A comissão de impeachment no Senado volta a se reunir nesta quinta-feira (2) para discutir o cronograma de atividades dessa etapa do processo, chamada de instrução. Nessa fase , que dá início à análise do mérito da denúncia, são reunidas todas as provas favoráveis e contrárias ao processo e é quando diligências também podem ser feitas.
Em seguida, a comissão analisará as provas e argumentos da acusação e da defesa e ouvirá as testemunhas de cada lado. Ao final, votará o parecer com a chamada sentença de pronúncia, que decide se a presidente afastada será levada a julgamento ou não.
Haverá ainda a oportunidade para que a acusação reapresente seus argumentos e também para que Dilma Rousseff se defenda pessoalmente ou por meio de advogados. A partir daí, os senadores da comissão decidem se a denúncia contra a petista procede e se ela deve ser levada a julgamento final.
O relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) estima dois meses de coleta de provas e oitivas de testemunhas e prevê o interrogatório da presidente afastada.
Uma proposta de cronograma foi apresentada pelo relator do colegiado, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), na semana passada, mas devido a um pedido de vista feito por senadores contrários ao impeachment de Dilma, que pedem menos pressa na condução do processo. O calendário só será confirmado na reunião da comissão desta quinta.
Anastasia propôs que a votação do parecer ocorra no próximo dia 27 de julho. Segundo o tucano, o plenário da Casa teria condições de votar o relatório da pronúncia até 2 de agosto. Nesta etapa, tanto na comissão quanto no plenário, a votação será mais uma vez por maioria simples, metade mais um dos senadores presentes na sessão.
Fonte: EBC
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