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Semusa intensifica campanha de vacinação contra o vírus Influenza A

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) está intensificando a campanha de vacinação contra o vírus Influenza A subtipo H1N1 para o grupo de risco. Notícias de casos da gripe A (H1N1) no interior do estado fizeram acorrer às unidades de saúde da capital muitas pessoas que não podem ser inclusas no grupo de risco, no entanto, o estoque da Semusa está capacitado para atender a apenas esse grupo, que apesar dos apelos da campanha, não tem procurado por atendimento.

De acordo com Elizeth Gomes, enfermeira da Semusa e chefe da Divisão de Imunização, o Ministério da Saúde estabelece como meta mínima a vacinação de pelo menos 80% da faixa de risco. A campanha de vacinação contra o vírus influenza A se iniciou no dia 09 de abril e o índice almejado já deveria ter sido alcançado, contudo, até o momento foi atingido apenas um pouco mais do que 70% da meta. “Os alvos da campanha, ou seja, as pessoas inclusas no grupo de risco, não estão procurando pela vacina, contrariamente a isso, com a divulgação de casos de H1N1 no interior do estado, outras faixas da população passaram a procurar pela vacina. Mas nós não podemos atender a essas pessoas antes que alcancemos satisfatoriamente o grupo de risco”, explicou.

O grupo de risco se compõe de gestantes, profissionais da saúde, crianças de 06 meses a 05 anos, idosos acima de 60 anos e pessoas portadoras de doenças crônicas. Tratam-se de pessoas mais vulneráveis do que outras parcelas da população. “No caso específico das gestantes, que estão entre as mais vulneráveis do grupo de risco, até o momento atingimos um pouco mais do que 50% da meta. Isso quer dizer que há uma quantidade muito grande de gestantes que ainda precisa ser atendida. Todas as unidades de saúde do município estão disponibilizando as vacinas, assim, pedimos às gestantes que não percam mais tempo e procurem logo pela vacinação”, enfatizou Elizeth Gomes.

Para as pessoas que estão ansiosas por receber a vacina, mas não pertencem ao grupo de risco, a enfermeira da Semusa explicou que após a meta prioritária ser ultrapassada outras parcelas da população poderão ser incluídas entre os que podem ser vacinados. Por enquanto, não se pode liberar a vacina para os outros grupos da população, porque o estoque não permitiria um atendimento indiscriminado. “A vacina só é disponibilizada durante esse período e ela não faz parte da série de vacinas rotineiras da Semusa. No entanto, a população não precisa ficar alarmada, pois ainda que acontecesse um grande surto de H1N1 em Porto Velho a profilaxia com a medicação daria conta de resolver todo o problema. A medicação existe na rede municipal em grande quantidade e o estado também poderia dispor de seu estoque, que também é de grandes proporções. Desse modo, estamos bem preparados e ninguém precisa temer pela possibilidade de ficar desassistido”, afirmou.

A campanha de vacinação da Semusa busca atender ao grupo de risco porque o tratamento nesses casos seria muito mais complicado, a recuperação muito mais lenta e a possibilidade de disseminação da enfermidade maior na região se o grupo de risco não for vacinado. Até agora 72% das crianças de 06 meses a 05 anos, quase 80% dos idosos e 50% das gestantes foram vacinados. A quantidade de profissionais da saúde e portadores de doenças crônicas ainda não foi definitivamente contabilizada, mas já se sabe que também não alcançou a meta mínima. “O ideal seria vacinar cem por cento do grupo de risco, mas se alcançarmos a meta mínima de 80% já será muito bom. Estamos, portanto, reiterando o pedido para que essas pessoas se apresentem nas unidades de saúde do município, principalmente as gestantes”, concluiu Eliseth Gomes.

Por Renato Menghi | Fotos: Arquivo Comdecom

 

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