PARA PENSAR
O que esperar do futuro de um país que prestigia o vagabundo, o ladrão e o malandro, enquanto pune com impostos escorchantes a quem trabalha e produz?
FALTOU COMEMORAR
Ontem, em São Paulo, foi comemorado o Dia da Pizza. Mas, pensando bem, esse Dia da Pizza mereceu uma comemoração aqui mesmo, em Porto Velho. A capital rondoniense deve liderar todas as outras comunidades do estado em número de pizzaiolos. Afinal, quase todas as denúncias de malfeitos contra prefeitos, vereadores, governadores e outros políticos rondonienses sempre terminam em pizza. Basta lembrar casos investigados por operações policiais estrepitosas, como foi a “Dominó”, que chegaram a figurões como o ex-deputado Carlão de Oliveira, até hoje flanando por ai, como um exemplo de que tudo acaba mesmo em pizza.
FORNO FRIO
E veja também os “escândalos” descobertos na fase em que a prefeitura esteve (é muito azar da cidade) nas mãos do PT. O que ficou? Apenas os monumentais elefantes brancos; o vergonhoso sumidouro de dinheiro público na avenida José Cahula (até hoje inacabada e alvo de muitas “reformas” inexplicáveis), a falência do transporte coletivo, a vergonhosa lambança na praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, etc, etc.
Passados esses anos todos, depois que o Ali Babá petista ficou uns dias na cadeia, nada aconteceu. Aliás, nos casos com o DNA do malfadado prefeito nem o forno foi ligado. Parece que o prato predileto daqueles que deveriam colocar na cadeia quem causou imensos prejuízos aos cofres da cidade é mesmo a pizza.
TÁ DIFÍCIL
A crise é cada vez mais crônica. É sentida com força no segmento da saúde pública. Para se ter uma ideia, se fizermos uma média, o aumento nas faixas da tabela SUS de 1994 para cá é de 93%. No mesmo período, o INPC acumulado é de 412%. A luz aumentou mais de 950%. O transporte coletivo, 1.120%. Assim não dá, dizem os administradores de clínicas e hospitais que atendem pelo SUS.
BOA PROPOSTA
Diante das constantes denúncias de abuso do poder de polícia exercido principalmente contra pobres, pretos, vítimas de mortes, desparecimentos e até torturas em ações da polícia, o SDD entra com ação no STF, em uma arguição de descumprimento de preceito fundamental, pedindo que se acabe com o crime de desacato, previsto no CPB. Na opinião de dirigentes desse partido não cabe mais esse tipo de lei numa democracia.
É DO BARALHO
Já temos dia dos pais, das mães, das vovós, do zelador, do humorista, do orgulho gay, dos evangélicos, dos animais, da parteira tradicional e do macarrão. Agora, em Brasília, o paulista Jorge Mudalen (DEM) quer criar o Dia do Anão. E o gaúcho Danrley, ex-goleiro, o Dia do Vinho Brasileiro. Tomara que essas propostas não inspirem os políticos rondonienses.
PIOR DO MUNDO
Dados da Organização para a Cooperação Desenvolvimento Econômico (OCDE) reforça o que a gente já sabia: os salários dos professores brasileiros são muito baixos. É o segundo pior salário do mundo, só perdendo para a Indonésia: são cerca de US$ 7 mil por ano por aqui contra US$ 1.560 por lá. Nesse cenário, certamente há um grande mistério para a categoria, em Rondônia, poupar o governo de novas dores de cabeça com movimentos reivindicatórios.
MAIS DOLOROSO
Aqui, para piorar, nossos professores têm de encarar a dura realidade para todos que recebem salários (e não estipêndios), que é o poder de compra cada vez mais reduzido do nosso dinheiro. Tudo muito caro! Energia, moradia, veículos, combustível, bem acima dos demais países. E isso sim, é terrível! Sem falar no desprestígio social em que nossos ilustres professores foram jogados pelos últimos governantes; tão incompetentes e sem compromisso com esta causa.
No Brasil a renda per capta gira em torno de US$ 11 mil dólares. Concluímos, portanto que nossos professores, sequer recebem para ficar na média da renda nacional. Precisariam de um acréscimo de 50% para alcançar este patamar.
TRISTEZA
É muito triste tomar conhecimento através da mídia independente que o cidadão-contribuinte-eleitor continua pagando pelos desvios de conduta do governo do estado, como acontece nesse caso em que Miriam Spreafico, depois de ser apeada da posição de secretária de Justiça (logo de Justiça) do governo Confúcio, em virtude da acusação do suposto recebimento de propinas, foi alojada na folha de pagamentos da Caerd (a estatal envolta numa crise financeira de longos anos) com um salário de quase 10 mil reais.
Essa é apenas mais uma gritante evidência de que continuam existindo falhas graves na gestão de Confúcio, uma praxe que contamina a própria governabilidade rondoniense.
E QUEM PAGA SOMOS NÓS
É sempre a mesma coisa e nós, que pagamos impostos, não temos como escapar. Enquanto todos nós sofremos redução de renda, com milhares perdendo emprego, não faz sentido o governo cobrar sacrifícios e não os fazer. Precisa haver um controle rígido sobre viagens, diárias e cartões corporativos. Dilma precisa apertar a Casa Civil para baixar alguma norma que restrinja essa farra com o dinheiro público. A farra com diárias, até maio desse ano chegou ao astronômico valor de R$ 218 milhões. E não pensem que essa farra só se dá no governo federal. Aqui em Rondônia, segundo consta, a farra com diárias é de assustar qualquer pessoa de bom senso.
AVENIDA BLOQUEADA
Para rechaçar as ações do prefeito Mauro Nazif que provocam o desmonte do setor de transporte coletivo urbano de Porto Velho, motoristas, cobradores e mototaxistas bloquearam durante varias horas de ontem o trânsito na avenida Sete de Setembro. A ação travou o tráfego de veículos em boa parte das vias centrais.
O movimento serviu como uma prova incontestável de que o prefeito não terá trégua na sua decisão de entregar o transporte coletivo da cidade para a exploração de uma única empresa, contratada por emergencialmente, sobre a qual a população praticamente não sabe nada. Nem a concentração dos integrantes do movimento em frente à Semtran fez o prefeito Mauro Nazif abandonar sua postura de total silêncio.
EMPREGOS ELIMINADOS
O Polo Industrial de Manaus duas rodas, onde está concentrada quase toda a produção nacional de motocicletas, já eliminou 1.306 vagas neste ano até maio, divulgou a Abraciclo. De acordo com a entidade, o polo encerrou maio com 16.622 trabalhadores, número inferior aos 17.928 funcionários que tinha no fim do ano passado.
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