Mundo

Meninas cristãs sequestradas na Nigéria são libertadas

Conhecidas como “meninas de Chibok”, as jovens foram resgatadas enquanto buscavam água

O Exército da Nigéria confirmou o resgate de 14 meninas cristãs do grupo de 276 jovens raptadas em 2014 pelo grupo extremista islâmico Boko Haram. As meninas haviam sido sequestradas na região de Chibok, nordeste do país africano. As autoridade locais divulgaram os nomes das meninas resgatadas; elas foram encontradas no dia 21 de abril, enquanto buscavam água nas proximidades da Floresta de Sambisa, não muito distante de Chibok.

As meninas cristãs sequestradas eram obrigadas a casamentos forçados com militares do Boko Haram, considerado o grupo terrorista mais mortal do mundo. Elas contaram à imprensa local que, se o marido islâmico morria — geralmente em conflito —, as meninas tinham de aceitar ser entregues para outros militares. Algumas revelaram que foram forçadas a se casar com até três islâmicos.

Os pais de algumas das vítimas do sequestro de Chibok, em 2014, lamentam suas perdas. Imagem | Wikimedia Commons

A prática do casamento forçado

Várias jovens engravidaram durante o cativeiro; não era incomum as meninas sequestradas darem à luz três ou quatro vezes. Em entrevista ao jornal Daily Trust, uma jovem disse: “Shekau [o último líder do Boko Haram] era quem realizava os casamentos. Meu primeiro marido deixou o grupo. Shekau disse que o casamento acabou por meu primeiro marido ter escolhido ser infiel”. As vítimas estão sob os cuidados do governo da Nigéria.

Meninas de Chibok

O sequestro das meninas de Chibok teve repercussão mundial. Na madrugada do dia 15 de abril de 2014, 276 alunas cristãs da Escola Secundária de Meninas do Governo, na cidade de Chibok, foram sequestradas pelo grupo terrorista islâmico Boko Haram. As meninas tinham entre 16 e 18 anos. Elas foram submetidas a muitos abusos e humilhações. Cerca de cem meninas — hoje adultas — ainda estão desaparecidas.

Mas a libertação das 14 vítimas do sequestro levantou uma onda de entusiasmo. Um porta-voz da ONG Portas Abertas na África disse: “Recebemos essa excelente notícia com grande alegria. Os pais dessas meninas estão esperando o retorno das filhas para casa há nove anos. Ore para que elas recebam o cuidado médico e a assistência de que precisam agora”. Ataques como o de Chibok têm como objetivo principal destruir as comunidades cristãs que se opõem à violência da lei islâmica.

FONTE: REVISTA OESTE

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Gomes

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