Petrobras reduz preços de gasolina e diesel para distribuidoras a partir de 1º de março

A para as distribuidoras passará de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro, o que representa uma redução de R$ 0,08 por litro ou queda de 1,95%.

A Petrobras anunciou que reduzirá os preços de gasolina e diesel para as distribuidoras a partir de 1º de março. De acordo com a empresa, o preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras passará de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, uma redução de R$ 0,13 por litro ou queda de 3,92%. Já o preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras passará de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro, o que representa uma redução de R$ 0,08 por litro ou queda de 1,95%.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,32 a cada litro vendido na bomba. Já para o diesel A, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,62 a cada litro vendido na bomba.

O governo federal discutiu ao longo da semana o que fazer com a isenção de impostos aos combustíveis feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A desoneração foi feita para controlar o preço dos combustíveis em 2022, quando eles eram motores de inflação no país. A desoneração foi estendida no início do governo Lula e tinha prazo válido até 28 de fevereiro. Os tributos que voltam a ser cobrados sobre esses combustíveis são PIS, Cofins e Cide.

Segundo o blog do Valdo Cruz, em reunião realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu, com sua equipe, voltar a partir de março com a cobrança de 75% de tributos sobre a gasolina e de 21% sobre o etanol. Durante a reunião, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu, junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a volta pelo menos parcial da tributação. A justificativa foi que o governo não podia seguir na armadilha eleitoreira deixada por Bolsonaro: retirar a cobrança de tributos que financiam programas sociais, educação e saúde e, ao mesmo tempo, aumentar a distribuição de dividendos da estatal.

No entanto, a ala política do governo é contra a volta integral da tributação para não gerar mais inflação e aumento elevado no preço da gasolina e do etanol.

FONTE: G1.COM – GLOBO.COM