A Casa Branca anunciou, ainda sem detalhar nomes, que dois amigos do círculo íntimo de Vladimir Putin estão na lista das novas sanções; além disso, 17 empresas podem ter bens congelados
A inda sem detalhar nomes, o governo americano anunciou uma nova rodada de sanções à Rússia devido à crise na Ucrânia nesta segunda-feira. As informações são da CNN e da AFP.
A lista inclui dois membros do “círculo íntimo” do presidente Vladimir Putin, além de medidas que dificultaram a obtenção de tecnologia para as Forças Armadas russas.
“Os Estados Unidos têm tomado outras medidas em resposta à contínua intervenção ilegal da Rússia na Ucrânia e atos de provocação que minam a democracia na Ucrânia e ameaçam a paz, segurança, estabilidade, soberania e integridade territorial”, disse a Casa Branca em um comunicado nesta segunda-feira.
Desde uma reunião em Genebra, na Suíça, em 17 de abril, a Rússia “não fez nada” para cumprir os seus compromissos – ao contrário, “a crise intensificou ainda mais”, afirmou o comunicado.
O Departamento do Tesouro vai impor sanções para sete funcionários do governo russo, incluindo dois membros do círculo íntimo do presidente Putin, que estarão sujeitos ao congelamento de seus bens e proibição de vistos para os EUA.
Além disso, 17 empresas ligadas ao círculo de Putin também estarão sujeitas a um congelamento de bens.
“O Departamento de Comércio impôs restrições adicionais para 13 dessas empresas, impondo a exigência de licença com a presunção de recusa para a exportação, reexportação ou outra transferência externa de itens de origem americana para as empresas.”
Os nomes das pessoas e empresas ainda não foram divulgados. Nesta segunda-feira a União Europeia também poderá lançar novas sanções ao país de Putin. O acordo entre os países da UE incluem 15 nomes na lista de personalidades russas e ucranianas que terão a proibição de visto e bens congelados no bloco pela situação na Ucrânia.
As 15 personalidades, cujos nomes serão publicados na edição de terça-feira do Boletim Oficial da UE, se somarão aos 55 russos e ucranianos que já são submetidos a sanções europeias.
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