FILOSOFANDO
“Se não puder contar como fez, não faça.” IMMANUEL KANT (1724/1804), foi um filosofo prussiano. A “Crítica da Razão Pura”, obra de sua autoria, é um dos livros mais importantes e influentes da moderna filosofia. O seu edifício da filosofia crítica foi completado com a Crítica da Razão Prática, que lidava com a moralidade de forma similar ao modo como a primeira crítica lidava com o conhecimento; e a Crítica do Julgamento, que lidava com os vários usos dos nossos poderes mentais.
MAIS CUIDADO
O prefeito Hildon Chaves não continuar sendo vítima de arapucas montadas pela incompetência de quem está diretamente ligado ao seu gabinete. Nesse momento o novo prefeito de Porto Velho pode até ser beneficiado pela sua reconhecida falta de experiência e traquejo no mundo político, mas nem assim pode permitir-se manter o cerco que acaba colocando-o numa camisa de força nesse início de gestão de forma rotineira.
Para quem passou maior parte da campanha revelando que a gestão pública municipal sofreu nos últimos anos de surtos epidêmicos de corrupção por todos os lados, certamente pega mal nomear para qualquer cargo público um sujeito condenado à prisão por formação de quadrilha e estelionato, como Anderson Luiz Pinheiro Chaves, pego na Operação Camaleão.
APADRINHADOS
Acredita-se que esses eventos que colocam o prefeito numa situação desconfortável não são de todo resolvidos com a simples exoneração, com a retirada da maçã podre do cesto.
A população – em sua maioria – sabe que Hildon Chaves não deve apadrinhar ninguém com ficha suja, suspeito de ligação com o crime organizado ou atos de corrupção com cargos públicos.
Pelo apurado, o prefeito nunca ouviu falar de Anderson Luiz. Então foi, de novo, vítima da falta de profissionalismo de seu gabinete que não filtrou convenientemente a ficha desse sujeito que acabou nomeado indevidamente.
IMPERDOÁVEL
Esse tipo de erro, de falta de vigilância por quem está ocupando a chefia do gabinete, é imperdoável e não pode se tornar corriqueiro, pois – não há como negar – provoca um desgaste ao prefeito que se elegeu explicando que a corrupção começa como qualquer mau uso do dinheiro público ou com as simples práticas do compadrio na distribuição dos cargos públicos.
CIVILIZAÇÃO OU BARBARIE
Até que para quem está na idade sexagenária como o colunista, vivendo a fase em que se tem mais passado do que futuro é difícil ser otimista em relação ao futuro do mundo. Insisto, no entanto não ser um pessimista desvairado.
Por puro realismo não tenho o entusiasmo infantil daqueles que imaginam que o mundo está melhor pelo fato de estar liberado o uso sem limites do modismo dos “piercings”, das tatuagens, da união homossexual, do lesbianismo como algo natural, dos direitos humanos para bandidos irrecuperáveis…
Não acredito que essas coisas fazem o mundo caminhar para um futuro “civilizado”. Afinal o estado e a sociedade se mostram incapazes de lidar com a infernal realidade de nossas ruas, de nossas cidades cada vez mais violentas e assassinas.
RACIONALIDADE
Nunca um prefeito rondoniense sofreu uma marcação tão cerrada (em início de gestão) dos “porta-vozes” da derrota, nas redes sociais, como acontece agora com o Hildon Chaves.
São ataques gratuitos e sem racionalidade. Tentaram colocar na conta do novo prefeito até as alagações urbanas (inclusive de ruas da área central) nesse período de chuvas.
Também desmentiram as afirmações do ex-prefeito Nazif que na campanha garantiu ter feito obras para “acabar com as inundações” de ruas em Porto Velho. A realidade mostrou que tudo não passou de mentira…
SUSPEITOS DO PASSADO
Nem a Turma do Quibe e muito menos seus antecessores resolveram os problemas da falta de galerias para o escoamento das águas pluviais. Tudo até hoje foi uma grande mentira, uma sucessiva realização de ações equivocadas e inócuas, feitas apenas para atender aquele manjado segmento de empreiteiras amigas. É bom lembrar que a grande maioria dos porta-vozes dos derrotados, como se sabe, fizerem vistas grossas aos desmandos, pois estiveram a soldo das gestões criminosas.
TRAVAMENTO
Os ataques contra Hildon nesse início de gestão tem um objetivo traçado pela classe política desmoralizada com o resultado das urnas: travar, travar e travar a administração do novo prefeito que tem alto respaldo popular e pode acabar gostando dessa primeira experiência na vida pública a ponto de decidir se converter num político de fato.
Gente que no passado desempenhou cargo eletivo e acabou sendo reprovado nas urnas reza para Hildon não fazer um bom governo. A forma perseguidora adotada por esses “homúnculos” da política local é criar constrangimentos ao novo prefeito, superdimensionando os desacertos (comuns no início da gestão) e imaginando que assim o prefeito vá perder o foco dos compromissos defendidos na hora que pediu votos.
DILAPIDAÇÃO
Os opositores (??) do momento não estão gostando do estilo completamente diferente de seu antecessor no cargo, marcado pela paralisia. Hildon não fica preso ao gabinete e não foge ao contato popular. Usa de cautela para reduzir gastos e enxugar a máquina o máximo possível. Como alguém que sabe que a prefeitura de Porto Velho sofreu um contumaz processo de dilapidação pelas gestões anteriores, Hildon repete sempre que agora é consolidar um novo ciclo administrativo que ultrapasse os quatro anos do mandato para fazer de Porto Velho uma cidade com desenvolvimento consolidado pelas próximas décadas.
A POSSE
O fim do recesso parlamentar vai acontecer no dia 14 do próximo mês. Vale dizer que as atividades plenas da Assembleia Legislativa começam no dia 15. Contudo, na próxima semana, no primeiro dia de fevereiro, deve acontecer a posse da mesa diretora para o último biênio da atual legislatura. Com pequenas modificações em sua composição atual, a nova mesa será empossada mantendo Maurão de Carvalho como presidente da Casa.
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