FILOSOFANDO
“O ativismo judicial é sempre perigoso, especialmente quando membros do Judiciário não resistem a inventar regras legais criando tipos penais sem a existência de lei que os defina e dotando o país de um cerco de limbo jurídico. No Brasil somos todos desiguais perante a Lei”. Gessi Taborda, jornalista aposentado.
EDITORIALZIM
Alguém perguntou-me se sou favorável à participação de Hildon Chaves no pleito de 2020 buscando um novo mandato como prefeito de Porto Velho. Certamente essa é uma decisão do prefeito. Não acredito ter nenhuma influência sobre isso. Mas como jornalista acompanho por cerca de 36 anos as turbulências políticas de Rondônia e sua capital. Vi muitos prefeitos caírem e não se reerguerem empurrados pela insatisfação popular com a política social ineficiente e falta de políticas econômicas para a consolidação do desenvolvimento sustentável. Praticamente nenhum dos prefeitos antecessores a Hildon Chaves se converteram em gestores surpreendentes. Poucos ex-prefeitos exerceram o Poder com o sentido de servir ao povo, poucos usaram esse poder para o bem da maioria do povo. É o que coloca no limbo da história do município a maioria daqueles que foram prefeitos da cidade.
Alguns dos nomes lembrados na galeria de fotos de ex-prefeitos da cidade (no segundo piso da prefeitura) usaram o poder para o mal, para o proveito próprio ou de amigos de seu clã; para o egoísmo ou a corrupção.
Graças aos prefeitos do passado que deixaram de lado o compromisso de usar o Poder para o bem, a capital rondoniense, com mais de um século de existência, não tem até os dias de hoje um sistema de saneamento básico universal, aliás praticamente não tem esgotos. Não conseguiu concretizar um sistema digno para o transporte coletivo urbano. Assim era a prática dos governantes anteriores que, por isso mesmo, não deixaram saudades entre a população.
Penso que um grande diferencial entre o prefeito atual e seus antecessores é fazer uma gestão mostrando que o Poder também pode ser usado para o bem. Em praticamente dois anos de gestão o prefeito tem demonstrado ter um compromisso sincero com a transparência. Hildon não imaginou o tamanho do rombo encontrado ao assumir a prefeitura. Nem a falência real das contas públicas levou-o a perder o ponto de vista de fazer uma administração capaz de recuperar compromissos perdidos a décadas, sem deixar de lado o objetivo honesto que pregou em sua primeira campanha eleitoral.
Se comparado aos antecessores dos últimos 20 anos, Hildon está surpreendendo ao mostrar-se um verdadeiro realizador, quebrando o paradigma que motivava o nojo da população portovelhense pela política.
Imagino que Hildon Chaves terminará esse terceiro ano de sua gestão consciente de que as grandes mudanças defendidas na primeira campanha não podem ser feitas de uma só vez, nem abruptamente, atropelando rotinas e instituições. Daí a justificativa de um novo mandato.
Para concretizar todos os objetivos de sua primeira conquista eleitoral, Hildon terá de continuar aplicando a ciência da oportunidade, do tempo e dos modos. O prefeito deve estar convencido da necessidade de um novo mandato, onde terá mais traquejo em congregar e somar esforços para fazer da capital rondoniense não apenas um orgulho do estado e sim do Brasil.
É claro que – e não poderia ser diferente – que o prefeito Chaves não deixa de ser alvo dos ataques da “oposição” mesmo quando seu desempenho se mostra cada vez maior em pesquisas de avaliação.
Ele não deve dar importância excessiva a essas reclamações cotidianas, repetitivas, que não perdoam nada e parecem mais uma fúria, obsessão doentia de superdimensionar a menor deficiência e omitir qualquer mérito. No fundo, as reclamações que tantos verbalizam são apenas pretextos dos que perderam o poder, que usavam tão mal, o poder das mamatas, dos privilégios, dos superfaturamentos, dos enriquecimentos ilícitos, da corrupção. Por isso compreendo a vontade e o direito de Hildon disputar a reeleição.
SOBREVIVÊNCIA
Menos da metade das empresas abertas no Brasil na última década sobreviveram por mais de cinco anos.
TAXA ZERO
O governo está reduzindo a zero as alíquotas de importação de quase 500 bens de capital e 34 bens de informática e telecomunicações. Com isso, as empresas brasileiras ganham condições de renovar equipamentos e reduzir custos, tornando-se mais competitivas. Esta política vem sendo executada discretamente desde o início do Governo Bolsonaro: 2.300 produtos foram liberados de impostos de importação, incluindo remédios para Aids e câncer, máquinas para produzir medicamentos, equipamentos médicos para exames e cirurgias, máquinas pesadas para construção e robôs industriais.
NOVO PARTIDO
Bolsonaro quer construir um novo partido em tempo recorde. Em Porto Velho já tem uma articulação trabalhando nesse sentido. Um dos líderes do movimento de função é o jornalista Gomes Oliveira, do site Folha Rondoniense. Bolsonaro quer que o Aliança para o Brasil esteja definitivamente fundado e registrado na Justiça Eleitoral até março. Só assim poderá apresentar candidaturas à disputa municipal do novo ano.
DESAFIO
É difícil: o PSD, comandado por Gilberto Kassab, que conhece o mecanismo da política, e com a ajuda de um mestre do assunto, Guilherme Afif, levou o dobro do tempo. O prazo é o principal problema da nova legenda. Dinheiro é o problema seguinte: as verbas são distribuídas segundo a bancada federal, e o novo partido não tem bancada.
SARAMPO
Porto Velho não registrou nem um caso de sarampo neste final de ano. Mesmo assim o município desenvolve agora uma campanha de vacinação contra a doença com foco em adultos de 20 a 29 anos de idade. A imunização para esse grupo termina em 30 de novembro, sábado, em todas as unidades de saúde da prefeitura, incluindo as rurais. A vacina é a melhor forma de prevenção contra a doença.
MILIONÁRIO
No topo da lista dos homens mais ricos do mundo está Bill Gates, com patrimônio avaliado em US$ 110 bilhões. O dono da Microsoft ultrapassou o dono da Amazon devido a um contrato bilionário com o Pentágono.
FERIADOS
O varejo nacional deve perder R$ 11,8 bilhões em 2020 por causa de feriados. Essa é a estimativa de entidades representativas do setor. Esse montante é 53% maior do que os R$ 7,6 bilhões estimados em 2019. O ‘prejuízo’ será maior pelo fato de ter mais feriados aos fins de semana e mais pontes de emendas. Neste ano, foram sete dias de feriados; em 2020, serão 11.
PRETEXTOS
Mais uma vez um desses sites caça níqueis postou com estardalhaço a reação de uns vereadores incapazes de aceitar o crescimento da aprovação popular do prefeito da capital, ocupados em uma articulação para propor o impeachment do prefeito. O pretexto é dos mais pueris, relacionados à viagem do alcaide à Coreia, cumprindo uma agenda oficial.
O objetivo dessa mídia é o de sempre: colocar sempre na pauta assuntos que afetem e desgastem a autoridade do governante municipal que vai para seu terceiro ano sem ter, ao contrário dos antecessores, seu nome envolvido em corrupção ou maracutaia.
SIMPATIA
Como para a maioria desses jornalistas o governo municipal lhe agrada, repetem ad nauseam essas pautas eivadas de meias-verdades, quando não de simples mentiras. É claro que esses ataques pouca serventia tem aos desafetos do prefeito pois o eleitorado de Porto Velho está cada vez mais capacitado a discernir entre a farsa do velho boato espalhada pelos arrivistas mamadores das tetas do tesouro ou de antigos membros das quadrilhas que assaltavam os cofres no esquema da publicidade destinada no passado à imprensa domesticada.
FAKE
Essa conversa de afastamento do prefeito não passa de mais um boato lançado por quem está acostumado a contorcer e distorcer em prol da antiga cultura da impunidade. Talvez aí esteja a justificativa para incensar nomes da vereança em franca decadência, apavorados diante da sentença que receberão nas urnas de outubro do ano vindouro.
SALGADA
Ontem ouvi a chiadeira de quem esta na lotérica para fazer um fezinha. Pessoal doido para apostar nas loterias reclamava como nunca dos novos preços. Mega Sena é salgada a 4 reais e 50 centavos a aposta mínima.
SECOU
Muita gente perder muito dinheiro com a extinção do DPVAT pelo governo federal. Escritórios que praticamente viviam desse expediente terão que repensar o que irá fazer. praticamente viviam desse expediente terão que repensar no que irá fazer. O DPVAT nunca foi uma ferramenta confiável ao longo do tempo e muitos políticos tiraram proveito disso. Sem o DPVAT, o SUS deverá ter um aumento enorme de pacientes em hospitais.
AUTOR: GESSI TABORDA – COLUNA EM LINHAS GERAIS – JORNALISTA
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