O gabinete de segurança de Israel decidiu nesta terça-feira convocar 40.000 reservistas para uma possível operação terrestre na Faixa de Gaza como parte da ofensiva que foi iniciada nesta segunda, reportou a imprensa local. A mobilização não será imediata e ocorrerá de forma gradual. O objetivo é reforçar as forças regulares desdobradas nos arredores da Faixa de Gaza e unidades relacionadas com a defesa aérea e civil no sul de Israel. Segundo uma fonte militar ouvida sob condição de anonimato pelo jornal britânico The Guardian, Israel prepara-se para “uma longa operação”. “Estamos apenas no início. Paciência é necessária. Estamos preparando novas medidas e uma expansão gradual de nossa ordem de batalha”, disse a fonte.
Integrado por altos membros do governo e comandantes israelenses, o gabinete de segurança foi formado pouco depois do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, responsabilizar o grupo islamita Hamas pela atual escalada de violência na região. A decisão de chamar os reservistas foi solicitada pelo chefe do Estado-Maior, o general Benny Gantz, e pretende fazer com que as unidades tomem parte em missões realizadas pelas forças regulares, para permitir que elas sejam empregadas na ofensiva
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