Capital: Sabrina Silva, membro do núcleo LGBT da SEAS (Secretaria de Estado de Ação Social ), Fabiola Silva acadêmica de serviços sociais da UNOPAR (Universidade Norte do Paraná/Núcleo Rondonia) e Renata Evas da Comunidade LGBT da capital, atendendo convite do Diretor da Academia de Policia Civil do Estado de Rondonia Dr Hélio Teixeira Lopes Filho, ministraram palestra sobre a violência contra a comunidade LGBT, bem como questões relativo a Educação e a Saúde da Comunidade LGBT, para os alunos do III curso de formação técnico profissional para o provimento de cargos de Delegados de polícia e peritos criminais da Polícia Civil de Rondônia
A Palestra ministrada foi em virtude de que sempre no dia 17 de maio, é comemorado o Dia Internacional contra a Homofobia, e vários eventos, palestras são realizado em diversos pontos no Brasil e no mundo.
Segundo a acadêmica Fabiola Silva a violência contra membros da comunidade LGBT em Rondônia é altíssimo, violência de todos os tipos, sendo que os números estatísticos apresentam o estado em quinto lugar no ranking de assassinatos contra membros da comunidade
Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB) foi registrado um aumento de 30% nos homicídios de LGBTs em 2017 em relação ao ano anterior, passando de 343 para 445. Segundo o levantamento, a cada 19 horas um LGBT é assassinado ou se suicida vítima da “LGBTfobia”, o que faz do Brasil o campeão mundial desse tipo de crime.
A causa das mortes registradas em 2017 segue a mesma tendência dos anos anteriores, predominando o uso de armas de fogo (30,8%), seguida por armas brancas cortantes, como facas (25,2%). Segundo agências internacionais de direitos humanos, matam-se mais homossexuais no Brasil do que nos 13 países do Oriente e África onde há pena de morte contra os LGBTs.
Da Redação Folha, com informações do Grupo Gay da Bahia (GGB)
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