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Indígenas limpam base abandonada da Funai em Rondônia na esperança que ela seja reativada para evitar invasões

Segundo os indígenas, o território Uru-Eu-Wau-Wau, onde a base está tem sido grande alvo de invasões e desmatamento.

Indígenas da etnia Uru-Eu-Wau-Wau e agentes da Fundação Nacional do Índio (Funai) realizaram um mutirão de limpeza durante esta semana em uma base de fiscalização que está abandonada Rondônia.

(ATUALIZAÇÃO: O g1 errou ao informar que a base onde aconteceu a limpeza ficava dentro do território Karipuna, na verdade a base está localizada na terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau. A informação foi corrigida às 13h32).

A ação de limpeza aconteceu depois que a Associação Jupaú cobrou da Funai a reabertura da unidade. Isso porque, segundo os indígenas, o território Uru-Eu-Wau-Wau, onde a base está tem sido grande alvo de invasões e desmatamento.

“Nós queremos a retomada para coibir a invasão. Queremos que a Funai continue fazendo esse monitoramento do nosso território, para não acabar, porque do jeito que está vai diminuir nosso território”, apontou Djuripe Uru-Eu-Wau-Wau, presidente da associação.

 

Ainda segundo Djuripe, próximo à base da Funai que está desativada, existem cemitérios onde estão enterradas pessoas da comunidade. Uma área que é alvo de invasores.

Não há data para possível reativação do local.

Indígenas e Funai realizaram mutirão de limpeza  — Foto: Associação Jupaú/Reprodução

Há outras bases em situação de abandono em Rondônia. Em 2019 o g1 foi até um posto de fiscalização da Funai dentro da TI Karipuna e encontrou o local totalmente destruído e abandonado (clique aqui e entenda).

Os ataques no posto da Funai começaram no mesmo ano em que o prédio foi inaugurado, com o furto do gerador de energia. A depredação foi denunciada no Ministério Público Federal. Até este ano os suspeitos da ação não foram identificados.

O imóvel, que deveria ajudar a evitar ataques criminosos, foi construído com verba de uma hidrelétrica como ação de compensação ambiental. Entregue em 2016, custou R$ 750 mil, mas quase não foi usado. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) diz que fiscais chegaram a trabalhar nos primeiros meses daquele ano no posto. Mas os recursos secaram e o prédio ficou abandonado.

FONTE: REDE AMAZÔNICA COM G1 RO –  G1.COM /  GLOBO.COM

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