Conhecido como “mochi” ou moti, como é mais conhecido no Brasil, o bolo faz parte das comemorações de Ano Novo no país. Os japoneses consomem em média um quilo de bolinhos por pessoa.
De acordo com a mídia japonesa, 18 pessoas foram hospitalizadas com casos de asfixia por causa do bolinho e, até sexta-feira, 13 delas encontravam-se em estado grave.
O Corpo de Bombeiros do Japão se viu forçado a emitir um comunicado pedindo que crianças e idosos partam o “mochi” em pedaços antes de comê-lo.
O bolinho é consumido de forma maciça no Japão durante as festas de fim de ano, como acompanhamento para sopas ou sozinho, de preferência envolto em algas secas.
Casos fatais de asfixia são registrados todos os anos, mas segundo as autoridades japonesas, a última virada do ano teve um número particularmente alto de casos.
Em 2014, por exemplo, houve quatro mortes, duas a mais que em 2013.
Mais de 80% dos casos de asfixia ocorrem entre a população idosa e a indústria alimentícia japonesa tenta encontrar soluções – um fabricante de Osaka, por exemplo, oferece uma versão do bolinho de arroz que contém uma enzima para torná-lo menos gelatinoso e mais fácil de engolir.
O tradicionalismo do “mochi” envolve até sua fabricação: há cerimônias para bater a massa, por exemplo.
Fonte. BBC BRASIL
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