As mulheres são sempre melhores em tudo. “Nada é tão flexível como a língua da mulher, nada é tão pérfido como os seus remorsos, nada é mais terrível do que a sua maldade, nada é mais sensível do que as suas lágrimas” (Plutarco).
EXPOSIÇÃO “AMAZÔNIA A NATUREZA EM FORMA DE POESIA”
O artista plástico Botôto (Júlio Cesar) escreveu o poema e inspirado nele criou 16 obras, que a partir dessa sexta-feira (6), entra em exposição no Museu da Memória Rondoniense (Avenida Dom Pedro II, Caiari-Antigo Palácio do Governo). Das 16 obras, apenas dez estão com o artista, e juntas com outros trabalhos da mesma técnica fazem parte da exposição “Amazônia a natureza em forma de Poesia”. O restante do acervo foi comercializado. O artista conta que quando fez o poema, pensou na passagem da mata, dos pássaros voando e quis passar a “harmonia” que sentiu naquele momento para o poema. Logo depois Botôto, pintou os quadros. Segundo ele, “Quando eu pinto, eu retrato a alegria das pessoas e os rostos coloridos eu vou atribuindo cores por dentro de cores. Saio de uma cor e entro em outra mais no mesmo objeto”. O museu é gerenciado pela Fundação Cultural do Estado de Rondônia (Funcer), e tem horário de funcionamento de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 17h, para essa exposição o público terá interação direta com o artista e com um olhar especial dado a Amazônia. A entrada é gratuita e a exposição se inicia nesta sexta-feira (6).
QUEDA NA ARRECADAÇÃO FAZ GOVERNO CONTER DESPESAS
Uma queda considerável na arrecadação própria, que até maio já é superior a R$ 114 milhões, conforme a Secretaria de Finanças (Sefin), causa preocupação ao Governo de Rondônia que promete uma gestão ainda mais austera para fechar suas contas em dezembro. Esta foi a pauta da reunião de Governo realizada na manhã desta quinta-feira (5), no Palácio Rio Madeir, quando o secretário-chefe da Casa Civil, Eurípedes Miranda, alertou aos secretários sobre a necessidade da contenção e despesas. O titular da Secretaria de Planejamento e Gestão (Sepog), Pedro Pimentel, foi enfático ao afirmar que não sobra da arrecadação própria nenhum recurso para investimento – obras e serviços essenciais -, o que só está sendo possível por meio de outras fontes, com suporte em empréstimos e financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por
exemplo, além das transferências constitucionais. A explicação para a queda da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) decorreu da crise gerada pela greve dos caminhoneiros pela redução do preço do óleo diesel e seus desdobramentos. Cabe destacar que os combustíveis são a principal fonte da receita do Rondônia, e ante o que se apresenta o Estado já está trabalhando com uma diminuição de receita da ordem de R$ 300 milhões em relação a estimativa de arrecadação (R$ 7,8 bilhões).
NOVA ZPE DO ESPÍRITO SANTO É VISTA COMO AMEAÇA À ZFM
Na terça-feira (3) foi aprovado o que é visto como uma nova ameaça à Zona Franca de Manaus que foi a criação de mais uma ZPE (Zona de Processamento de Exportação) no Espírito Santo. Esta foi a segunda ZPE aprovada em menos de um mês. No último dia 13, outra no Maranhão havia sido aprovada na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania). A ZPE do Maranhão, no seu texto original tinha os moldes da ZFM, com incentivos fiscais e possibilidade de atrair indústrias. A mudança para polo exportador aconteceu depois de negociações entre as bancadas amazonense.
GOVERNO DEVE CONCEDER MAIS DOIS PROJETOS DE FERROVIAS PARA A INICIATIVA PRIVADA
O governo decidiu avançar em mais dois projetos ferroviários para concessão à iniciativa privada, por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), da Secretaria-Geral da Presidência. O Conselho do PPI declarou que fará uma reunião extraordinária para qualificar o projeto da ferrovia EF-118, uma nova malha de transporte de carga prevista para ligar os Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. A ferrovia teria extensão total de 578 km, dos quais 404 cortariam o Rio de Janeiro. Seu objetivo é interligar os complexos portuários dos dois Estados. Em 2015, foi estimada em R$ 7,6 bilhões. Outro projeto antigo será objeto de um “projeto de engenharia”. O trecho final da Ferrovia Norte-Sul, que liga Açailândia (MA) ao Porto de Vila do Conde, em Barcarena, no Pará, vai figurar entre as prioridades do PPI. O traçado de 477 km de extensão é considerado um dos mais difíceis da ferrovia e estava previsto desde a retomada das obras da Norte-Sul, em 2006, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O trecho já teve um estudo de viabilidade técnica e econômica concluído pela Valec. Em 2012, a estatal previu um investimento no trecho de R$ 3,7
milhões. Ao chegar ao porto de Vila do Conde, a Norte-Sul ganharia outra alternativa de saída portuária, saindo pelo Pará. Hoje seu acesso está restrito à Estrada de Ferro Carajás, que segue até o porto de Itaqui, no Maranhão.
PERCENTUAL DAS FAMÍLIAS ENDIVIDADAS RECUA PELO TERCEIRO MÊS SEGUIDO
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revela que o percentual de famílias com dívidas alcançou 58,6% em junho, teve uma queda em relação aos 59,1% de maio. Houve redução também na comparação anual, quando o indicador alcançou 59,4% das famílias. O estudo mostra que a proporção das famílias com dívidas ou contas em atraso também diminuiu este mês, passando de 24,2% para 23,7% do total. Na comparação anual, houve redução de 1,9%. A proporção de famílias que declararam não ter condições de pagar as suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes passou de 9,9% em maio para 9,4% em junho de 2018, apresentando queda também em relação aos 10,1% verificados no mesmo período do ano passado. Para a economista da CNC, Marianne Hanson, a redução do endividamento nos últimos meses reflete um ritmo menor de recuperação do consumo das famílias. “Além disso, há também uma cautela maior na contratação de novos empréstimos e financiamentos”. O cartão de crédito continua sendo o principal tipo de dívida, apontado por 76,3% das famílias entrevistadas. Em seguida, vêm os carnês (15,2%) e, em terceiro lugar, o financiamento de carro (11,2%).
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL
Add Comment