Direto de Rolim

Quase duas décadas e meia, Rondônia ainda sofre com o baque do Banco do Estado de Rondônia, (Beron) – Por Fernando Garcia

Melhorar o trabalho

Os trabalhos de recuperação de vias estaduais na região da Zona da Mata, estão iguais a maioria dos serviços do mesmo gênero das prefeituras, apenas, fazem alguns trabalhos de raspagens e joga emulsão asfáltica, que custa caro para os contribuintes. Os deputados estaduais precisam estarem atentos para esses serviços, que depois de realizados parecem obras construídas somente para refazerem poucos meses depois, causando enormes prejuízos para o erário e, sobretudo, contribuindo para aumentar o número de óbitos em decorrência da precariedade dos serviços, uma vez que aumenta de forma abrupta os números de acidentes de trânsito, causado pelas crateras nas rodovias, principalmente no período noturno.

Máquinas roncando

Em Rolim de Moura, também nunca foi diferente essas mazelas quando se tratam de trabalhos de recuperação da malha viária urbana, onde os serviços caminham no mesmo sentido comparando aos realizados pelo Governo do Estado, que praticamente enxuga gelo durante toda à administração. Como as chuvas já estão dando uma trégua, acreditamos que a Secretaria Municipal de Obras Públicas (Semosp), estenda as prioridades para os arrabaldes da cidade e as linhas vicinais, para que os produtores possam trafegar com tranquilidade com o escoamento da produção, principalmente do agronegócio e, lógico, na boa trafegabilidade para atender as emergências em casos de saúde, que sempre deverá ser  prioridade.

Trabalhar e fiscalizar

O Secretário de Obras, Ênio Reinik e o prefeito Aldo Júlio, ambos já possuem experiências de muitas décadas a serviço da vida pública no município de Rolim de Moura e, que a população espera deles nada mais do que fazer o dever de casa, com nítida obrigação de fazer um trabalho diferenciado com qualidades. Quanto aos buracos esparramados por todos os quadrantes da cidade, é preciso ter uma atenção especial do poder público (Semosp), para que faça um trabalho acompanhado de um profissional gabaritado que pertença ao quadro do município, para que não seja necessário refazer poucos dias depois. Mas a prefeitura de Rolim de Moura, precisa em caráter de urgência, assim que começar os trabalhos de tapa buracos ou recapeamentos nos vários pontos da cidade, que tenha coragem de notificar os moradores relapsos “sujes mundo”, que não colaboram com a cidade, jogando seus detritos através de canalizações direto para o asfalto, onde pode-se observar canos de até cento e cinquenta de espessura, bem visível na avenida Boa Vista, entre a Rio Madeira e a Tocantins e, assim, além da imundície que exala odores e, causa expansiva erosão num dos asfaltos mais novos da cidade.

Usar a caneta

Somos sabedores, que o município não fez sua parte quanto ao quesito saneamento básico, que começou há mais de doze anos e causou somente um sumidouro de verbas públicas, entretanto, não justifica que por causa disso temos que caminhar na contramão cotidianamente, sobretudo, causando dissabores para vizinhança, enfear a cidade e, depredando o patrimônio público. É bem verdade, que a equipe de fiscalização da prefeitura está sobrecarregada e, a maioria dos atendimentos sem dúvidas estão atuando mais para arrecadar do que notificar os infratores, que por sua vez, não contribuem com as melhorias que determina a Lei. Com quadro defasado, a prefeitura precisa fazer um concurso para contratação desses profissionais, imprescindíveis para atuarem nessa frente de combate, para notificar moradores que arrebentam as vias públicas, principalmente aqueles munícipes que foram contemplados com asfalto, que hoje custa a faixa de 800 Mil Reais o quilômetro.

Moradores sofrendo

Outra questão que está causando inquietude aos moradores do bairro Cidade Alta, em Rolim de Moura, é o funcionamento da fábrica de ração animal, antiga Nutrizon.  Na ocasião que foi concedido a construção da fábrica por parte do município, não fizeram um estudo minucioso do que poderia acontecer, apenas, pensaram na geração de empregos sem observar as suas consequências e, hoje, o bairro Cidade Alta, é o mais populoso da capital da Zona da Mata, nos dias de produção a ração, os moradores ficam sufocados pelo mau cheiro que exala também em toda redondeza onde abarca outros bairros adjacentes. Com a operacionalização da empresa quase constante para fabricar suas rações, muitos moradores estão insatisfeitos, visto, que afetam não somente a saúde, como também sofrem bastante desvalorização em seus imóveis quando colocam à venda.

Dívida interminável

Quase duas décadas e meia, Rondônia ainda sofre com o baque do Banco do Estado de Rondônia, (Beron), que por más gestões foi decretada sua falência. Os resultados foram centenas de funcionários demitidos forçosamente e, uma dívida praticamente impagável, dado os absurdos das conciliações entre o Estado e Governo Federal (Banco Central). Ainda em meados dos anos 2000, o então senador da República, Expedito Júnior, ainda tentou levantar e fazer questionamentos sobre a dívida astronômica, mas, ficou por aí, em decorrência da perda do seu mandato, ficando tudo na estaca zero. De lá para cá, não se vê nenhum político do Estado de Rondônia, pelo o menos fazer um pronunciamento quer seja na Câmara, ou Senado Federal, parece que andam com as gargantas inflamadas, ou não querem abrirem a boca com medo do Covid- 19. Com a vitória do Coronel, Marcos Rocha, ao Governo do Estado, esperava-se, que ele tomaria iniciativa junto ao presidente Bolsonaro, já que são do mesmo partido e se dizem amigos de longas datas. Taí, um assunto muito pertinente para a bancada rondoniense, tentar amenizar esses valores cobrados mensalmente à preços de diamantes, deixando o estado sufocado ao longo desses anos.

Fazer levantamento

Já passou da hora dos vereadores de Rolim de Moura, ter um posicionamento mais enérgico, no que tange as Águas de Rolim de Moura, e saber quais foram os investimentos feitos até agora no município. Quando da reunião no gabinete da prefeitura acerca de uns quatro anos atrás, as propostas eram tidas como alvissareiras, falando em cifras de até 100 Milhões durante a vigência da concessão e, hoje, o que nota por parte da empresa foram somente falácias, e a municipalidade aguarda para ver o plano fantástico que a empresa teria para investir em Rolim de Moura. A Câmara de Vereadores, do pleito passado, ainda tinha dois vereadores da área do direito, mas, não foram contundentes em seus questionamentos, aliás, nem lá compareceram para debaterem e exigir dentro dos ditames da Lei, quanto seria investido ao ano dentro da previsão do badalado 100 Milhões de Reais.

Omissão vergonhosa

A Universidade Estadual de Rondônia (Euro), criada acerca de 28 anos atrás, ainda na administração do ex-governador Osvaldo Piana, através de Lei N° 543, de 28 de dezembro de 1993, publicado no Diário Oficial do Estado, N° 2930 de dezembro de 1993, na Lei Orçamentária (LOA), aprovado, sancionado e publicado. Apesar de ainda ter restado um ano para concluir seu mandato, tudo ficou estagnado, embora, essa iniciativa para a época significou um marco de louvável iniciativa, considerado naquela oportunidade. Causa espanto e indignação, porque já passaram vários governadores e até hoje não chamaram a responsabilidade para si, sendo Rondônia, um dos poucos Estados que não possui uma universidade estadual. Caso tivessem coragem e iniciativa de sacramentarem a (EURO), cidades como São Miguel do Guaporé, ou São Francisco, seriam locais viáveis para funcionamento, visto, que abrange uma microrregião bastante carente no campo educacional superior, Alvorada, São Miguel, Seringueiras, Nova Brasilândia, São Francisco e Costa Marques.

Um absurdo

Enquanto existe essa falta de interesse por partes dos governantes, que poderiam até mesmo implantar o curso de medicina, as faculdades particulares vão se expandindo a cada dia em Rondônia, até porque, geralmente estão nas mãos de políticos que controlam o ensino superior particular, ávidos por mensalidades altíssimas, afastando sumariamente os desassistidos de ter uma educação proporcionada pelo Estado, de forma grátis e eficiente. É preciso que mudem as regras do jogo, pois em Rondônia, o setor educacional superior, está nas mãos dos poderosos, tanto na capital quanto no interior, precisamos com urgência sair desse território obscuro, onde os papéis estão totalmente invertidos quando o assunto é investimentos na educação, mas, ao que enxergamos, são investimentos em interesses próprios.

Tema importantíssimo

Muito oportuno o tema do TCC, escolhido pelas acadêmicas do curso de Nutrição, da Faculdade São Paulo (Fasp), Márcia Santos Lima e Eliane Salete Gomes. As discussões nos dias de hoje sobre a educação alimentar, sem dúvidas, são assuntos pertinente não somente a nível de Brasil, mas, em todo planeta, posto, que a absorção de alimentos saudáveis, tem que ser mantido cotidianamente como um hábito alimentar. As acadêmicas Márcia e Eliane, fazem uma abordagem ampla sobre a necessidade de uma boa alimentação, sem a necessidade de encrudescer o corpo com intuito de outras atenções e, sim, uma metodologia de bem-estar. Profissionais de áreas diversas e principalmente da Nutrição, também fizeram suas colocações, abordando que o tema escolhido foi de suma importância, visto, que, hoje as escolas acompanham as orientações do Plano Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que gera atenção especial para prevenção à obesidade. Outros depoimentos fazem abordagens de que a Organização Mundial da Saúde (OMS), alerta para o alto índice de pessoas obesas e outras comorbidades, alertando com clareza o sedentarismo crescente, principalmente das crianças faixa etária de 6 a 10 anos.

AUTOR: FERNANDO GARCIA –  COLUNA PORTA ABERTA –  JORNALISTA

  • A opinião dos colunistas colaboradores não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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