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Parlamento britânico será suspenso após última sessão do dia

Antes do fechamento do Parlamento, a Câmara dos Comuns votará hoje se autoriza Boris Johnson a convocar eleições antecipadas para 15 de outubro

As sessões do Parlamento do Reino Unido serão suspensas na noite desta segunda-feira (9) após o término dos debates do dia, como confirmou a residência oficial de Downing Street.

No mês passado, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, tinha pedido permissão à rainha Elizabeth II para suspender as sessões parlamentares até o próximo dia 14 de outubro, quando apresentará um novo programa do governo.

Antes do fechamento do Parlamento, a Câmara dos Comuns votará hoje se autoriza Johnson a convocar eleições gerais antecipadas para o próximo dia 15 de outubro, dias antes da data do Brexit – saída do Reino Unido da União Europeia (UE) -, marcada para o dia 31 daquele mês.

Os principais partidos da oposição, entre eles o Trabalhista e o Liberal Democratas, já anteciparam que votarão contra ou se absterão na votação de hoje na câmara, que deve dar sinal verde por se tratar de uma antecipação eleitoral.

Na semana passada, Johnson também tentou, sem sucesso, que os deputados autorizassem esta convocação para eleições.

Por ocasião da suspensão do Parlamento, os partidos da oposição e 21 deputados conservadores “rebeldes” conseguiram, na semana passada, assumir o controle da agenda parlamentar e tramitaram um projeto de lei que obriga Johnson a pedir uma prorrogação do Brexit se não houver um acordo antes do dia 31 de outubro.

Este projeto, aprovado pelas duas câmaras do Parlamento de Westminster, receberá hoje a sanção da rainha Elizabeth II.

Nesse sentido, um porta-voz de Downing Street, escritório oficial do premier britânico, afirmou hoje que o governo cumprirá a lei, mas enfatizou que Johnson não pedirá o adiamento da saída do Reino Unido do bloco europeu.

“O primeiro-ministro não vai pedir uma extensão. Se os deputados quiserem resolver isso, há uma maneira fácil: vote hoje em uma eleição e deixe o povo decidir”, acrescentou o porta-voz.

A crise do Brexit se aprofundou pelo confronto entre o Governo, partidário de uma saída da UE com ou sem acordo no dia 31 de outubro, e a oposição, crítica à decisão de Johnson de suspender o Parlamento e inquieta pelas consequências econômicas de uma retirada não negociada do bloco europeu.

 

FONTE: EFE

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Marcio Martins martins

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