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Região da mina 18 afunda 6 centímetros em 24 horas, em Maceió (AL)

Segundo a Defesa Civil, a velocidade do afundamento é de 0,25 centímetro por hora, por isso ainda há risco de colapso

A Defesa Civil de Maceió (AL) informou nesta quinta-feira (7) que o afundamento acumulado do solo do bairro do Mutange, onde a Braskem extraía sal-gema, atingiu 1,99 metro, e a velocidade do afundamento é de 0,25 centímetro por hora. O deslocamento vertical apresentando nas 24 horas anteriores ao relatório foi de 6 cm. 

Diante da situação, o órgão da prefeitura municipal fez o alerta para o fato de que permanece o risco de colapso (desabamento) do terreno acima da mina 18 da Braskem.

Técnicos do Ministério de Minas e Energia (MME), do Serviço Geológico do Brasil (SGB) e da Agência Nacional de Mineração (ANM), que compõem a sala de situação do governo federal, também estão na capital alagoana, para análises diárias a partir dos dados sísmicos da área afetada obtidos pelas Defesas Civis estadual e municipal e pela petroquímica Braskem, que acompanham o local em tempo integral.

No relatório mais recente, os especialistas avaliam que o “quadro de instabilidade geológica em Maceió (AL) está em acomodação” e está melhorando diariamente. No entanto, a sala de situação recomenda cautela máxima na região e monitoramento integral.

Por precaução, a recomendação da Defesa Civil de Maceió é que a população não transite na área desocupada até uma nova orientação do órgão, que deve vir após a adoção de medidas de controle e monitoramento para reduzir o perigo na região.

Governo federal

Em Brasília, nesta quinta-feira, o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou que a preservação da vida é a grande preocupação do governo federal neste primeiro momento. A declaração foi dada após a desocupação das últimas 40 residências de famílias que ainda moravam na área afetada, no bairro do Mutange.

O ministro disse ainda que, a partir do agravamento da crise geológica, o governo federal tem discutido ações para minimizar os impactos à população e aos comerciantes locais. 

“Agora, naturalmente, nós vamos discutir, do ponto de vista de governo, como se darão os desdobramentos desse problema, que é um problema social, é um problema político e é um problema também técnico.”

Por meio dos monitoramentos feitos pela sala de situação, Alexandre Silveira disse que o Ministério de Minas e Energia tem informado a Casa Civil da Presidência da República, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e demais órgãos relacionados ao tema sobre cada movimentação do solo em Maceió. “Estou presidindo a sala de situação e, se necessário, estarei em Maceió para poder avaliar com cuidado os possíveis danos que a exploração do sal-gema causou naquela região,” declarou o ministro.

Silveira adiantou que, assim que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegar a Brasília, após sua participação na Cúpula de Chefes de Governo do Mercosul, ele receberá informações adicionais sobre a real situação em Maceió, “para que possa avaliar a necessidade e a continuidade de medidas que já tomou, mesmo viajando, a fim de minimizar os impactos desse drama que vive a população de Maceió”.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

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