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Novo decreto do governo mantêm paralisação das atividades econômicas – Por Sílvio Persivo

Um homem muito santo disse isto! “A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do caminho. (…) Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho… Você que aí ficou, siga em frente…” (Santo Agostinho).

NOVO DECRETO DO GOVERNO MANTÉM PARALISAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS

Foi recebida com muito alívio, por parte dos beneficiados, o  novo decreto do Governo de Rondônia que manteve a quarentena na maioria das atividades comerciais e determina que empresários e colaboradores sigam rigorosamente as medidas de proteção referentes ao coronavírus.  A intenção é manter a economia ativa sem colocar em risco à saúde. Na verdade, apesar do governador de Rondônia, Marcos Rocha, ter anunciado uma maior flexibilização de atividades no estado, isto quase não aconteceu. Parece que  Rocha recuou depois d pedido de Liminar do MP pedindo prorrogação da quarentena. O pedido do MP foi negado pela Justiça, mas, ele parece ter amenizado o que poderia dar uma maior efetividade à liberação do comércio, principalmente a abertura dos micros e pequenos e negócios com até 5 (cinco) empregados. Tudo ficou quase como antes, pois, a nova medida manteve a proibição do funcionamento de cinemas, teatros, bares, clubes, academias, banhos/balneários, casas de shows e boates, atividades e serviços privados não essenciais, funcionamento de galerias de lojas e comércios e shopping centers. O grande benefício foi permitir que as prefeituras editem seus decretos de acordo com o grau de problemas de cada município, desde que respeitadas as regras da Organização Mundial de Saúde-OMS. A volta das atividades comerciais tem sido, reiteradamente, solicitada pelas entidades do setor produtivo face às pressões dos empresários que, sem faturamento, estão vendo suas empresas falindo e tendo que desempregar muitas pessoas. A situação, por exemplo, entre os donos de bares e restaurantes é desesperadora. Muitas empresas não terão como retornar a atividade depois da crise. 

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA É A FAVOR DE MAIOR ABERTURA DO COMÉRCIO COM PRECAUÇÕES E MAPEAMENTO DOS INFECTADOS 

O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Laerte Gomes, defendeu a reabertura da maioria das atividades no comércio em Rondônia, por causa do desemprego e a falta de recursos financeiros para atender as necessidades básicas. Sua defesa, porém, não é extensiva, pois, entende ser necessário a proibição para alguns serviços, mas, desde que o Governo crie compensações para os trabalhadores autônomos desses setores. O parlamentar também defendeu que as aulas permaneçam suspensas. Para o deputado, o comércio precisará cumprir normas sanitárias como a limpeza de equipamentos; disponibilidade de insumos, como álcool em gel 70%, luvas, máscaras e demais ferramentas recomendadas par assegurar um ambiente adequado para assepsia. O presidente da Assembleia Legislativa recomendou testes em massa da população e o mapeamento das vítimas do coronavírus, para mantê-los em isolamento social, e permitir as pessoas sadias que retomem suas atividades normais, evitando a disseminação da doença e garantindo a economia.

AMAZONAS VENDE MAIS VEÍCULOS EM MARÇO APESAR DA CRISE DO CORONAVÍRUS

Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a partir dos  emplacamentos do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), no Amazonas foram vendidos, em março, 4.013 veículos, 10,34% superior ao de fevereiro (3.637). Foi positivo também na comparação com o mesmo mês do ano anterior (3.958), mas o acréscimo foi de apenas 1,39%. No trimestre, o setor subiu 8,67%, com 12.139 (2020) contra 11.171 (2019) veículos. Os dados levam em conta todos os tipos e veículos: automóveis convencionais, comerciais leves, caminhões, ônibus e motos. O comportamento do Amazonas contrasta com as vendas no território nacional, que derraparam em todas as comparações. As 249.158 unidades vendidas, no país, no terceiro mês de 2020 representam uma queda de 15,02%, quando comparada a fevereiro de 2020 (293.211) e de 0,92% no confronto com março de 2019 (305.510). No acumulado (840.800), o decréscimo foi de 7,06% frente ao mesmo período de 2019 (904.698).

CAI EM 21,1% A PRODUÇÃO DE VEÍCULOS 

A produção de veículos leves e pesados no último mês caiu 21,1% em relação a março de 2019. Os dados são da Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no Brasil, que aponta, entre fevereiro e março, uma queda é de 7%; no acumulado do ano, a retração chega a 16%. As fábricas distribuídas por 10 estados e 40 cidades estão paradas há duas semanas e a previsão de reativar as linhas de montagem são de que isto ainda não ocorra em abril. Algumas montadoras já anunciaram a prorrogação das férias coletivas forçadas. A Mercedes prevê o retorno para o dia 4 de maio, a depender da situação do país. A Volkswagen também confirmou que não haverá produção no mês de abril. Os emplacamentos caíram 21,8% na comparação entre os meses de março de 2019 e de 2020. Espera-se uma queda superior a 80% nas vendas em abril.  Há 266,6 mil veículos em estoque. Seria o suficiente para 48 dias de vendas, mas a Anfavea calcula que este volume vai atender a demanda dos meses de abril e maio. O número de empregos diretos nas montadoras caiu 0,2% entre fevereiro e março. Hoje, há 125,7 mil funcionários nas fábricas. A Anfavea também não vai rever as projeções para esta ano, por enquanto, mas, certamente o fará quando recomeçarem a produzir. Em janeiro, a entidade havia projetado para 2020 um crescimento de 9,4% nas vendas e de 7,3% na produção de veículos leves e pesados.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

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