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Soja deve ter menor produção e custos foram mais altos em Rondônia – Por Silvio Persivo

É por isto que não gosto de andar no mato. “Eu nunca como quando estou inspecionando uma trilha” (Marechal Rondon).

SOJA DEVE TER MENOR PRODUÇÃO E CUSTOS FORAM MAIS ALTOS EM RONDÔNIA

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que, até o início deste mês, cerca de  15% dos 403 mil  hectares cultivados com soja no estado  haviam sido colhidos. O percentual corresponde a mais de 60 mil hectares e tende a avançar com a melhoria das condições climáticas, que vão permitir a entrada dos maquinários nas lavouras. Na atual temporada, a área ocupada com soja deve ser acrescida em  1,6% em relação à safra passada, conforme  o 5º levantamento de safra divulgado pela Conab. O plantio da oleaginosa ocorreu dentro da janela ideal na maioria das regiões produtoras, o que gera expectativas muito positivas. Os produtores, porém, reclamam do alto custo de produção e afirmam que a oferta reduzida de fertilizantes impactou no manejo da cultura, que resulta numa expectativa de produtividade mais baixa, podendo chegar a 3.308 quilos colhidos por hectare plantado. Com isto, a colheita esperada é de 1,33 milhões de  toneladas, uma leve queda de 3,1% quando comparado com a safra anterior.

15º FÓRUM DA REDE BRASIL +-ETAPA RONDÔNIA

Nesta terça-feira (19),  Rondônia será sede do 15º Fórum Regional de Fortalecimento da Rede+Brasil. O evento será na sala de eventos do Acordes Hotel, em Porto Velho, é uma iniciativa do Ministério da Economia, em parceria com os governos estaduais, ºpara integrar os atores envolvidos na cadeia de transferência de recursos da União.  Em Rondônia, a organização do evento está sendo feita pela Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão – Sepog e irá reunir gestores, servidores, colaboradores de órgãos e entidades públicas e privadas dos municípios do Estado; as organizações da sociedade civil; cidadãos e interessados no tema. A programação compreende capacitação, debates, reuniões técnicas e outros mecanismos que auxiliem a integração e inovação nos processos da captação de recursos. A secretária da Sepog, Beatriz Basílio, ressalta a relevância do fórum para o fortalecimento da captação de recursos no Estado. “É importante que todos os envolvidos nesses processos de transferências de recursos da União estejam presentes, alinhando o conhecimento sobre a plataforma, buscando integração entre parceiros, compartilhando experiências e nivelando as informações para a qualidade da execução dos projetos e serviços prestados à população”. Para participar do evento, os interessados podem fazer a inscrição pelo link: https://www.even3.com.br/forumredebrasilrondonia/,  

VENDAS DO COMÉRCIO FICAM ACIMA DA PRÉ-PANDEMIA, EM FEVEREIRO, NO AMAZONAS

Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio-PMC, elaborada pelo IBGE, o varejo do Amazonas voltou a subir em fevereiro, depois de duas quedas seguidas, com uma alta das vendas de 1,8% na variação mensal, superando a média nacional (+1,1%). A alta foi impulsionada pelo maior consumo dos segmentos de combustíveis, eletrônicos, móveis, vestuário e calçados. Na  comparação com 2021 o resultado é ainda melhor (21,5%), já que o setor passava pelo segundo mês de portas fechadas, em razão das políticas de isolamento social. Ainda que a inflação tenha inibido as vendas e o estado ter tido um carnaval atípico, o comércio amazonense conseguiu ficar 1,2% acima do patamar pré-pandemia e 4,9% abaixo do pico da série (outubro de 2020). A variação mensal do Amazonas (+1,8%) foi apenas a 14ª melhor entre todas as unidades federativas do país – empatando com Santa Catarina. O pódio foi dividido por Rondônia e Amapá (ambos com +8%) enquanto Tocantins (-3,7%) teve o único resultado negativo do ranking. O resultado foi considerado pelas lideranças empresariais como muito positivo e reforçam a recuperação da economia amazonense.

SEARA APARECE, PELA PRIMEIRA VEZ, ENTRE AS MARCAS MAIS RELEVANTES PARA OS BRASILEIROS

A Kantar, consultoria em dados e insights, elborou o ranking Brand Footprint Brasil 2022, um relatório anual, que mede a presença das marcas dentro dos lares em escala local. Para isto,foi usada uma métrica original batizada de Consumer Reach Point (CRP), que mensura quantas famílias estão comprando produtos de determinadas empresas e com que frequência isto ocorre. Foram semanalmente, 11.300 lares visitados, em sete praças (Norte+Nordeste, Leste+Interior do Rio de Janeiro, Grande Rio de Janeiro, Grande São Paulo, Interior de São Paulo, Centro-Oeste e Sul). O estudo cobriu 82% da população domiciliar, o que equivale a 90% do potencial de consumo. Também foram consideradas em torno de 350 marcas. No ranking aparecem no Top 5 das marcas mais relevantes para os brasileiros. A Perdigão permaneceu em quarto lugar, com 333 milhões de CRPs. Já a Seara teve sua estreia no recorte, subindo seis posições e se firmando na quinta colocação, com 281 milhões de CRPs. Na primeira posição, está a Coca-Cola, pela décima vez consecutiva, com 564 milhões de CRPs. Ypê (540 milhões de CRPs) aparece em segundo lugar e Italac (338 milhões de CRPs), na terceira colocação. O  digital, fruto da pandemia, ganhou força nas compras domésticas. Em 2021, cerca de 12 milhões de lares adquiriram bens de consumo massivo (FMCG) pelo e-commerce. A penetração do meio foi de 19,6% no ano de 2021. Há diferenças entre o comportamento do consumidor digital e do offline. Em termos comparativos, os shoppers têm um tíquete médio 25% maior. Também há maior presença de marcas de Home Care e Beauty no Top 5 – tanto é que Ypê ocupa a primeira posição. Completam o ranking Piracanjuba, Omo, Sadia e Italac.

AUMENTO DOS JUROS NOS EUA PROVOCA MAIS INCERTEZAS NA ECONOMIA MUNDIAL

No último dia 16 de março, o Federal Reserve-FED (Banco Central dos Estados Unidos) aumentou as taxas de juros do país em 0,25%, alcançando o patamar de 0,50%. Esta é a primeira alta desde 2018, sendo que a expectativa é de mais seis revisões da taxa básica dos juros americanos até o fim de 2022. Isto, sem dúvida alguma, se deve à inflação mundial, advinda das medidas de isolamento da pandemia, que afetaram gravemente a produção, e a guerra da Ucrânia. Assim, o que faz o FED é tentar controlar a inflação norte-americana, bastante visível nos setores da construção civil, do transporte e mercado imobiliário. Em geral o aumento da taxa de juros americana diminui o interesse por investimentos em países emergentes, mas, não foi isto que aconteceu em relação ao Brasil. Especula-se que foi por ter aumentado sua taxa de juros e tornado atrativo seu mercado de ações, mas, também que se deve a que as commodities brasileiras estejam em alta. O dólar baixou, mas, a incerteza ainda é muito grande sobre o futuro em especial porque a economia mundial sente muito os reflexos da pandemia e, na maioria dos países, serão feitas muitas políticas de ajuste, inclusive por causa da inflação que está subindo bem acima da média em diversos países.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

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