Objetivo é permitir o retorno dos jovens às escolas. País já imunizou, com pelo menos uma dose, 25% de sua população
Israel anunciou neste domingo (24) a inclusão de jovens de 16 a 19 anos na campanha de vacinação contra a covid-19. A medida, conforme o governo local, é um esforço para permitir que os adolescentes possam retornar às escolas e realizar provas aplicadas pelo Ministério da Educação. Os exames influenciam no ingresso às universidades e forças armadas.
Israel, que tem a taxa de distribuição de vacinas mais rápida do mundo, pretende começar a reabrir sua economia no mês que vem.
Com as importações regulares de vacinas da Pfizer, o país aplicou pelo menos uma dose em 25% de sua população de 9 milhões desde 19 de dezembro, diz o Ministério da Saúde.
As vacinas foram inicialmente limitadas a idosos e outras categorias de alto risco, mas agora estão disponíveis para qualquer pessoa com mais de 40 anos ou – com permissão dos pais – aqueles entre 16 e 18 anos.
A inclusão de adolescentes entre 16 e 18 anos tem como objetivo “permitir seu retorno (à escola) e a realização ordenada de exames”, disse a porta-voz do Ministério da Educação.
Israel concede um certificado de matrícula a alunos do ensino médio que passam nos exames aplicados pelo Ministério da Educação.
O “Enem de Israel” tem papel importante na aceitação nas universidades. Os exames também podem afetar a colocação nas forças armadas, onde muitos israelenses cumprem o serviço obrigatório após o ensino médio.
O país está em um lockdown desde 27 de dezembro. A ideia é suspendê-lo até o fim deste mês.
Em relação às escolas, o ministro da Educação, Yoav Galant, disse que é muito cedo para saber se elas serão reabertas em fevereiro.
Hezi Levy, diretor-geral do Ministério da Saúde de Israel, foi questionado em uma entrevista à Rádio do Exército se a vacinação de adolescentes poderia representar riscos imprevistos.
“Esta vacina não é diferente das vacinas contra outras doenças virais … e foi testada com sucesso em relação a efeitos colaterais”, disse. Ele acrescentou que não tinha dúvidas de que, pesando os riscos relativos do coronavírus, era preferível tomar a vacina.
FONTE: R7.COM COM REUTERS
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