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Testes da vacina de Oxford seguem suspensos nos EUA

Órgão regulador do país faz investigação paralela à AstraZeneca, que desenvolve a vacina e já retomou testes no sábado; Brasil voltou na segunda

Os testes da potencial vacina da AstraZeneca contra a covid-19 continuam suspensos nos Estados Unidos até que seja concluída uma investigação local sobre um possível grave efeito colateral de um voluntário no Reino Unido, mesmo com a retomada dos testes da vacina em outros países, disseram fontes familiarizadas com os detalhes à Reuters.

A AstraZeneca anunciou no sábado (12) que reiniciou os testes no Reino Unido após órgãos reguladores completarem sua revisão sobre um suposto efeito colateral sério apresentado por um participante no país. No Brasil, os testes seriam retomados na segunda-feira (14), após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informou a empresa.

As inscrições para os testes globais da empresa para a vacina, que está sendo desenvolvida com pesquisadores da Universidade de Oxford, tinham sido suspensas no dia 6 de setembro.

Fontes disseram à Reuters que admissões de novos pacientes e de outros procedimentos para o importante estudo norte-americano estavam sendo remarcadas para pelo menos o meio da semana, já que não estava claro quanto tempo levaria para que a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) completasse sua investigação.

Governos no mundo todo estão desesperados para uma vacina para ajudar a encerrar a pandemia, que já causou mais de 900 mil mortes e turbulências econômicas globais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) havia selecionado a potencial vacina da AstraZeneca como a mais promissora. Um atraso prolongado nos Estados Unidos pode adiar o acesso à vacina no país.

O evento adverso no Reino Unido envolveu um paciente do estudo que parecia estar sofrendo de uma rara desordem inflamatória na espinha dorsal chamada mielite transversa.

Uma porta-voz da AstraZeneca não quis comentar sobre o cronograma para retomada dos testes nos EUA.

A FDA não respondeu a um pedido de comentário.

FONTE: REUTERS

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Marcio Martins martins

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