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Procuradores argentinos interrogam primo de Macri em escândalo de propinas

Ele falou sobre pagamentos de propinas feitos ao governo anterior da Argentina, de Cristina Kirchner

Procuradores argentinos interrogaram um executivo da construção parente do presidente Mauricio Macri nesta segunda-feira como parte de uma investigação sobre pagamentos de propinas feitos ao governo anterior, disse à Reuters uma pessoa próxima ao caso.

Angelo Calcaterra, ex-chefe da empresa de construção Iecs e primo de Macri, disse a procuradores que recebeu instruções de autoridades no governo anterior, da presidente Cristina Kirchner, para dar dinheiro em troca de contratos para obras públicas, disse a fonte, que falou em condição de anonimato.

“A pressão era forte”, disse a pessoa. Calcaterra não pôde ser contatado para comentários.

Calcaterra é o executivo mais recente a falar com procuradores no caso desde quarta-feira da semana passada, quando o jornal La Nación publicou conteúdos de cadernos mantidos por um motorista do governo anterior que detalhavam como ele transportou dinheiro de propina de companhias de construção para autoridades do governo de 2005 a 2015.

O jornalista Diego Cabot escreveu no La Nación durante o fim de semana que recebeu os cadernos em janeiro de Jorge Bacigalupo, um conhecido do motorista, Oscar Centeno. Em entrevista em vídeo com Cabot publicada no site do La Nación, Bacigalupo disse que Centeno lhe deu os cadernos em setembro ou outubro.

Cabot escreveu que fez cópias do caderno e então os entregou para procuradores em abril. O La Nación decidiu não publicar a reportagem até que autoridades agissem sobre as informações, acrescentou.

O procurador Carlos Stornelli está investigando o que chama de “conspiração criminosa para arrecadar dinheiro ilegalmente” destacada nos cadernos. “Eles possuem uma abundância de dados e fornecem uma espécie de raio x do sistema”, disse Stornelli a uma rádio local.

O escritório de Stornelli se negou a comentar.

Mais de uma dúzia de ex-autoridades do governo e executivos foram presos desde quarta-feira, de acordo com reportagens da mídia local.

FONTE: REUTERS

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Gomes Oliveira

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