Em Linhas Gerais

Praças, calçadas e demais logradouros não deveriam continuar tratados como pocilgas – por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

Um editor de jornal é alguém que separa o joio do trigo – e quase sempre publica o joio.ADLAI STEVENSON (1900/1965), político estadunidense que foi derrotado duas vezes para a presidência dos Estados Unidos por Eisenhower.  Adlai foi governador de Illinois e embaixador americano na ONU de 1961 a 1965.

 DESAFIO

Acostumados aos longos anos de descumprimento da legislação no promíscuo clima de impunidade patrocinado pelas antigas gestões municipais, os vendedores ambulantes (camelôs) que tinham sido desalojados das calçadas e de outros espaços públicos de Porto Velho por decisão do prefeito Hildon Chaves voltaram a ocupar esses espaços. Ontem eles estavam por toda a parte da Avenida Sete de Setembro, inclusive em frente ao “Tudo Aqui”.

 DANDO MOLEZA

Um lojista da Sete comentou o fato: “Se a prefeitura continuar dando moleza, sem uma fiscalização atuante que apreenda as mercadorias, a venda clandestina vai correr solta e as calçadas continuaram dominadas pelos camelôs”.

A presença dos camelôs vendendo contrabando e pirataria não desmoraliza apenas a lei, mas o próprio exercício do poder da prefeitura em atender uma exigência da sociedade que quer o cumprimento do código de posturas de Porto Velho. Praças, calçadas e demais logradouros públicos não deveriam continuar tratados como verdadeiras pocilgas em nome de uma tolerância com aqueles que insistem em não cumprir a legislação.

 SEM FESTA

Ontem a efeméride principal do calendário foi o “Dia do Jornalista”. Pareceu, pelo menos em termos da Assembleia Legislativa, uma data imperceptível ou de pouco valor. Ontem a Casa não promoveu uma de suas ruidosas e costumeiras sessões de homenagem. O ambiente ontem era de quase nenhuma atividade.

Numa casa onde não faltam eventos de entrega generalizada de títulos, medalhas e comendas aos representantes das mais variadas profissões, como compreender o escanteio dado aos jornalistas?

 NO JORRO

Não se pode afirmar que os jornalistas estão na quota dos esquecidos. Praticamente não há um veículo da mídia do estado que não tem o seu quinhão garantido pela generosidade da Casa no jorro das nomeações. E esses veículos retribuem essa “bondade” revelando quase sempre a docilidade em relação aos membros da instituição, independentemente de algo especial para marcar a data.

 MÁ NOTÍCIA

Ontem uma fonte ligada ao Sinjor comentou, de forma lacônica, uma notícia nada animadora para mercado editorial rondoniense. Segundo essa fonte as publicações impressas no estado vivem uma previsão sombria: de fechamento de 50%, até o final desse ano, dos postos de trabalho que existiam em 2016. A situação é menos ruim quando se trata de vagas de trabalho em versões digitais.

 FACULTATIVO

Vem ai mais um feriado prolongado. A Prefeitura do Município de Porto Velho comunica a população que no dia 13 de Abril, “Quinta-Feira Santa”, será Ponto Facultativo nos órgãos públicos da Administração Municipal, inclusive fundações e autarquias. A exceção são os servidores das repartições que prestam serviços essenciais à população.

 SAMBA

Resistindo ao desenlace do carnaval de Porto Velho, a escola de samba Asfaltou reuniu-se ontem para definir suas prioridades para o biênio 2017/2018. A escola presidida por Danilo Cardoso tem esperanças de dias melhores para o carnaval da capital rondoniense – embora não tenha acontecido o desfile das escolas – e pretende levar avante vários projetos para colocar seu enredo na avenida no próximo ano.

 BOCA EM BOCA

Começou a correr de boca em boca na região de Ariquemes – quando o assunto disputa do governo do estado vem à baila – que o nome de Ernandes Amorim (até agora colocado na relação dos fortes pré-candidatos à Câmara dos Deputados) pode ser um possível candidato à sucessão rondoniense. O “caudilho” de Ariquemes só não conseguiu – em sua longa carreira política – vencer uma eleição para governador. Já foi prefeito, deputado estadual e federal, senador e (agora) vereador.

Embora seja político da velha guarda, numa disputa onde os principais nomes à sucessão são políticos queimados com denúncias de corrupção e sonegação, Amorim pode causar inquietação na corrida sucessória, principalmente pelo seu estilo de fazer política sem papas na língua.

 PESQUISAS

Em relação ao PSDB rondoniense o quadro das eventuais candidaturas à disputa pelo governo rondoniense continua inalterado. Tanto o ex-senador Expedito Júnior como a deputada Mariana Carvalho são cotados, internamente, para a escalação tucana. Ambos, pelos comentários nas coxias, dependem da evolução das pesquisas e do sentimento das bases eleitorais. Expedito Júnior por não ter hoje nenhuma restrição no âmbito do judiciário à uma eventual candidatura e por ter ampla penetração no interior do estado pode se tornar o candidato irreversível.

 DESISTAM

O prefeito Jesualdo Pires continua muito bem avaliado em Ji-Paraná. Isso acaba estimulando a constante lembrança de seu nome para entrar na disputa de 2018, pelo menos na corrida para o Senado. Aliás, seu nome entrou primeiramente na especulação para disputa do governo. Jesualdo simplesmente negou ter esse projeto.

Para o senado o prefeito de Ji-Paraná se faz de enigmático sem dizer sim ou não. Ai está um político que não se aventura no mato para caçar cavalo. Todavia – como dizem políticos de Ji-Paraná – se o cavalo passar arriado perto desse líder do PSB, Jesualdo não hesitará em montá-lo.

 RUMO

Quem conhece do riscado desconfia que o governador Confúcio Moura não segue mais a liderança dos grandes morubixabas do PMDB rondoniense. Acreditam que Confúcio está buscando um rumo independente, fora da órbita do “raupismo”. Outros aliados antigos do barbudo senador de Rolim estão vivendo o mesmo dilema.

 

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