A investigação que envolve o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz pode parar nas mãos do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Jorge Mussi, ainda que temporariamente.
Isso acontecerá se o relator do caso na corte, ministro Felix Fischer, não conseguir retomar seus trabalhos na próxima semana, quando termina o recesso do judiciário. Segundo pessoas próximas a Fischer, a volta do ministro pode atrasar, porque ele se submeteu ontem a uma cirurgia por problemas intestinais. Fischer passa bem, mas ainda está na UTI e a previsão é que possa ter alta no sábado (31).
Caso o relator se licencie, quem assume as questões mais urgentes, inclusive aquelas relativas ao caso Queiroz, é Jorge Mussi. Isso acontece porque ele é o integrante mais antigo da Quinta Turma, a mesma de Fischer.
Com isso, Mussi também teria a prerrogativa de rever decisões do caso, como a decisão do presidente da corte, João Otávio Noronha, de conceder prisão domiciliar a Queiroz e à sua esposa, que estava foragida.
Como informou a coluna, Fischer disse a colegas que, quando retomasse os trabalhos, deveria rever a decisão de Noronha e colocar Queiroz atrás das grades novamente.
FONTE: O GLOBO
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