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Irã prende suspeitos de envolvimento em envenenamentos de alunas

O objetivo dos criminosos era causar o fechamento das escolas femininas

Majid Mirahmadi, vice-ministro do Interior do Irã, anunciou nesta terça-feira, 7, as primeiras prisões como parte da investigação sobre uma série de envenenamentos que afetaram centenas de alunas durante três meses.

A pasta afirmou num comunicado que os serviços de segurança e inteligência do Irã identificaram e detiveram “várias pessoas” suspeitas de preparar substâncias perigosas, que causaram os envenenamentos nas alunas que residem nas províncias de Khodzestan, Azerbaijão Ocidental, Fars, Kermanshah, Khorasan e Alborz.

Segundo informações divulgadas pelo próprio ministério, três dos suspeitos têm antecedentes criminais. Um dos suspeitos, segundo o Ministério, “levou o veneno para a escola por intermédio do filho” e enviou fotos das alunas após os envenenamentos, para “criar medo nas pessoas e provocar o fechamento das escolas”.

O misterioso caso de envenenamento gerou indignação e apelos às autoridades para tomarem providências. Também despertou preocupação internacional.

Ao todo, “25 províncias e 230 escolas foram afetadas, e mais de 5 mil estudantes foram envenenadas”, disse Mohammad-Hassan Asafari, membro da Comissão Parlamentar de Inquérito, à agência de notícias Isna na segunda-feira 6.

O aiatolá Ali Khamenei, líder máximo do Irã, classificou os envenenamentos como “crimes imperdoáveis” e deu ordens para que os responsáveis ​​sejam processados ​​”sem piedade”.

As alunas envenenadas sentiam náuseas, falta de ar e tonturas, após perceberem odores “desagradáveis”. Algumas foram hospitalizadas.

Alunas foram envenenadas para fechar escolas femininas

Conforme noticiou Oesteno domingo 26, centenas de alunas de escolas femininas na cidade de Qom, no Irã, foram envenenadas nos últimos meses, para provocar o fechamento das instituições. “Descobrimos que certos ‘indivíduos’ queriam que todas as escolas fechassem, em particular as femininas”, declarou Younes Panahi, que atua como um “vice-ministro” da Saúde.

Desde novembro de 2022, a imprensa do país estava noticiando dezenas de casos de envenenamento das meninas por via respiratória. Algumas delas foram hospitalizadas. Em 14 de fevereiro de 2023, os pais das alunas se manifestaram, em frente à prefeitura da cidade, para “exigir explicações” das autoridades.

FONTE: REVISTA OESTE

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Gomes

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