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Polícia Federal entrega ao STF relatório final de inquérito que investiga Michel Temer

Documento foi entregue ao ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso, nesta terça (16). Inquérito apura se empresas do setor portuário pagaram propina em troca de decreto presidencial.

A Polícia Federal entregou na tarde desta terça-feira (16) o relatório final do inquérito dos Portos, que investiga o presidente Michel Temer (MDB) ao ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro chegou a prorrogar a conclusão do inquérito por quatro vezes.

Barroso deve encaminhar o inquérito para a Procuradoria Geral da República se manifestar. A PGR tem até 15 dias para se pronunciar.

O inquérito dos Portos foi aberto pelo STF, a pedido do então procurador da República, Rodrigo Janot, após a delação de executivos do Grupo J&F, que denunciaram pagamentos de propina a agentes políticos, entre eles Michel Temer e o ex-assessor dele, Rodrigo Rocha Loures.

Desde novembro de 2017, o delegado Cleyber Malta Lopes investiga se empresas do setor portuário pagaram propina em troca de um decreto presidencial. O presidente nega que o decreto tivesse essa finalidade desde o início das investigações. Empresas alvo do inquérito também negam o pagamento de propina.

Em maio de 2017, o presidente Michel Temer ampliou de 25 para 35 anos o prazo de contratos de concessões de empresas portuárias, podendo chegar a até 70 anos.

O inquérito dos Portos foi aberto pelo ex-procurador da República, Rodrigo Janot, depois de delação de executivos do Grupo J&F, que denunciaram pagamentos de propina a agentes políticos, entre eles Michel Temer e o ex-assessor dele, Rodrigo Rocha Loures.

Durante 11 meses, a PF investigou a edição do decreto e pessoas ligadas ao presidente Michel Temer, como o Coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Temer há mais de 30 anos e sócio da empresa de arquitetura Argeplan.

A suspeita da PF é a de que a empresa tenha sido usada para receber propina do setor portuário, pelo Coronel Lima e seu sócio, Carlos Alberto Costa, em nome do presidente Michel Temer.

A PF também investigou ao longo de quase um ano uma reforma feita na casa da filha do Presidente, Maristela Temer. O imóvel passou por obras entre 2013 e 2015 e a suspeita da PF é de que pelo menos R$ 1 milhão tenha vindo do setor portuário.

Executivos do grupo J&F, donos da Eldorado Celulose, que atua no Porto de Santos, disseram à PF que repassaram 1 milhão de reais ao coronel João Baptista Lima Filho, em 2014, na sede da Argeplan, a pedido do presidente Temer.

FONTE: G1.COM

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