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Jucer dispensa taxas para abertura de empresas em Rondônia – Por Silvio Persivo

Talvez seja por isto que dói mais. “Sofremos com mais frequência na imaginação do que na realidade” (Sêneca).

FIERO COMPLETOU 37 ANOS DE FUNDAÇÃO

Fundada em 19 de setembro de 1986, a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia-FIERO é a entidade de representação do empresariado industrial estadual e integrante do Sistema Confederativo da Confederação Nacional da Indústria – CNI. Organiza-se sob o nome de Sistema Fiero, em conjunto com as unidades regionais do Serviço Social da Indústria – SESI, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI e do Instituto Euvaldo Lodi – IEL. Portanto, a FIERO, que, institucionalmente, defende a livre iniciativa como forma legítima e democrática de promover o bem comum completou, ontem (19), 37 anos de atividade com um histórico de ações em prol da indústria e do desenvolvimento de Rondônia. Não se pode deixar de citar entre suas grandes bandeiras a luta pela Saída para o Pacifico, com a criação de uma rota rodoviária para o Peru e  acesso aos portos do Pacífico, como o apoio à implantação das usinas Santo Antônio e Jirau, construídas no rio Madeira, bem como, recentemente, o apoio as pontes do Madeira, incluindo a recém anunciada construção da ponte binacional que ligará Rondônia à Bolívia. Dirigida, no atual mandato, pelo presidente Marcelo Thomé tem, de acordo com os novos rumos da indústria, tido um olhar mais voltado para o meio ambiente, para a melhoria do ambiente de negócios, expansão dos investimentos e para uma produção industrial mais tecnificada, além de buscar preparar as pessoas e as empresas para enfrentar os desafios atuais e promover a geração de emprego e renda para a população rondoniense. Sem dúvida, teve e terá uma grande participação no desenvolvimento de nosso Estado.

DISPENSA DE TAXAS PARA ABERTURA DE EMPRESAS

Desde segunda-feira (18/09), a Junta Comercial do Estado de Rondônia-JUCER, em parceria com a Secretaria de Estadual do Desenvolvimento Econômico-SEDEC, iniciou um novo período de dispensa de taxas de registro de abertura de microempresas e empresas de pequeno porte. O encerramento da dispensa de taxa deve ocorrer até o dia 22/09/2023 dependendo do volume de aberturas de ME ou EPP no período e em função dos recursos disponíveis para o incentivo.

CAMPANHA A FAVOR DO PARCELADO SEM JUROS

A campanha (intitulada “Vai nos dar a mão, ministro?”) parte de um movimento da Abrasel e que ganhou força com a adesão da Abad (atacadistas), da Afrac (empresas de automação) e CNDL (dirigentes lojistas). No anúncio, as entidades destacam a importância do parcelado sem juros para milhões de empresas de varejo e de serviços. Eles pedem ao governo federal para não mexer no parcelado sem juros, que é a modalidade de pagamento preferida dos brasileiros, e dá acesso a bens e serviços a quem não teria como outra maneira de pagar. Segundo avisam retirar a competitividade do parcelado sem juros vai afetar não somente os cidadãos, mas também toda uma enorme cadeia de pequenas empresas, causando um imenso impacto na nossa economia. Também elogiam o esforço do governo para limpar o nome dos consumidores, por meio do programa Desenrola Brasil. Segundo elas, isto ajuda o país a crescer e estimula o surgimento de novos negócios.

QUEDA DA ATIVIDADE ECONÔMICA EM JULHO FOI DE 0,3%

Segundo o Monitor do PIB-FGV, houve uma queda de 0,3% na atividade econômica em julho em comparação com junho, considerando-se o ajuste sazonal. Na comparação interanual a economia cresceu 1,8% em julho e 2,7% no trimestre móvel findo em julho. Para Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, “A retração de 0,3% da economia brasileira em julho é explicada, pela ótica da oferta, por quedas nas três grandes atividades econômicas (agropecuária, indústria e serviços) e, pela ótica da demanda, por recuos no consumo das famílias e na formação bruta de capital fixo. Destaca-se que a retração do consumo das famílias é a primeira após cinco meses consecutivos de crescimento e ocorreu de forma disseminada entre os tipos de consumo. Embora a economia tenha apresentado resiliência do crescimento no primeiro semestre do ano, o resultado de julho, acende alerta sobre a sustentabilidade do mesmo patamar de crescimento no restante de 2023”.

AS BEBIDAS IMPULSIONAM AS EXPORTAÇÕES

Os dados da Balança Comercial Preliminar Parcial de Economia do Governo Federal revelam que o Brasil teve um crescimentodISde 28,9% nas exportações, atingindo US$ 8,77 bilhões em setembro. Já em importações, apresentou uma queda de 18,4%, ou US$ 4,84 bilhões. A balança comercial registrou superávit de US$ 3,94 bilhões, com crescimento de 347,4%, e a corrente de comércio aumentou 6,9%, alcançando US$ 13,61 bilhões. Neste contexto, nos últimos meses, a exportação no ramo de bebidas alcoólicas no Brasil tem mostrado o seu potencial no ramo dos destilados. O país está situado na 25ª posição do ranking de maiores exportadores globais, ocupando 1,4% do mercado mundial de importações. Os dados são da Agência Brasileira De Promoção de Exportações (ApexBrasil). Cachaça, vinhos e espumantes brasilerios têm conquistado outros mercados por meio de suas próprias características. A cerveja vem sendo o mais o mais bem sucedido no ramo. Para se ter uma ideia, o setor chegou a exportar até R$ 937 milhões.  Eduardo Ghelere, diretor-executivo da Ghelere Transportes, acredita que o mercado de bebidas quentes ainda tem espaço para crescimento. “Pensando no mercado de vinhos, os brasileiros consomem menos de três litros por ano per capita (segundo a Ideal Consulting). Este número pode ser várias vezes maior nos próximos anos, pois os argentinos consomem 30 litros, e os portugueses passam de 60 litros”. É preciso acentuar que o ramo das bebidas impulsiona o setor meio do transporte rodoviário de cargas, que nos últimos tempos vem se preparando para a alta na demanda por líquidos. “Ao conseguirem exportar, produtores movem divisas para o país, que normalmente permanecem no Brasil, dado que a garrafa, o rótulo, a rolha, a mão de obra e as embalagens são nacionais. O dinheiro vem de fora e fica no país”, explicou o especialista.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

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