Única ministra mulher da Corte falou sobre a luta pela igualdade de gênero
A ministra Cármen Lúcia, única representante feminina entre os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou em seu discurso nesta quinta-feira (7), durante homenagem ao Dia da Mulher, a longa história de silenciamento enfrentada pelas mulheres.
“Dizem que nós fomos silenciosas historicamente. Mentira. Nós fomos silenciadas, mas sempre continuamos falando, embora muitas vezes não sendo ouvida”, afirmou a ministra.
Durante a sessão especial, o STF está analisando processos relacionados aos direitos das mulheres, incluindo uma ação que questiona o uso de estratégias de desqualificação e culpabilização das vítimas de crimes sexuais nos tribunais.
Além disso, a ministra enfatizou a importância da promoção da paz, especialmente nos lares brasileiros, diante das alarmantes estatísticas de feminicídio do ano anterior, com 1.700 casos registrados em todo o país, além de 988 tentativas.
“Num país que assassina mulheres, num país em que as crianças são também assassinadas até mesmo no espaço doméstico, é preciso se dizer que este país precisa muito que nós todos comecemos a pensar sob o prisma da promoção da paz e não apenas do combate à violência.”
Cármen Lúcia ressaltou ainda as desigualdades enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho e nas instituições públicas, incluindo o próprio Judiciário.
“Dizem que nós fomos silenciosas historicamente. Mentira. Nós fomos silenciadas, mas sempre continuamos falando, embora muitas vezes não sendo ouvida”, afirmou a ministra.
Durante a sessão especial, o STF está analisando processos relacionados aos direitos das mulheres, incluindo uma ação que questiona o uso de estratégias de desqualificação e culpabilização das vítimas de crimes sexuais nos tribunais.
Além disso, a ministra enfatizou a importância da promoção da paz, especialmente nos lares brasileiros, diante das alarmantes estatísticas de feminicídio do ano anterior, com 1.700 casos registrados em todo o país, além de 988 tentativas.
“Num país que assassina mulheres, num país em que as crianças são também assassinadas até mesmo no espaço doméstico, é preciso se dizer que este país precisa muito que nós todos comecemos a pensar sob o prisma da promoção da paz e não apenas do combate à violência.”
Cármen Lúcia ressaltou ainda as desigualdades enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho e nas instituições públicas, incluindo o próprio Judiciário.
FONTE: R7.COM
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