Em Linhas Gerais

Hildon Chaves demonstra nos debates, ser o mais preparado para enfrentar as grandes dificuldades do município- por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

Muitas pessoas são bastante educadas para não falar com a boca cheia, mas não se preocupam em falar bastante com a cabeça oca.Orson Welles(1915/1985), cineasta norte-americano.

 É CAMPEÃO

O Brasil é campeão mundial no uso de agrotóxicos, posto roubado dos Estados Unidos na década passada e ao qual seguimos aferrados com unhas e dentes. A cada brasileiro cabe uma média de 5,2 litros de venenos por ano, o equivalente a duas garrafas e meia de refrigerante, ou a 14 latas de cerveja.Esse é um problema pouco debatido no pela classe política e outras lideranças.

 INAUGURAÇÃO

Porto Velho recebe a primeira unidade da rede China in Box, uma das maiores marcas de culinária chinesa do país, no estado. A rede foi criada por Robinson Shiba. Em Porto Velho, a primeira loja da rede está localizada na Avenida Governador Jorge Teixeira, 1612. O empreendimento abriu novos 23 postos de trabalho.

 FAZENDO O FUTURO

O colunista assistiu parte do debate entre os candidatos promovido pela Federação das Indústrias de Rondônia e suas entidades coligadas, no auditório da Fiero, na noite da terça-feira. Sai dali convicto de que ainda não será dessa vez que a nossa capital terá uma agenda modernizadora na sua gestão.

 DESTAQUES

Mais uma vez destacaram-se três concorrentes na apreciação dos temas colocados pelos dirigentes das entidades representativas do empresariado rondoniense: Hildon Chaves, Leo Moraes e Williames Pimentel, candidatos respectivos do PSDB, PTB e PMDB.

Entre esses três pretendes ao cargo de prefeito, apenas Hildon demonstrou de forma clara a necessidade de profundas mudanças e reformas na gestão municipal de Porto Velho para propiciar um salto para a modernidade em benefício dos moradores de Porto Velho.

 SEM OS AJUSTES

Os outros candidatos preferiram ficar mais uma vez na superfície, sem abordar a verdadeira dimensão da deterioração dos serviços público, da infraestrutura e até intervencionismo excessivo da burocracia municipal que, revelou Hildon, “provocou o atraso na inauguração” da revenda Jeep. Aliás, coube ao candidato dos tucanos responsabilizar a prefeitura pela “asfixia” das iniciativas empresariais, por deixar de promover os ajustes necessários, restaurando a confiança dos agentes econômicos e da sociedade.

 FORA DA ÓRBITA

Hildon não é um nome bem posicionado nas pesquisas de intenção de votos, especialmente as feitas pelo Ibope. É um daqueles candidatos fora da órbita do segundo turno. É debutante na disputa e certamente sofre os reflexos de um marketing ruim e uma assessoria que não levou em conta essas limitações naturais.

Mas na análise do colunista, Hildon é o candidato que demonstrou, nos debates, o maior preparo para enfrentar as grandes dificuldades do município, colocando-o no círculo virtuoso da construção de um futuro condizente com as necessidades da maioria de sua população. Todavia, é bom relembrar que as urnas nem sempre produzem os melhores frutos.

 INCERTO

O eleitor terá diante de si uma perigosa charada para decifrar com o seu voto. Como não entender os riscos de uma cidade quando alguém que se propõe a governa-la não é capaz de ser claro em questões primárias como a de retomar praças, calçadas e outros espaços públicos dominados pelo comércio marginal (especialmente do contrabando e da pirataria) para os cidadãos.

 ESCAPISMO

Quem respondeu sobre esse tipo de questão no tal Debate da Fiero preferiu o escapismo, como se esse não fosse um problema disciplinado por lei em vigor.

Não há segurança para se afirmar que o próximo prefeito portovelhense vai por fim ao tipo de gestão influenciada pelo corporativismo e patrimonialismo, marca visível até hoje de uma cidade incapaz de resolver, por isso, questões como mobilidade urbana, transporte coletivo, limpeza pública, urbanização, etc, etc, etc.

 É DE CANSAR

Nesses debates tudo é praticamente enfadonho pelo fato das afirmações e promessas não se conectarem com a realidade. Cansa ouvir o prefeito Mauro Nazif garantir que nessa sua gestão que termina no final do ano foi dado destaque a obras de infraestrutura.

Mauro faz tudo para tentar convencer os moradores de Porto Velho de que sua gestão virou a página do ciclo de poder petista. Não, não virou. E as declarações de candidatos como Pimentel, Leo Moraes e principalmente Hildon Chaves deixou claro para quem viu o Debate da Fiero que a prefeitura está muito longe de agente do desenvolvimento.

 ESTRAGANDO

Ao permitir a crescente decadência urbana da zona central da cidade, permitindo que os espaços públicos sejam dominados pelo comércio marginal, por aceitar o conceito de legitimidade substitua o da legalidade, as últimas gestões da prefeitura portovelhense acabaram estragando as iniciativas do empreendedorismo legal, especialmente pela insegurança em que vivem todos, lojistas e consumidores que ainda se aventuram a ir ao centro degradado da cidade.

A coluna não pretende fazer uma análise exaustiva, seja de natureza política ou de gestão, dos últimos 12 anos em que a “esquerda” (??) permanece no poder municipal da capital rondoniense.

 MOBILIZAÇÃO

Para este jornalista o mais importante agora para quem mora em Porto Velho é a mobilização capaz de transformar o resultado eleitoral do próximo dia 2 num marco para garantir que a cidade pelo menos tome o rumo certo tanto na política como na economia.

Se a cidade for conduzida novamente pelos mesmo métodos que produziram essa comunidade desamada, com suas praças erodidas, com o segmento do ensino fundamental fracassado, certamente teremos maior recessão, mais desemprego, maior falta de ética, etc, etc, etc.

 CONCLUSÃO ÓBVIA

Leitores da coluna não se surpreenderão com a reafirmação do judiciário de que Roberto Sobrinho continua tão inelegível como no princípio da corrida eleitoral. A coluna em nenhum momento desviou-se desse horizonte informativo, reconhecendo o prejuízo que a permanência do candidato petista certamente provocara no pleito, especial para eleitores menos informados que correm o risco de fazer do seu voto um ato completamente inconsequente. Na verdade o que acontece nessa campanha é o replay registrado quando Expedito Júnior forçou a barra concorrendo ao governo mesmo com a sentença de inelegibilidade. A votação dada ao ex-senador sequer foi contada pelo Tribunal Regional Eleitoral.

 VOTO ÚTIL

A essa altura da campanha, o eleitor ainda indeciso tende a reduzir suas opções às escolhas que considera as mais viáveis para derrotar candidaturas com cara de chapa-branca. É o tal voto útil.

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Gomes Oliveira

1 Comment

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  • Farei um comentário mesmo acreditando que não será publicado, mas ainda assim o farei.
    Concordo com o jornalista Gessi Taborda quando diz que o candidato Hildon é o mais preparado para assumir a Prefeitura de Porto Velho, principalmente por não haver nenhum fato que desabone a conduta dele até o presente momento.
    Já Léo Moraes me deixa muito preocupado caso assuma a Prefeitura de nosso Município, pois se observarmos as postagens dele no face poderemos ver que um dos proprietários de uma rede privada de ensino está nas ruas acompanhando o candidato nas caminhadas inclusive segurando a bandeira do 14. Me preocupa o fato, pois acredito que empresários da rede de ensino privada envolvidos na política não é de graça, e o preço pode significar que a qualidade de ensino na rede pública não vai melhor. Penso que enquanto tivermos empresários da educação e saúde envolvidos na política (patrocinando) estes dois segmentos não serão de qualidade para o publico que necessita destes serviços na rede pública. Empresários visam o lucro para eles.
    Outro fato preocupante é o fato do irmão de Léo Moraes até pouco tempo ser lotado no gabinete do Vereador Jurandir Bengala na Câmara Municipal. Seria isso nepotismo cruzado? E essa denúncia foi encaminhada ao Carlos Caldeira, que simplesmente não deu a mínima, estranho já que o mesmo vive de investigar a vida de políticos e realizar denúncias. Talvez por serem do mesmo partido (PTB) ele perdoou. VOTO 45 Hildon Chaves

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