Candidata à presidência é acusada de lavagem de dinheiro, manter contato com testemunhas da Lava Jato e corrupção
A candidata à presidência do Peru Keiko Fujimori teve a prisão preventiva solicitada pelo promotor anticorrupção, José Domingo Pérez, que faz parte da equipe de investigações da Lava Jato no país.
No documento encaminhado ao juiz Víctor Zúñiga Urday, o procurador sustenta que Keiko violou as normas legais impostas durante a investigação por crime de lavagem de dinheiro, como a comunicação com testemunhas vinculadas ao caso das supostas contribuições ilegais para suas campanhas em 2011 e 2016.
“Foi novamente determinado que a arguida Fujimori Higuchi descumpriu a restrição de não se comunicar com as testemunhas; uma vez que constatou-se como público e notório que ela se comunica com a testemunha Miguel Torres Morales”, detalha o texto.
O promotor cita a coletiva realizada na quarta-feira (9), na qual Morales, que é testemunha nas investigações da Lava Jato no país, e a candidata estiveram juntos na mesma mesa para pedir às autoridades eleitorais a anulação de 802 atas eleitorais, que representam cerca de 200 mil votos, sob acusação de irregularidades.
Segundo o jornal local El Comércio, Keiko havia concordado em respeitar essa determinação da justiça para ser solta em 2020, após três meses na prisão. Investigações descobrirem um esquema de lavagem de dinheiro e contribuições ilícitas da construtora brasileira Odebrecht nas campanhas eleitorais de 2011 e 2016.
Se condenada, a pena da filha do ex-presidente Alberto Fujimori pode chegar a 30 anos de prisão.
FONTE: R7.COM COM EFE
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