FILOSOFANDO
“A burrice no Brasil tem um passado glorioso e futuro promissor”. Roberto Campos (1917/2001), economista, diplomata e político brasileiro.
TEM CAVIAR
Vai ser no mínimo desconcertante a desculpa do governo para responder à denúncia deputado Jesuíno Boabaid (que nome!) de que chega a custar 20 reais cada marmitex fornecida aos presos do sistema estadual. Não é a primeira vez que as tais “quentinhas” alimentam esquemas de corrupção no estado. Ora, por esse preço é bem capaz do governo garantir que os apenados estão recebendo aquela iguaria conhecida como caviar… E o MP, já abriu procedimento investigativo para deslindar mais essa imoralidade da gestão Confúcio???
VACA VOADORA
É mais fácil uma vaca voar do que a menina de ouro de Aparício Carvalho, a deputada Mariana, sair candidata à prefeitura de Porto Velho. Alvejada pela condenação de ter devolver dinheiro aos cofres públicos por receber salário ilegalmente recheado quando era vereadora, a jovem política sabe que será alvo fácil se topar a empreitada eleitoral.
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IMORALIDADE
Com a condenação de alguns dos atuais vereadores e outros integrantes da legislatura de 2011 na Câmara Municipal de Porto Velho comprova-se que a marca da imoralidade está no DNA do legislativo municipal, quando se trata de usar o cargo em benefício próprio, adotando a tática dos reajustes absurdos de salários dos integrantes da Casa. Entre os vereadores condenados (pelo TCE) a devolver dinheiro recebido com a manobra ilegal estão Eduardo Rodrigues (presidente do legislativo à época) e Jurandir Bengala, atual presidente acusado de reajustar, agora, os salários dos vereadores com efeito retroativo.
CRIME CONTINUADO
Mesmo condenados, os vereadores sobreviventes daquela época fatídica não se emendaram e decidiram continuar com o estranho, criminoso e perigoso exercício da esperteza, aprovando o reajuste que certamente vai desaguar em novas condenações.
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CHEGA DE MEDIOCRIDADE
Se o eleitorado de Porto Velho não parar de eleger gente desse naipe para compor o legislativo municipal, na próxima legislatura a edilidade vai trilhar de novo os caminhos pantanosos ditados pela mediocridade de gestores como a do tal Jurandir Bengala (hoje um político rico que certamente já esqueceu seu passado de pobreza) que, pelo visto, imagina estar preparado para escapar das punições que certamente advirão.
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CHANCE PARA OS BONS
Cabe ao eleitor substituir nas eleições de outubro os vereadores maus, burros e corruptos por representantes do povo com características de inteligência e honestidade. Enquanto isso, resta torcer pela ação das autoridades buscando colocar um termo na alegria daqueles edis satisfeitos em viver num legislativo transformado na verdadeira casa da mãe Joana.
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TUDO PELO PODER
Tem sido sempre assim. Na importante cidade de Vilhena, portal de entrada no sul de Rondônia, o clã Donadon sempre manobra e monta esquemas para manter o poder político, com influência em todo o estado. E nesse ano, apesar de seus dois ex-deputados ainda estar cumprindo pena pela prática de corrupção, a família não se intimida e monta o tabuleiro para ganhar as eleições municipais desse ano.
O clã Donadon está inserido no capítulo do que há de pior na política rondoniense e mesmo assim é considerado imbatível no cone sul e mais precisamente em Vilhena por que são beneficiados com a falta de políticos de escol no rico município, onde cada prefeito que entra termina o mandato desmoralizado e sem condições de fazer o sucessor.
MELKI DE NOVO
A trama já está definida. E não coloca como candidato do clã a deputada Rosângela Donadon, como ainda acreditam alguns espectadores da política daquela região. Os rumores mais intestinos desse pessoal marcado com condenações e cadeia como atores da corrupção estadual, fala no novo lançamento de Melki Donadon (o estrategista da família) a prefeito.
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ARAPUCA MONTADA
Mas tudo faz parte de uma bem montada arapuca. Melki tem quase certeza da impossibilidade de manter sua candidatura pelos entraves no âmbito do judiciário. Ele imagina que a impugnação esperada só vai terminar quando o TSE julgar o último recurso (que também não aprovaria sua candidatura), dando um tempo mínimo para a substituição do candidato majoritário.
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O FILHO
É nesse momento, quando a campanha estiver na reta final, que se fará a substituição do candidato a prefeito Melki, pelo, pasmem, próprio Melki. O filho será escalado (já que tem o mesmo nome) para substituir o pai, desistindo de concorrer à câmara municipal.
E assim, diante da esperteza, o eleitor vai votar no Melki (filho) imaginando que está votando no Melki, chefe do clã. E assim esse pessoal imagina reconquistar a joia da coroa (a prefeitura de Vilhena) sem sacrificar o mandato de deputada a mulher de Marco Donadon.
FONTE DE RECURSOS
Rosângela Donadon nem tem interesse pessoal em se tornar prefeito pelo fato de conhecer os riscos de quem é ordenador de despesas. Afinal, seu marido (o ex-deputado estadual Marco Donadon) ainda é obrigado a usar tornozeleira e comparecer periodicamente perante o Juiz.
Além de tudo isso, no papel de deputada Rosângela atua como uma fonte de recursos para beneficiar a Fundação Donadon e destina emendas para exposições e festas de rodeio a título de contribuir na contratação de som e iluminação que, por coincidência é sempre atendido pela empresa do próprio clã.
MAQUIAVELISMO CAIPIRA
É maquiavelismo sem tirar nem por. E tem dado resultado na região de Vilhena onde só Luizinho Goebel poderia enfrentar com alguma chance esse clã, mas, como se afirma, o deputado do PV não tem nenhum interesse nisso.
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QUADRILHA PETRALHA
Quem ainda se lembra de Silvinho Land Rover? Esse era o apelido de Sílvio Pereira, que era o secretário-geral do PT na época do Mensalão. Ele, na época, escapou da prisão ao devolver o veículo presente de lobista. No mesmo episódio seu colega Delúbio Soares não teve a mesma sorte e foi condenado a 6 anos e 8 meses de prisão.
Agora Silvinho foi preso de novo, desta vez na Lava Jato, e Delúbio Soares foi levado por condução coercitiva para depor.
ASSASSINATO MISTERIOSO
Além deles foi preso o empresário Ronan Maria Pinto, muito ligado ao PT. Para vocês se situarem em depoimento ao Ministério Público, em 2012, após ser condenado pelo STF no Mensalão, o publicitário Marcos Valério afirmou que o PT lhe pediu R$ 6 milhões para que Ronan parasse de chantagear o ex-presidente Lula, o então chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ex-ministro José Dirceu. As chantagens teriam relação com o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, em janeiro de 2002.
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