais deprimente do que constatar o estado precário de conservação dos parques (??) de Porto Velho. Todos eles, incluindo o veterano Parque Circuito e o mais novo, o Parque da Cidade, todos eles abandonados. O lixo e o matagal toma conta de todos eles, isso sem falar da escuridão, colocando em risco os frequentadores, sobretudo mulheres. Sem segurança alguma, viciados usam o local para o consumo de substâncias proibidas, inclusive maconha.
PRISÃO
Enquanto há grande expectativa sobre o destino do senador Ivo Cassol com a apreciação de seu recurso no STF, pautado para a sessão de hoje que, dependendo do resultado, pode leva-lo finalmente a cumprir pena de prisão; o ex-presidente da Assembleia, Carlão de Oliveira, continua em lugar incerto e não sabido, fugindo da ordem de prisão expedida contra ele pela Justiça.
E mesmo assim, na condição de foragido, Carlão tenta obter benefícios da Justiça com a concessão de defensor dativo, afirmando não ter condições de pagar advogado enquanto sofrer bloqueio de bens e contas bancárias. O ex-presidente da Assembleia é apontado como chefe de quadrilha que desviou vários milhões de reais dos cofres do legislativo estadual.
PARTIDO DEFINIDO
Odacir Soares continua decidido a concorrer à sucessão municipal de Porto Velho. Sua nova filiação partidária é o PROS, Partido Republicano da Ordem Social. O ex-senador deixou o PP. Sua sigla antiga preferiu fechar acordo com o ex-petista Ribamar Araújo, que deverá ser candidato à sucessão do prefeito da capital.
Rifado no PP, Odacir entrou no PROS com a garantia de sua candidatura para a disputa desse ano está garantida. Odacir já foi prefeito (nomeado) de Porto Velho.
MOTIVAÇÕES
Dessa vez, diz ele, a motivação para chegar à prefeitura é a de defender um projeto que acabe com a crise que se arrasta a muitos anos, fechando postos de trabalho, resultando em dezenas de obras inacabadas, mostrando um lamentável descolamento da gestão municipal em refletir sobre toda a economia, permitindo um agravamento insuportável para todos moradores do município.
Para concluir, Odacir tem afirmado que a cidade precisa de um prefeito com coragem para enfrentar também as crises política e moral, pois só assim será possível resolver os estrangulamentos econômicos, assegurando boas projeções para o crescimento da capital rondoniense.
LABIRINTO
Ontem uma fonte comentava para coluna que não é só no setor de compras de alimentos para presos que é possível encontrar um labirinto cheio de armadilhas em contratos superfaturados e coisas do gênero. Para a fonte se ocorrer uma investigação no setor de merenda escolar, casos escabrosos promovidos por agentes públicos virão à tona. Se a investigação começar pelos vendedores – sempre de acordo com a fonte – vai se constatar um festival de propinas que variam entre 10 a 30 por cento sobre os valores dos contratos. Uma dica para o MP montar sua operação.
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