Condicionar a expansão do Bolsa Família e a conversão do programa no Auxílio Brasil à aprovação da reforma do imposto de renda, como faz a equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro, “não me parece razoável”, disse o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
“Não me parece razoável discutirmos um novo modelo de imposto de renda no Brasil a pretexto de que essa é a condição sine qua non, única, para se ter um Bolsa família”, disse ele durante um evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
“Não dá para ter essa discussão. O Bolsa Família é fundamental, talvez é tudo que nos une aqui como propósito imediato, mas nós temos que ter criatividade de saber que há arrecadação muito elevada no Brasil hoje, temos fontes de recursos para isso, temos outras medidas capazes de fazer valer como fonte de custeio do programa do Bolsa Família”, acrescentou.
“Não podemos colocar no colo do Congresso Nacional aprovar projeto estruturante como condição para algum programa social que é o que tem mais apelo popular, mais apelo eleitoral, inclusive. Essa discussão aqui não calha. Temos que ter discussão técnica, responsável, em relação ao modelo tributário, e encontrar caminhos para poder sustentar o Bolsa Família”, afirmou.
FONTE: AGÊNCIA CMA COM MONITOR DO MERCADO
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