Cidades

Prefeitura de Porto Velho pede que moradores de bairros com maior infestação do Aedes mantenham quintais limpos

O período de chuva intenso na região Amazônica e a facilidade em acumular água parada colocou em alerta o Departamento do Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho que intensificou o trabalho de combate a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2017, realizado pela Semusa, apontou que a capital encontra-se em situação de alerta de surto de dengue, chikungunya e zika.

Dos 68 bairros de Porto Velho visitados no LIRAa, dez alcançaram índice de médio risco para infestação do mosquito, 1.9. São eles: Marcos Freire, Eldorado, Ulisses Guimarães, Pantanal, Maringá, Planalto, Teixeirão, Arigolândia, Cohab e Lagoa. Para controlar e eliminar um possível surto, a prefeitura já iniciou um mutirão, visitando residências e fazendo o bloqueio do mosquito se for encontrado larvas do mosquito.

O assessor técnico do Departamento do Controle de Vetores, Roberto Paula, explica que os moradores dos bairros em risco não estão contribuindo com o trabalho que está sendo feito pelos agentes. “A gente percebe que depois que os agentes eliminam os focos do mosquito, os moradores não estão mantendo suas residências do jeito que a gente deixa. Quando nós retornamos depois de dois meses, infelizmente encontramos a maioria das casas com focos do mosquito porque o morador não deu continuidade no combate ao mosquito”, diz Roberto.

Ainda conforme Roberto, muitos moradores não gostam de receber a equipe de agentes de endemias e outros ainda impedem a entrada dos trabalhadores. “É importante que a população receba bem nossos agentes porque esse trabalho é essencial para manter a casa longe dessa doença que pode levar a morte. Nós só vamos conseguir mudar esse quadro, e tirar nosso município de situação de alerta, se cada um fizer sua parte; não deixando água parada em jarros de plantas, casca de ovo, pneus, garrafas e em outros recipientes”, destaca Roberto.

Dicas para férias
Roberto deixa um alerta para os moradores que irão viajar de férias. “Se a residência tiver piscina, é interessante que ela fique seca ou coberta. A caixa d’água tem que ficar sempre fechada e se possível amarrada. Se o proprietário tiver como deixar alguém para cuidar da casa também ajuda bastante porque só assim nós conseguimos eliminar o mosquito que é prejudicial a nossa saúde”, alerta.

Outros locais 
Os bairros que apresentaram o índice de infestação baixo ou não apresentaram nenhum risco também irão continuar recebendo a visita dos agentes. “Esse bairros que não estão entre os dez que apresentaram risco vão continuar recebendo nossa visita porque precisamos continuar combatendo a proliferação do mosquito e alertar os moradores para que continuem mantendo suas casas limpas”, afirma.

Além das ações nos bairros com visitas, serão realizadas ações com a distribuição de panfletos à população e cartilha explicando como prevenir a infestação do mosquito.

A população pode ajudar os agentes denunciando onde existe o foco do mosquito ligando diretamente para o 3901-3176 ou ir pessoalmente ao Centro de Controle de Zoonoses localizado na Avenida Mamoré, Bairro Lagoinha
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FONTE: RONDONIAGORA.COM

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